O Tigre Branco

de Aravind Adiga; Tradução: Alice Rocha
Livro eBook
editor: Editorial Presença, março de 2009
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O Tigre Branco arrebatou por unanimidade o Man Prémio Booker Prize de 2008, um dos mais prestigiados galardões literários a nível mundial. Ainda antes da sua nomeação para o prémio, O Tigre Branco era já apontado como um dos melhores romances do ano e Aravinda Adiga como uma grande revelação e um extraordinário romancista. A shortlist para o Booker era composta por candidatos muito fortes, muito embora O Tigre Branco tenha conquistado o júri a uma só voz. Romance de estreia, entrou de imediato nas preferências dos críticos, que o classificaram como "uma estreia brilhante e extraordinária". O livro revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais. Toda a obra é uma longa carta dirigida ao Primeiro-Ministro chinês, escrita ao longo de sete noites. O autor da carta apresenta-se como o tigre branco do título, e auto-denomina-se um "empreendedor social". Descrevendo a sua notável ascensão de pobre aldeão a empresário e empreendedor social, o autor da carta, Balram, acaba por fazer uma denúncia mordaz das injustiças e peculiaridades da sociedade indiana. Fica assim feito o retrato de uma sociedade brutal, impiedosa, em que as injustiças se perpetuam geração após geração, como uma ladainha que se entoa incessantemente ao ritmo de uma roda de orações. São muito poucos os animais que conseguem abrir um buraco na vedação e escapar ao destino do cárcere eterno. O Tigre Branco é um deles.

«A voz sedutora e sarcástica de Balram e a observação cirúrgica da ordem social são ambas perturbantes e geniais.»
New Yorker

«Uma estreia brilhante e extraordinária.»
The Sunday Times

«É, ao mesmo tempo, um policial empolgante e existencialista e uma denúncia da desigualdade social.»
Time Out New York

«Este livro acutilante, alegre e zangado é o antídoto perfeito para aqueles clichés paternalistas acerca do exotismo oriental.»
Metro

«O Tigre Branco é uma leitura compulsiva e despretensiosa.»
New York Sun

«O Tigre Branco harmoniza inteligentemente a fábula com a observação pura. Daí, o seu êxito.»
San Francisco Chronicle

«O antídoto perfeito para a Índia lírica.»
Publisher’s Weekly

«Feroz e alegre… Uma sátira do mais aguçado que há.»
The Seattle Times

O Tigre Branco

de Aravind Adiga; Tradução: Alice Rocha

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722341004
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: março de 2009
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 229 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722341004
e e e e E

Avassalador

Carmo

Narrado na primeira pessoa em sete longas cartas, esta é a história de Balram Halwai – o Tigre Branco. Balram, nasceu e cresceu na Escuridão, nome dado às zonas pobres, locais onde não há a menor esperança de singrar na vida e o máximo que se pode almejar é conseguir lugar numa casa de ricos para servir como criado. Passar para a zona dos ricos, dos hotéis de luxo, dos centros comerciais e das grandes empresas, não significa ter acesso a uma vida mais digna, muito menos entrada nesses locais. Na Escuridão estavam em pé de igualdade, eram todos pobres. Aqui, continuam pobres e sofrem diariamente o desprezo dos ricos. Ser criado, é estar disponível a toda a hora e para todo o serviço. Dormir num buraco com as baratas, ser humilhado, explorado e enganado. Perceber isso, e agradecer. Por esta altura a leitura já nos mói as entranhas, o tom da narrativa é cru, a realidade é chocante, e eu já só me lembrava de Émile Zola e da sua crença de que o individuo é fruto do meio em que vive e o seu comportamento é reflexo do mesmo. E foi o que aconteceu aqui com Balram, a única maneira de sobreviver num ambiente de corrupção é tornar-se também ele um corrupto. E esse é um caminho sem volta.

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Cativante

Pedro T.

Um livro que aborda a vida de em empresário, que conquista a pulso o seu lugar ao sol e simultaneamente encerra uma descrição acutilante da vida na Índia.

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Uma viagem entre a Escuridão e a Luz

Isabel Gomes

É nesta divisão que o protagonista da história assenta o seu percurso na Índia multicolor, caótica e paradoxal, bem como o trajecto da sua vida, desde uma infância pobre e sem expectativas até à idade adulta, em que se torna gestor de um negócio lucrativo em Nova Delhi. Ao longo da narrativa, dirigida ao Primeiro-Ministro chinês por ocasião da sua visita ao país, somos confrontados com o relato de quotidianos miseráveis, de redes corruptas, das tensões vividas nas diferentes camadas sociais e nas contradições da ascensão social, mas também com o questionamento e reflexão humanos que presidem a todas estas experiências de vida. Com uma escrita clara, fluída, por vezes humorística, o autor agarra-nos, levando-nos por uma trama cuja intensidade vai crescendo ao longo do livro. Uma obra a ler, pelo seu contributo literário e cultural.

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O Tigre Branco

Diana

Escrito de forma inteligente, diferente e bastante irónica e sarcástica, de modo a que o leitor perceba o que o escritor quer transmitir. Revela duas faces da Índia diferentes, a da luz e a da escuridão, a que se quer mostrar e a que não se quer mostrar - a do dia-a-dia de quem lá vive. Aconselho a quem queira saber mais sobre a cultura deste país e ler um livro diferente. Uma fábula que, "possivelmente" retrata muitas realidades daquele país. Desde a subserviência, da escravidão, do sofrimento até à corrupção, desumanidade e ambição desmedidas, frutos de uma cultura, de uma educação e das experiências de vida.

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Uma Dura Realidade

Alice Melão

Um excelente livro que conduz o leitor por uma realidade inesperada e desconhecida de uma India atormentada por uma história conturbada e ainda por resolver. Este livro mostra a realidade vista por todos o que visitam a India mas com todos os detalhes ocultos ao primeiro vislumbre. Com uma escrita envolvente e cativante, Aranvid Adiga revela uma India desconhecida de muitos, construída por base da corrupção e falta de reconhecimento da humanidade dos mais pobres.

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belo livro

Pinky

Um livro muito interessante, que nos dá a conhecer mais profundamente a Índia, sob pontos de vista que eu desconhecia, mostrando um país cheio de contrates e de desigualdades de uma forma única, fazendo-nos pensar. Recomendo.

e e e e E

belo livro

Pinky

Um livro muito interessante, que nos dá a conhecer mais profundamente a Índia, sob pontos de vista que eu desconhecia, mostrando um país cheio de contrates e de desigualdades de uma forma única, fazendo-nos pensar. Recomendo.

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Maravilhoso

Patrícia Pimenta

O Tigre Branco é um dos livros mais corajosos, inteligentes e chocantes que li nos últimos tempos. O livro está escrito em forma de cartas dirigidas ao primeiro-ministro chinês, reforçando o paralelismo entre as duas grandes potências política e econômica da atualidade. Quase que conseguimos sentir o cheiro daquela Índia que é dominada pela injustiça social e pelo reinado da corrupção. O estilo profundamente sarcástico do autor acentua o carácter chocante da obra, utilizando linguagem crua, cáustica e por vezes violenta para caracterizar uma sociedade onde todos os valores morais parecem irremediavelmente perdidos. A não perder.

e e e e e

excelente

sonia s rezende

Apesar de parecer apenas uma farsa, é um livro complexo de leitura agradalibilíssima. Difícil interromper leitura que flui entre a apresentacão satírica e, pretensamente ambígua, de comportamento eticamente distorcido e a singela justificativa do narrador/personagem.

SOBRE O AUTOR

Aravind Adiga

ARAVIND ADIGA nasceu em Madras (atual Chennai), em 1974. Cresceu em Mangalore, no Sul da Índia. Viveu parte da sua vida na Austrália e nos Estados Unidos, onde frequentou as universidades de Columbia e Oxford. Trabalhou para o New Yorker, o Sunday Times, o Financial Times, o Times of India, entre outros jornais. O seu primeiro romance, O Tigre Branco, foi distinguido com o Man Booker Prize em 2008 e recentemente adaptado para filme pela Netflix. Atualmente, é jornalista freelancer e vive em Mumbai, na Índia.

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