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O Último Coração do Sonho

de Al Berto

editor: Quasi Edições, novembro de 2006

O Último Coração do Sonho é uma breve antologia da obra de Al Berto. Como nos diz o seu organizador, o poeta Jorge Reis-Sá, trata-se de uma antologia «quase pessoal». Porquê? Ela baseia-se num CD que foi editado com o concurso da Casa Fernando Pessoa, em 1997, onde se represen¬tam dois recitais seus. Na introdução vem esta nota: «Al Berto antologiou, tendo como motivo os próprios recitais, toda a sua obra, reunindo numa só ocasião o que achou de mais pertinente de mais de 20 anos de poe¬sia.» Esta poesia decorre muito próxima de uma expressão intensa, de natureza marcadamente surrealizante, o que, com nitidez, se pode entrever neste excerto de um dos seus poemas: O arco de lume ilumina / o pólen febril das pálpebras — primavera que atravessa a pele onde pousou / a borboleta metamorfoseada em sílaba — então // a pouco e pouco a memória fissura-se / e dela chega-nos a presença da terra biográ¬fica / o odor acre dos mortos esquecidos — o poema / incerto com que se teceram as paixões.

O Último Coração do Sonho

de Al Berto

Propriedade Descrição
ISBN: 9789895522163
Editor: Quasi Edições
Data de Lançamento: novembro de 2006
Idioma: Português
Dimensões: 143 x 197 x 8 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Coleção: Uma existência de papel
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789895522163
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Antologia Pessoal

Emanuel Guerreiro

Este livro constitui uma «antologia pessoal», por resultar de dois recitais para os quais o próprio poeta selecionou, de entre a sua poesia, os poemas a declamar. Para conhecer o que Al Berto valorizava da sua criação.

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Livro cativante

João Martins

Tem uma forma de escrever a sua autobiografia de uma forma muito própria, muito só dele. Retrata de uma forma apaixonante, a sua vivência, a sua vida que não deixa de considerar errante e de excessos. Adoro a sua escrita desolada e melancólica. Recomendo a sua leitura, claramente.

Al Berto

Poeta e editor português, de nome completo Alberto Raposo Pidwell Tavares, nasceu a 11 de janeiro de 1948, em Coimbra, e faleceu a 13 de junho de 1997, em Lisboa. Tendo vivido até à adolescência em Sines, exilou-se, entre 1967 e 1975, em Bruxelas, dedicando-se, entre outras actividades, ao estudo de Belas-Artes. Publicou o primeiro livro dois anos depois de regressar a Portugal.
Em mais de vinte anos de atividade literária, a expressão poética assumida por Al Berto, o pseudónimo do autor, distingue-se de qualquer outra experiência contemporânea pela agressividade (lexical, metafórica, da construção do discurso) com que responde à disforia que cerca todos os passos do homem num universo que lhe é hostil. Trazendo à memória as experiências poéticas de Michaux ou de Rimbaud, é no próprio sofrimento, na sua violenta exaltação, na capacidade de o tornar insuportavelmente presente (nas imagens de uma cidade putrefacta, na obsidiante recorrência da morte e do mal, sob todas as suas formas) que a palavra encontra o seu poder exorcizante, combatendo o mal com o mal. É neste sentido que Ramos Rosa fala de uma "poesia da violência do mundo e da realidade insuportável": "a opacidade do mal ou a agressividade do mundo é tão intensa que provoca um choque e um desmoronamento geral", mas "à violência desta destruição responde o poeta com uma violenta negatividade que é uma pulsão de liberdade absoluta, que procura por todos os meios o seu espaço vital.", sublinhando ainda a forma como esta espécie de "grito de fragilidade extrema e irredutível do ser humano, do seu desamparado infinito, da sua revolta absoluta e sem esperança", se consubstancia, ao nível do estilo, num ritmo "ofegante, precipitado, como um assalto contínuo feito de palavras tão violentas como instrumentos de guerra" (cf. ROSA, António Ramos - A Parede Azul. Estudos Sobre Poesia e Artes Plásticas, Lisboa, Caminho, 1991, pp. 120-121). No domínio editorial, a sua atividade pautou-se pela isenção e certa ousadia relativamente às políticas comerciais livreiras dominantes.
Inicialmente seguindo uma estética surrealizante de temática erótica, em O Anjo Mudo (1993) funde prosa e poesia, exprime intertextualidades, numa viagem marginal e purificadora. A quase totalidade da sua obra poética encontra-se coligida em O Medo.
Foi galardoado com o Prémio Pen Club de Poesia em 1987.

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