O tempo nos teus olhos
de José Rodrigues
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Uns dias antes de comemorar as bodas de ouro, a tragédia bate à porta de Manuel, com a morte da mulher da sua vida. As filhas, Helena e Luísa, há muito longe de casa, insistem que o futuro do pai passe pelo lar de idosos da vila mais próxima.
Na casa de Manuel, sucedem-se as reuniões familiares e as desavenças que o martirizam. Entre elas, valem as visitas carinhosas do filho mais novo e da neta, cúmplices da sua autonomia e capacidade de decisão, bem como a presença constante de Nicolau, o gato, companheiro fiel e atento ouvinte dos longos desabafos do septuagenário.
A solidão crescente e o agravamento de alguns problemas de saúde fazem com que Manuel ceda, mas apenas temporariamente, às pretensões das filhas.
Surpreendentemente, aquilo que seria o fim transforma-se no início de uma grande etapa na sua vida, entre novos sentimentos, novas pessoas e novos lugares. Na sua jornada de redescoberta da felicidade, Manuel muda completamente a vida de todos os que o rodeiam...
José Rodrigues: «Tenho muito medo da solidão»
O Tempo nos Teus Olhos é um livro centrado na terceira idade, na possibilidade de se ser feliz até ao fim. Por que é que este tema lhe despertou interesse?
O livro centra-se na terceira idade e o seu personagem principal é Manuel, com 75 anos. No entanto, ao longo do romance, existem personagens relevantes, bem mais jovens, e o amor surge como algo sublime que não exige pré-requisitos etários.
Bem diz o ditado que «o amor não escolhe idades» e, de facto, está ao nosso alcance podermos optar por louvar tudo o que um espírito maduro permite. Chegando lá, poderemos incluir no nosso dia a dia uma série de laços invisíveis de intimidade com o mundo, incluindo amar. Mesmo depois de uma perda dolorosa.
José Rodrigues
Este romance nasceu na minha cabeça, num dia absolutamente extraordinário, repleto de momentos que me fizeram refletir. Num belo dia, pela manhã, dirigi-me a uma loja de artigos desportivos para adquirir uns novos e modernos óculos de natação. Na referida secção, fui abordado por um casal septuagenário, que se encontrava a efetuar uma compra para as aulas de hidroginástica e a senhora perguntou-me:
- O menino não se importa de nos ajudar na escolha?
Ser tratado por «menino» aos 49 anos é algo de fabuloso. Além do tratamento afetuoso, ainda tive a sorte de ensinar o casal a utilizar o referido equipamento, como se fosse um livro de instruções vivo. Os meus humildes ensinamentos completaram a minha satisfação por ter sido tratado por menino.
Nesse dia, tinha uma consulta com o meu médico de família, andava com algumas queixas abdominais e ia-lhe mostrar uns exames que me tinha prescrito. Depois de analisar, o Dr. Lemos dirigiu-se a mim e, com a habitual simpatia, disse-me:
- O meu amigo José Rodrigues, com estes exames, está um «jovem atleta».
Ainda não tinha chegado o meio do dia e eu já tinha sido «menino» e «jovem atleta». Algo de absolutamente extraordinário.
No final do dia, na aula de natação, o professor entendeu dar-nos alguns ensinamentos de mergulho. Fui incluído numa fila de mergulho, numa das pistas da piscina e, de forma quase automática, a classe de crianças abeirou-se do espetáculo, provavelmente para se rirem dos velhos a mergulhar. Depois do primeiro mergulho, saí da piscina, preparando-me para o segundo mergulho e uma criança, com cerca de 10 anos, chegou-se a mim e disse:
- O senhor, se não quiser ficar com o peito vermelho como está, tem de inclinar mais os joelhos e colocar melhor a cabeça entre os braços esticados.
Assim fiz e resultou.
Como costumo fazer, refleti acerca do dia que estava a terminar. De facto, impressionante. Comecei o dia como «menino», depois «jovem e atleta» e terminei como «senhor».
Mas importante, mesmo importante, foi ter concluído que ensinei como «menino» e aprendi como «senhor». E, de facto, se podemos ser meninos, senhores, jovens e atletas num só dia, talvez possamos ser tudo o que quisermos…
«Com a luz do dia raramente escrevo uma letra que seja»
Este é o seu terceiro romance. Como define a sua evolução enquanto escritor?
Não procuro evoluir de uma forma forçada ou programada. Sinto que, de uma forma absolutamente natural, as palavras vão saindo mais facilmente, de uma forma mais madura e, como não poderia deixar de ser, mais sentida. A escrita, o gesto de me sentar a escrever, nunca acontece com horário marcado ou dia certo e penso que isso faz parte do circuito de evolução natural. Depois de reler, tenho ficado com uma sensação interessante e que me satisfaz: sentir que melhorei e cresci.
Ao longo destas páginas, temos várias referências geográficas e temporais.
Situar-se no lugar e no tempo foi importante para a narrativa?
Sim. À medida que o livro vai crescendo, vou, de certa forma, sendo teletransportado para cada um dos lugares, para cada um dos tempos. Ao mesmo tempo, sinto que o relógio para em cada um dos lugares ou tempos onde me encontro. Ainda que de forma ilusória, fico com a sensação de que os minutos se transformam em horas e as horas em noites inteiras. Como se conseguisse fazer com que o tempo não passe ou que passe bem mais devagar. Esta sensação, difícil de descrever, agrada-me. Como se me mentalizasse que a ideia de envelhecer deixe de ser uma tarefa árdua contra a qual nada é possível fazer.
«O amor não escolhe idades», nem a idade o impede. É esta a moral da história?
Faz parte de um conjunto bastante vasto que compõe essa moral. «O amor não escolhe idades», mas o amor também não escolhe o tempo nem o espaço. Não escolhe sexo nem religião. Sobretudo, procuro também lembrar-me e lembrar todos os leitores que devemos contentar-nos com o tempo que nos é dado, seja ele qual for, porque não temos outro. Como muito bem escreve a Sara Augusto no seu brilhante prefácio, o avançar da idade pode conseguir colocar-nos acima da morte e dos medos e que a felicidade pode bater à porta quando menos se espera, mesmo depois de longas e atribuladas travessias.
Descreva-nos a sua rotina escrita.
Com a luz do dia, raramente escrevo uma letra que seja. A noite quase sempre me ajuda e inspira. Sem horas certas ou previamente definidas para me sentar. Com a noite acabada de começar ou com a madrugada já perto. Com duas ou três noites passadas sem escrever uma linha, ou com páginas inteiras apenas em algumas horas. Vou espreitando pela janela e gosto de ver o céu coberto de nuvens ou de sentir a chuva a cair, tal como gosto de contemplar as estrelas. Gosto de começar no inverno, sem explicação para isso. Talvez por sentir que a primavera seja a próxima estação a chegar, acreditando, ao mesmo tempo, que uma longa noite de escrita dará lugar a um dia em que as flores e as árvores se querem mostrar cada vez mais bonitas.
Já tentei contrariar isto, procurando escrever alguma coisa em plena luz do dia. Saiu quase sempre asneira…
Quais são as suas inspirações enquanto escritor? Refira três nomes.
Por motivos profissionais, a leitura técnica ocupa muito do meu tempo. No entanto, sou um apaixonado pela «inteligência emocional» e por tudo o que ela envolve. Daniel Goleman faz parte da minha vida, há muitos anos. Leio e releio todas as suas obras, constantemente. Gosto muito de poesia. Por isso, vou referir Cecília Meireles, Mário Quintana e Camões. Sou igualmente um fiel seguidor do blog «Estrada de Prata», de Sara Augusto. Aqui, as palavras que acompanham as fotografias deixam-me quase sempre a pensar sobre o quanto somos breves na nossa existência…
Qual foi o último livro que comprou?
O último livro que comprei foi Atos Humanos, de Han Kang.
E o último que leu?
As últimas linhas destas mãos, de Susana Amaro Velho.
Uma pergunta que nunca ninguém lhe fez e à qual gostasse de responder.
Nunca ninguém me perguntou se tenho medo de envelhecer. Se, entretanto, alguém me perguntar, vou responder: Não tenho. Mas tenho muito medo da solidão.
Sábado, dia 16 de março, às 17h00, José Rodrigues apresenta o livro O Tempo nos Teus Olhos, na Almedina Estádio, em Coimbra.
No Canto da Sala
«No Canto da Sala» – Um conto de Natal
Existe o tempo.
Depois, existe o tempo que vive dentro do Natal.
E é neste tempo, que também é mágico, em que eu mais me lembro de ti. Talvez porque seja também o tempo em que as memórias e o amor se misturam, numa fórmula preciosa que o coração guarda para sempre. No meu, mesmo quando ainda não sabia que o tinha dentro do peito, vive a lembrança de te ver chegar. Sorrias, sempre, mesmo quando fazia frio na rua, mesmo quando o cansaço dos teus dias de trabalho árduo ameaçava roubar-te a força necessária para abrires aquela porta de madeira que começava a empenar logo a seguir à mudança para a hora de inverno.
Estou aqui, outra vez, no canto da sala. O tempo, o que faz magia, acabou de sentar-se a meu lado.
A casa está quente e a velocidade com que vou correr para te abraçar vai fazer-te esquecer que existe um outro mundo lá fora que, embora precise de ti, não é do tamanho do nosso. Nem pode ser de outra maneira, ou não caberiam os pedaços de felicidade que vou começar a juntar, um a um, a partir desta noite. A primeira do mês de dezembro. É hoje que vamos fazer a nossa árvore, aqui, no canto da sala, onde estou sentada com o tempo que me faz novamente criança. Vais voltar a dizer-me que tenho as mãos pequenas, mas, de seguida, vais pegar-me ao colo e transformar-me num gigante. Bem sabes que só assim conseguirei colocar a estrela no topo da árvore, da nossa árvore. Aqui, no canto da sala.
Estou a ouvir a mãe. Está à volta dos tachos, mas não sei o que vai fazer para o jantar. Pelo cheiro, deve ser carne estufada, como tu gostas. Com batatas. Ela está a cantar, sabes? Ainda não parou, desde que chegou do quintal com uma mão cheia de tangerinas. Como são doces, vai espremê-las para deitar na farinha do mano, para ele se ir habituando à comida das pessoas crescidas. A minha professora disse-me que já era tempo de ele começar a falar, mas hoje ouvi a avó dizer à mãe que ele tem muito tempo para isso.
A Quiqui ainda não parou de abanar o rabo de alegria. Está aqui ao pé de mim e rosnou assim que abri a primeira caixa dos enfeites. Parece que sabe que hoje é o dia em que vamos fazer a nossa árvore e talvez esteja também a adivinhar que tu vais trazer os chocolates para pendurarmos. Assim que chegares, vou lembrar-te de que este ano não precisamos de ir ao musgo, porque o presépio é novo e tem aquelas peças todas artificiais. Ah, já me esquecia. Não vais precisar de me mandar fazer os trabalhos de casa, porque os fiz assim que cheguei e também li uma história ao mano. Ele não percebe nada, mas fica muito parado a olhar para mim e a mãe pode ir fazendo as coisas dela. Eu sou responsável e sei muito bem tomar conta dele e não me esqueço das coisas, como a avó.
- Helena? Estou farta de te chamar. Disseste que não demoravas.
- Desculpa, João. Hoje é dia 1 de dezembro, o dia em que fazia a árvore de Natal com o meu pai. Estava aqui a falar sozinha e a lembrar-me de quando era criança e ficava ansiosamente à espera que ele chegasse a casa.
- Pronto, demora o tempo que precisares. Se quiseres, vou com os meninos à vila e volto daqui a pouco.
- Sim, vai. Agasalha-os.
Tenho pena que não tivesses tido tempo para conheceres o João, pai. É um homem maravilhoso. O Joaquim, o teu neto mais novo, faz hoje dez anos e está a ficar com as tuas feições. A mãe continua no mundo dela. Há muito que deixou de se lembrar de nós, mas sei que tu, onde estás, saberás disso.
Estou sentada na tua cadeira, que arrastei para este canto, o nosso canto da sala, e queria dizer-te que hoje estou aflita, sabes? Voltei aqui, à nossa casa, para conversar contigo. Quem sabe para me ajudares a ficar mais calma, como fazias sempre. Daqui a uns dias, o mano vai saber se a minha medula é compatível com a dele. A sua vida tem sido difícil, e a saúde tem-lhe fugido ainda mais, nos últimos tempos. Depois de tudo o que lhe aconteceu, só lhe faltava mais esta doença. Chamam-lhe leucemia, mas chamem-lhe o que quiserem, já não me importo com o nome. Eu chamo-lhe má sorte, pois foi tudo que ele teve. Bem sei que talvez haja pior, quem sofra mais e quem tenha os dias contados há muito, mas eu queria continuar a ter o mano ao pé de mim, para cuidar dele, como quando ele ainda não sabia falar.
Os meninos adoram o tio e sentem a sua falta, pois o carinho que ele lhes dá não tem fim. Não se importam que ele seja diferente de todas as outras pessoas que conhecem – e leem tanto sobre a Síndrome de Down, pai.
Principalmente o Joaquim, que faz questão de explicar tudo ao Francisco.
Estou aqui também por outro motivo. Já não vamos vender esta casa, pois se o fizesse talvez me ficasse a faltar um grande pedaço de mim. O trabalho do João permite-lhe trabalhar à distância e, como sei que não te vais importar, tomámos a decisão de vir viver para aqui. Vendemos tudo na cidade e mudaremos antes do Natal. Está tudo tratado com a escola dos meninos e, como o Centro de Saúde daqui precisava de uma enfermeira, tudo se tornou mais fácil.
Sabes, pai, a vida tem-nos corrido bem e não tarda estamos a fazer quarenta anos. Os meninos fazem-nos andar a correr e passamos muito pouco tempo com eles, ora por causa do trabalho do João, ora por causa do hospital, e nem me apercebi que também o mano estava a precisar de mim há muito.
Vivemos à pressa, pai. Com conforto, não nos falta nada do ponto de vista material, mas sentimos que nos está a faltar tudo. Chegamos aqui, e isso também se nota nos meninos, e respiramos tranquilidade e paz. E, afinal, não estamos assim tão longe da cidade.
Sabes, pai, talvez consiga trazer a mãe. Se a D. Noémia aceitar a proposta, conseguimos que a instituição lhe faça as visitas aqui em casa. Bem sei que a memória dela não volta e bem sei que talvez nunca venha a saber que regressou a casa, mas o meu coração estará mais tranquilo. Talvez também o teu, esteja onde estiver. Nunca vi amor como o vosso, e ele está em cada canto desta casa. É também por isso que decidimos vir viver para aqui.
Precisamos de amor, precisamos que ele nunca nos falte. Em cada passo e em cada gesto. E precisamos de tempo, para deixarmos que ele entre nas nossas vidas.
Queria ter passado mais tempo contigo. O teu coração gigante nunca me cobrou tempo nem afeto e achaste que não tinhas o direito de me pedir que trabalhasse menos ou que usasse o meu tempo disponível contigo. Amavas-me demasiado para me exigires fosse o que fosse.
O Natal fragiliza-me e, se calhar, é por isso que já não sei o que digo. Mas talvez seja quando damos conta de que somos frágeis, e não imortais, que deixamos de pensar em muita coisa que pensávamos importante, como uma carteira cheia, por exemplo.
Só penso no mano, pai. Não consigo imaginar perdê-lo. Ajuda-me. Ajuda-o.
O João acabou de chegar com os meninos.
Até breve, pai.
*
Existe o tempo.
Depois, existe o tempo que vive dentro da noite de Natal.
- Vou buscar mais uma ou duas cavacas, Helena? A tua mãe parece encantada com a lareira.
- Vai, sim. Parece que olha para o lume e se está a recordar de alguma coisa. Quem sabe. Gostava de conhecer os lugares por onde ela viaja, pelo mundo dela. Como a vida é, já viste? Uma mulher cheia de energia, que não parava um segundo e agora está ali sentada há horas, quase sem se mexer.
- Estás feliz, meu amor?
- Sim, estou. Sinto-me feliz por ter a minha mãe aqui junto a nós e por ter sido possível que tudo se concretizasse conforme desejámos. E passámos a ser também a família da D. Noémia, que esteve sempre sozinha no mundo. Trata a minha mãe de forma preciosa.
- E que jeito nos faz. O aroma que chega da cozinha está a deixar-me água na boca. Acho que vou engordar nos próximos tempos. O bolo de noz que ela fez para o lanche e as guloseimas que faz constantemente para os meninos não me auguram um bom futuro.
- Repara no Duarte e nos meninos. Em vez de duas crianças a brincar, são três. Estão de volta daquele jogo e fazem uma autêntica equipa de construtores.
- Sim, até emociona. O afeto entre eles não tem limites. Vou à cave trazer uma garrafa do vinho preferido do teu pai, e aproveito e trago um braçado de lenha.
- Estou aqui, pai. No canto da sala, bem perto da nossa árvore de Natal. Quero que saibas que o meu coração está agora feliz. Também tranquilo, como se tudo estivesse no seu devido lugar. Como está a estrela no topo, a olhar para todos. Como está a mãe, sentada naquele que foi sempre o seu sofá. Como está o João, que se lembra sempre do que eu lhe conto de ti e por isso sabe qual era o teu vinho preferido. Como estão os meninos, como está a D. Noémia, a quem acolhemos como se tivesse feito sempre parte da nossa vida.
É aqui que queremos estar. É aqui que ficaremos. Junto a ti, também.
Sabes, acho que não foi a minha medula que ajudou a salvar o mano. Talvez tenha sido a dele que nos ajudou a salvar a todos. Afinal, é o seu coração que desconhece a maldade, não o meu.
Como o teu, pai. Que toda a vida transbordou amor por todos nós. E a magia que nesta noite tão especial sentimos no ar é feita apenas de amor.
E, talvez por isso, eu feche os olhos e te consiga ver a sorrir.
Feliz Natal, pai.
Por José Rodrigues.
Se gostou, partilhe e espalhe a magia do Natal.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 978-989-766-185-3 |
Editor: | Coolbooks |
Data de Lançamento: | dezembro de 2018 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 235 x 22 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 344 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978989766185313 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Simplesmente extraordinário
Maria T Costa
Um fantástico livro. Recomendo muito.
Maravilhoso
CARLA FERRAZ
´´O tempo nos teus olhos´´ aborda questões dramáticas sobre o problema do afastamento dos filhos em relação aos pais idosos, e novos recomeços. Este livro é dramático, instigante e um tanto perturbador. Uma prova de que a família deve sempre manter-se unida, para que mais tarde não venham a sofrer com a decisões erradas que fizeram no passado. Manuel personagem principal, perde a esposa encontrando assim a solidão. Resta-lhe o gato Nicolau e o amor da neta Joana que sempre que pode passa por lá. Manuel tem três filhos; Eduardo que vive fora, e as suas duas filhas Helena e Luísa que demonstram pouco interesse e muita distância, sugerindo a ida do mesmo para um lar de idosos. Este é tipo de leitura que eu adoro. Fiquei completamente imersa, presa, sugada e intrigada pela história. É um daqueles livros que nos tira a paz e não devolve até terminar-mos. E quando eu finalmente o fiz, ainda me sentia ligada à trama e não sabia explicar o que sentia no momento. Se ainda não leram este livro, garanto com toda a certeza que vale a pena ler. Mais uma vez o autor contou com a colaboração da amiga e fotografa @sara.m.augusto que mais uma vez dá vida e proximidade a cada capítulo.
Comovente
G. Neto
Uma história enternecedora sobre família, perda e recomeço... com uma lição de vida adjacente! Gostei muito :)
Nunca é tarde para ser feliz...
Marta Sousa
Este foi o último livro que li do José Rodrigues e serviu para confirmar o que tinha sentido quando li o primeiro, ou seja, são daqueles livros que nos levam a entrar literalmente por eles adentro e já não conseguimos sair... Ficamos lá dentro a viver as histórias como se fizéssemos parte delas! O Tempo nos teus olhos é tão emotivo, tão especial, tão real... É daqueles livros a que apetece voltar sempre!! Leitura mais que obrigatória...
O tempo nos teus olhos
Joana - Lost In My Own World Of Books
Este livro transmite tantas mensagens importantes, tantas lições de vida inesquecíveis. Um livro que deveria ser de leitura obrigatória. Este livro reflete a realidade com a qual nos muitos idosos se deparam hoje em dia, e só o facto de ser narrado por um idoso torna tudo mais sentimental e doloroso de ler. No entanto, ao mesmo tempo fez-me sentir feliz e ter esperança, porque é possível sempre encontrar a felicidade, as vezes nas pequenas coisas e nos lugares que menos esperamos.
Tocante
Tânia Azevedo
História cativante, retrata a vida tal como ela é, fria, triste, mas ao mesmo tempo lembra-nos que há sempre algo pelo que lutar, ficar parado não é opção. Recomendo.
Viagem Maravilhosa
InêsPintado
Excelente livro. Escrito de uma forma ímpar, que nos leva a viajar num enredo maravilhoso que nem por um segundo dá a entender o que vem a seguir. É uma leitura emocionante com várias histórias em simultâneo que enriquece ainda mais e dá uma grande vontade de ler e ler sem parar. Denota-se uma grande evolução na escrita e na forma de apresentar a história, relativamente aos romances anteriores apresentados pelo autor. Parabéns pelos seus livros e fico à espera dos muito que aí virão.
amor
Luisa Gaspar
um romance que nos faz perceber o quanto é simples o Amor, e que não há idade nem tempo para amar, quando o amor acontece com a maior das simplicidades.
Simplesmente lindo
Paula Couto /entreosmeuslivros
Senti que estava a ler este livro com o coração, onde descobrimos que não há idade para ser feliz e fazer aquilo que queremos. Adorei o Manuel e o seu fiel amigo, Nicolau, o gato. Aconselho a ler este livro e a visitar a zona do Minho a que o livro se refere tão bem. Parabéns ao autor pela obra magnífica e a originalidade de colocar uma fotografia, linda, no início de cada capítulo. Adorei.
Simplesmente maravilhoso
Natividade Pinto
Um grande elogio ao envelhecimento. Uma grande reflexão sobre a solidão e sobre a importância da busca da felicidade. Com frases simples e dotado de grande sensibilidade, o autor leva-nos a uma viagem que não queremos que termine. E é isso que senti enquanto li este romance. Não queria que terminasse nunca. As fotografias são belíssimas, incluindo a da capa. Parabéns aos autores.