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Papéis Inesperados

Escritos inéditos

de Julio Cortázar; Tradução: Sofia Castro Rodrigues e Virgílio Tenreiro Viseu

editor: Cavalo de Ferro, julho de 2010
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Festejado como um acontecimento editorial pela crítica e amantes de todo o mundo da obra de Julio Cortázar, «Papéis inesperados - escritos inéditos» é uma deslumbrante colecção de textos inéditos e dispersos escritos pelo autor de Rayuela durante toda a sua vida e recentemente encontrados num móvel da sua casa no XV bairro de Paris. Os protagonistas desta surpreendente história - que recorda o baú de inéditos de Pessoa - são Aurora Bernárdez, a sua viúva e herdeira universal, e o especialista na obra do autor, Carles Álvarez Garriga, responsáveis pela edição do livro.

Dividido em 3 partes (prosas, entrevistas perante o espelho, poemas), reúnem-se neste volume contos nunca antes publicados em livro; histórias de cronópios julgadas desaparecidas; um capítulo suprimido de Rayuela; textos sobre literatura, política, viagens, «de emergência», de «palmada-nas-costas»; auto-entrevistas; poemas inéditos, e muitos outros autênticos tesouros que oferecem ao leitor uma visão completa das várias facetas da escrita de Julio Cortázar

«Esta compilação resulta na tal espécie de almanaque tão ao gosto de Cortázar, tal é o cabaz, com narrativas em esboço ou que ficaram de fora de outros livros, textos políticos, poemas, notas introdutórias, crónicas de jornal, artigos e reflexões sobre arte e artistas, pseudo-entrevistas, divertimentos de linguagem, entretenimentos de quem escreve, o diabo a sete.»
Rui Catalão, Público

Confrontamo-nos com a habitual e inesgotável curiosidade de Cortázar, o seu humor, o seu olhar moderno e fragmentário, capaz de dar a ver o insólito por trás da normalidade do real e da linguagem normativa. Um autor daqueles que revolucionaria a literatura do século XX e faria da imaginação a pedra de toque (talvez mesmo a “condição da arte” de que falava Borges), Cortázar, lúdico (conceito fundamental que o descarta do experimentalismo descarnado) e iconoclasta, sobrevive ao tempo e à gaveta.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso

Papéis Inesperados

Escritos inéditos

de Julio Cortázar; Tradução: Sofia Castro Rodrigues e Virgílio Tenreiro Viseu

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896231231
Editor: Cavalo de Ferro
Data de Lançamento: julho de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 224 x 34 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 496
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896231231
Julio Cortázar

Escritor argentino, Julio Cortazár nasceu a 26 de agosto de 1914, em Bruxelas, na Bélgica, durante uma viagem de negócios empreendida pelos seus pais. Em 1918 a família regressou a Buenos Aires, onde Cortázar veio a estudar, obtendo, em 1935, habilitações como professor do ensino secundário pela Escuela Normal de Professores Mariano Acosta. Ingressou depois na Universidade de Buenos Aires e deu aulas nas escolas secundárias de Bolívar, de Chivilcoy e de Mendonza.
Em 1944 conseguiu uma posição como professor de Literatura Francesa na Universidade de Cuyo, em Mendonza, onde se envolveu numa manifestação contra a política populista e sindicalista de Juan Domingo Peron, pelo que foi encarcerado. Posto em liberdade pouco tempo depois, viu, no entanto, vedada a sua carreira académica. Assumiu então, e em 1946, a direção de uma editora em Buenos Aires, funções que desempenhou até 1948, altura em que completou a sua licenciatura em Direito e Línguas. Cortázar passou então a trabalhar como tradutor.
Em 1949 publicou a sua primeira obra digna de interesse, Los Reyes, um longo poema narrativo em que utilizava arquétipos como o Minotauro e o Labirinto de Creta. Em 1951, época em que o regime de Peron se estabelecia como ditadura, publicou numa revista mantida por Jorge Luis Borges, a Los Anales de Buenos Aires, a sua primeira coletânea de contos, com o título Bestiário (1951).
Nesse mesmo ano, e em resultado das perseguições que lhe foram movidas, o autor optou pelo exílio, mudando para Paris, cidade que não mais abandonaria. A partir de 1952 passou a trabalhar para a UNESCO como tradutor independente.
Continuou a publicar coletâneas de contos, como Final de Juego (1956), Las Armas Secretas (1959), obra que viria a ser adaptada para cinema pelo realizador italiano Michelangelo Antonioni, com o título Blow Up, em 1966. Em 1960 consagrou-se também como romancista, com o aparecimento de Los Premios, obra em que contava o rumo de um grupo de pessoas que ganham como prémio de lotaria um cruzeiro-surpresa. O seu romance mais conhecido, Rayuela, seria publicado em 1963. A obra, original e imaginativa, influenciou significativamente a literatura da América Latina.
Em 1973 empreendeu uma longa viagem pela América do Sul, visitando países como o Peru, o Equador, o Chile e a Argentina, como investigador das violações dos direitos humanos no continente, apoiando, com os ganhos resultantes da venda das suas obras, os Sandinistas e as famílias de prisioneiros políticos.
Em 1975 lecionou, como professor convidado, nas Universidades de Oklahoma e do Barnard College de Nova Iorque. Em 1981 tomou a nacionalidade francesa e, dois anos depois, foi-lhe autorizado visitar de novo a Argentina.
Faleceu a 12 de fevereiro de 1984, em Paris. Embora seja geralmente aceite como causa da sua morte uma leucemia, existe também a opinião de que o autor tenha sido vítima de SIDA, nesse tempo ainda não diagnosticável.

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