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O Lugar das Árvores Tristes

de Lénia Rufino

editor: Manuscrito Editora, março de 2021
Isabel não tinha medo dos mortos. Gostava de passear por entre as campas do cemitério, a recuperar as histórias da morte daquelas pessoas. Quando a falta de alguma informação lhe acicatava a curiosidade, perguntava à mãe...

Quando esta se recusa a dar-lhe uma resposta sobre uma mulher chamada Eulália, Isabel inicia uma busca por esclarecimentos. Só que ninguém quer falar sobre o assunto e, inesperadamente, Isabel vê-se confrontada com uma teia de mentiras, maldade, enganos e crimes que a levam a compreender o passado misterioso da mãe e a forma quase anestesiada da sua existência.

Um romance de estreia profundamente sagaz e envolvente que faz um retrato do interior português preso na tradição religiosa da década de 1970.

«Ser um leitor voraz dá frutos. E Lénia Rufino é uma leitora voraz que se tornou escritora. A história de Isabel e Lurdes - de uma filha que descobre a mãe através dos seus diários -, desenhada contra o cenário de uma peculiar aldeia portuguesa, faz de O Lugar das Árvores Tristes um belo livro sobre o passado, a memória e os segredos que brotam do fundo das páginas.»
João Tordo

O Lugar das Árvores Tristes

de Lénia Rufino

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898975805
Editor: Manuscrito Editora
Data de Lançamento: março de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 234 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 224
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898975805
e e e e e

Gostei e recomendo

Rita M.

Gosto muito de histórias que me permitam acompanhar a vida da personagem principal ao longo dos anos e esta obra faz isso. Gostei muito e tenciono ler o que a Lénia publicar no futuro.

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Uma história que mexe com as nossas emoções

Tita

Primeiramente conhecemos Isabel, uma jovem que sente uma atracção pelos mortos e pelo cemitério e que não se conforma com a resposta que lhe dão quando pergunta como morreu D. Eulália. Por sentir que precisa de saber mais, Isabel acaba por descobrir mais sobre o passado da mãe, Lurdes. E, vamos então, voltar atrás na acção e conhecer o que Lurdes teve que enfrentar quando tinha apenas 14 anos. E este passado de Lurdes mexeu e tocou-me imenso. A escrita da Lénia é simples e muito acessível mas expõe-nos tudo de uma forma tão crua que me conseguiu deixar-me de rastos. Foi brilhante o modo como Lénia construiu a personagem do padre pois conseguiu fazer-me sentir tanto ódio, tanta raiva, tanto nojo de uma personagem, que apenas vive nas páginas de um livro mas que eu senti como real. E, nem mesmo o final aberto que conseguiu fazer baixar a classificação. Uma história expeccional!

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Leituras leves

Ana D.

Adorei este livro! Muito bem conseguido e com uma história que nos prende. Parece uma viagem a uma pequena povoação alentejana. Gostei muito e recomendo!

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O Lugar das Árvores Tristes

SP

Depois de ouvir tantos comentários bons e de uma entrevista com a escritora fiquei com muita vontade de ler o livro e de facto não desilude! É muito fácil de ler, com capítulos pequenos e com uma história que não conseguimos parar de ler. Muito resumidamente aborda o tema do poder da igreja em Portugal principalmente nas aldeias mais pequenas e como às vezes as pessoas podem perder as rédeas da sua vida por causas alheias a si. Recomendo a leitura deste livro que nos causa tantos estados de espírito diferentes: empatia, raiva, tristeza...

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Uma óptima estreia!

João Costa

Uma história simples, contada de forma simples, e que no entanto nos faz entender tão bem o que sentem aquelas pessoas, o ritmo tão próprio daquelas pequenas povoações. Uma viagem ao Portugal do interior, num passado não tão distante, que nos toca profundamente, quer por termos tido contacto próximo com histórias semelhantes, quer por as termos ouvido da boca das nossas avós, que por sua vez as ouviram de alguém. Adorei a escrita da Lénia e o enredo que criou para este livro. Foi uma excelente estreia, espero que venham muitos mais assim.

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Fantástico! Um livro que nos faz sentir

Andreia Morais

Os lugares são marcados pelas pessoas que os habitam. Portanto, são sempre tão distintos ao olhar de cada um de nós. Contudo, vivendo numa aldeia, parece que esse horizonte se esgota, porque tudo é mais próximo e mais linear, sobretudo, quando os valores são reproduzidos em uníssono. E no livro de estreia de Lénia Rufino, passado num lugarejo do Alentejo, em plenos anos 60 [e com uma ponte para o ano de 1992], isso é bastante evidente. Numa sociedade profundamente marcada pela tradição religiosa, senti revolta por uma juventude roubada, pela inércia de quem deveria proteger e pelo aproveitamento de uma posição de poder. Além disso, esta obra é um exemplo perfeito de como as vítimas, se forem mulheres, ainda são tratadas como culpadas. O Lugar das Árvores Tristes desarmou-me, porque é evidente a dor, a luta, a dúvida e o renascer. E porque, acima de tudo, também nos consegue mostrar que o amor é o nosso maior impulso, mesmo que implique desafiar o destino.

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Maravilhoso

Carla L.

O livro está maravilhosamente escrito e prende-nos desde o início. Leva-nos para aquela terra e aquele tempo e conseguimos visualizar os locais e as pessoas. Ao longo da história vamos sempre descobrindo novas informações, mas nunca tudo, o que faz com que queiramos ler sempre mais e mais até chegar ao fim. E os sentimentos que nos assolam quando lemos (raiva, tristeza, empatia) faz deste livro um dos melhores que li nos últimos tempos.

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Maravilhoso

Sandra Silva Vicente

Um livro maravilhoso. Entusiasmante! Dá vontade de não parar! Fico a aguardar um próximo!

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Maravilhosamente escrito!

Cíntia

Uma vez que se começa é difícil parar, coisa que só acontece nos bons livros! Eu já sabia que a Lénia escrevia bem, mas surpreendeu-me a maneira como as personagens se tornaram familiares, quase como se fossem conhecidas de uma vida, às quais sentimos dores e alegrias. Maravilhoso romance, que espero, seja o primeiro de muitos!

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Ainda vamos ouvir falar muito de Lénia Rufino ¿

Susana Fonseca

O Lugar das Árvores Tristes ¿¿¿¿¿ Quando comecei a ler adorei logo a forma como escreve. Há aqui mais do que alguém a narrar uma história. Confesso que em algumas partes, no início, me lembrei da escrita do João Tordo A história prendeu-me e as descrições que são feitas conseguiram levar-me às lágrimas num determinado momento. Percebi logo no início que uma das personagens era lixo humano, mas andei ali um bom pedaço para perceber quão nojento era aquele lixo. E isto de não dar logo tudo ao leitor e de o fazer especular é algo que aprecio num livro. Acho, honestamente, que é um bom livro, bem escrito, com uma boa história, que nos vai inquietando e pedido para ler mais e sinto que ainda vamos ouvir falar muito de Lénia Rufino ¿

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Magia.

F Medeiros

Ando (ou andava) sem vontade de ler. Não sei explicar, uma das coisas que eu mais adoro... não me tem apetecido. Começo um livro aqui e ali... mas nem acabo. E ontem, ontem quebrou-se o enguiço :) porque me chegou magia. Aquela magia que só uma história bem escrita nos traz. Que nos deixa colados a passar página a página com sofreguidão. Que nos faz não parar porque queremos saber mais. Porque queremos ver o fim. Porque a Isabel, a Luísa, a Lurdes... e todas as outras personagens vivem e mexem connosco, sem lamechices. Aquela magia que nos faz chorar, sorrir, imaginar... viver. Porque o fim... bem, esta não vou escrever - discuto com quem ler! Obrigada pela leitura, pelas horas que proporcionou. Pela vontade que me deu de voltar a ler.

Lénia Rufino

Lénia Rufino nasceu em 1979, em Lisboa. Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Estudou Publicidade e Marketing, mas devia ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão a par da escrita. Aos dez anos escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a conseguir.
Publicou vários contos no DNJovem e lamenta a extinção desta plataforma de divulgação de novos talentos. É autora de blogues desde 2003. Atualmente, colabora com o Repórter Sombra (www.reportersombra.com), onde publica contos mensalmente. O Lugar das Árvores Tristes é o seu primeiro romance.

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