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A Terceira Índia

de Iris Bravo

Livro eBook
editor: Cultura Editora, julho de 2020
Um segredo mudará a sua vida para sempre
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Sofia tem 32 anos, é professora num colégio em Lisboa e casada com um arquiteto de uma família nobre ribatejana. Ele conservador e ela liberal, não tinham nada em comum quando se apaixonaram numas férias de verão dez anos antes. Viveram um namoro feliz seguido de um casamento de sonho, desgastado pela sua obsessão por uma gravidez.

Quando descobre que foi traída, Sofia aceita uma proposta para substituir a sua mentora e viaja para o interior de Moçambique.
Disposta a viver aventuras, envolve-se com Alex, um homem que a atrai, apesar dos seus modos secos e do pressentimento de que lhe esconde algo.

Corajosa e determinada, Sofia irá descobrir tudo aquilo de que é capaz, incluindo arriscar a sua vida.
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Jovens autoras portuguesas

Elas são jovens, portuguesas e estão a conquistar leitores à velocidade da luz. Escrevem histórias para todos os gostos (do mistério à fantasia, passando pelas tensões típicas das relações familiares) e têm uma presença forte nas redes sociais, onde arrastam legiões de seguidores fervorosos. Representam uma lufada de ar fresco no establishment literário português e escrevem os livros que elas próprias gostariam de ler. Haverá melhor recomendação do que esta?

O QUE DIZER DAS FLORES Este é o segundo livro de Maria Isaac, pseudónimo de uma autora já com outras obras publicadas, que prefere manter o anonimato. E o mistério não fica por aqui: em O Que Dizer das Flores somos transportados para Mont-o-Ver, um vilarejo perdido e parado, mas “cheio de gente atrapalhada com muita vida para esconder”. Do padre ao vilão, todos têm segredos.
Entre mexericos e mal-entendidos, a aldeia e as suas personagens, tão pitorescas quanto cativantes, lembram-nos o Portugal profundo que todos conhecemos: há um Café Central onde se joga bilhar e bebe cerveja ao balcão até ao entardecer, ódios de estimação entre famílias, e é no átrio da igreja, depois da missa, que se discute em sussurros a vida dos outros.
No centro da narrativa está um incêndio ocorrido anos antes, que ainda guarda muitos mistérios e surpresas… VER MAIS » O LUGAR DAS ÁRVORES TRISTES Romance de estreia da autora, O Lugar das Árvores Tristes chega-nos com o selo de aprovação do escritor João Tordo, que considera este “um belo livro sobre o passado, a memória e os segredos que brotam do fundo das páginas.”
Ambientado numa aldeia do Alentejo, onde tudo se sabe e todos se conhecem, entre os anos 60 e 90, explora a relação entre mãe e filha e a forma como era (é?) fácil para homens mal-intencionados destruírem a juventude (e a vida) de jovens raparigas, com a conivência das instituições e da tradição. VER MAIS » AQUOREA E se existisse um mundo alternativo, debaixo de água, exótico e milenar, com tradições e uma organização social diferente de tudo o que conhecemos? No dia do funeral do avô, a quem era muito ligada, Ara afoga-se, mas ao acordar reencontra-o e descobre estar em Aquorea, uma comunidade que prosperou milhares de anos abaixo do nível do mar. Entre o entusiamo da descoberta deste novo mundo de fantasia e as saudades da família que a julga morta, Ara envolve-se cada vez na vida agitada desta excêntrica comunidade, onde não falta um jovem de inescrutáveis olhos azuis, Kai, com um comportamento enlouquecedor, que a deixa louca de raiva... e de desejo. Mas, subitamente, alguns habitantes de Aquorea começam a morrer e Ara percebe que, afinal, o seu mergulho não foi coincidência... VER MAIS »
DEMÊNCIA Numa aldeia beirã, Olímpia começa a sofrer os primeiros sintomas de uma demência que irá fazê-la esquecer a vida que teve e aqueles que amou. A única pessoa a quem lhe ocorre pedir ajuda é à nora viúva, Letícia, que carrega consigo os traumas provocados por um marido violento e manipulador – de quem Olímpia era a extremosa mãe.
Ainda que ostracizada pelos aldeões, em tempos seus vizinhos e amigos, Letícia tenta refazer-se de tudo o que perdeu e dos erros que foi obrigada a cometer para sobreviver e por amor às filhas.
Através das histórias e conflitos destas duas mulheres, Demência faz-nos repensar o significado da família e da culpa. VER MAIS »

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ENTREVISTA A IRIS BRAVO

Iris Bravo é ginecologista e obstetra, trabalhando há mais de uma década com infertilidade e procriação medicamente assistida. Leitora voraz, em 2020 decidiu escrever um livro para dar voz a tantas histórias de mulheres que não conseguem engravidar, com quem lida diariamente. Mas o sofrimento real dessas famílias tornou-se no ponto de partida para algo maior: um grande triângulo amoroso que se entende ao longo de dois romances, A Terceira Índia e A Nova Índia, que conquistou de forma inesperada o coração de milhares de leitores. Iris Bravo, autora de A Terceira Índia e A Nova Índia.

  «Vivi de perto as batalhas de tantas mulheres, vi tantas vidas, assimilei tantas histórias reais… (…) Então, a partir de certa altura, comecei a pensar que poderia criar uma história em que a protagonista tivesse infertilidade e em que pudesse de alguma forma chamar a atenção para o sofrimento destas mulheres.» És médica de profissão, ginecologista e obstetra, especialista em infertilidade. Quando é que começaste a escrever e de onde surgiu essa vontade?
Sempre gostei muito de ler. E ao longo dos anos em que tenho trabalhado como especialista em infertilidade, vivi de perto as batalhas de tantas mulheres, vi tantas vidas, assimilei tantas histórias reais… Afinal de contas já são mais de dez anos a trabalhar na área. Então, a partir de certa altura, comecei a pensar que poderia criar uma história em que a protagonista tivesse infertilidade e em que pudesse de alguma forma chamar a atenção para o sofrimento destas mulheres. Foi assim que tudo começou. Depois a história ganhou asas, mas o início do livro é o fracasso da medicina: uma mulher que tenta engravidar, fazer FIV, que é o meu trabalho, e não consegue o bebé tão desejado.

Um dos cenários desta história é Moçambique. Porquê Moçambique?
Gosto muito de viajar e conhecer novos países. E sempre me fez muita confusão, sempre me interessei por esta grande diferença que existe entre, agora já não se chamam países desenvolvidos e subdesenvolvidos, agora fala-se em global norte e global sul, mas as diferenças continuam lá. Estas diferenças na forma como vivemos, as condições de vida, os objetivos… tudo isso, e sobretudo a condição da mulher, sempre me interessou.
Queria que o meu livro espelhasse isso, portanto queria que a minha protagonista, a Sofia, fosse para um país de África que tivesse diferenças consideráveis em relação a Portugal. Por exemplo, aqui a esperança média de vida é de 84 anos e em Moçambique será à volta dos quarenta e poucos. Os cuidados de saúde são completamente diferentes, o acesso à saúde e à educação são muito desiguais. Estamos à distância de sete horas de avião, mas depois existem estas diferenças flagrantes entre os dois países.
Moçambique foi uma sugestão do meu sogro, que viveu lá. Apesar de eu conhecer vários países de África, não conheço Moçambique e também não queria que este fosse um livro autobiográfico, queria fazer pesquisa e acabei por fazer muito trabalho de investigação. Todos os temas que são abordados, o trabalho infantil, o abandono escolar muito precoce, fui pesquisar tudo isso.
Mas foi o meu sogro que me falou em Moçambique e nas cascatas de Namaacha. Foi numa altura em que ele estava doente, internado no hospital onde trabalho. Eu ia lá fazer-lhe companhia, levava o portátil e íamos conversando. E muitos dos cenários de Moçambique foram-me narrados por ele.

  A Terceira Índia, o primeiro romance da autora


Em relação ao tráfico de mulheres, porque é que decidiste escrever sobre isso?
Quis escrever sobre isso porque o livro é feminista, não vale a pena dizê-lo de outra forma. Sempre tive muito essa característica em mim, de me revoltar contra o que está instituído, contra a desigualdade.
Em Moçambique não existe igualdade entre homens e mulheres. Em Portugal haverá igualdade em alguns sítios, mas noutros sítios se calhar não. E eu queria que o livro espelhasse realmente a dificuldade da condição da mulher. O facto de estarem sujeitas em Moçambique aos casamentos em que se paga pelas mulheres, por exemplo, depois estão sujeitas a um sem fim de outras atrocidades, e eu queria que o livro realmente abordasse essa questão. Não queria que fosse um livro sobre isso, mas que esses aspetos fizessem parte da história e que levassem os leitores a pensar nesses temas.







Ao longo da história somos confrontados com a questão das classes sociais, tanto em Moçambique como em Portugal. Tu própria admites que a primeira parte da A Terceira Índia é passada numa escola de “betos”. Achas que essa questão ainda se coloca muito hoje em Portugal? Na geração dos teus filhos, por exemplo?
Eu acho que os meus filhos talvez não se apercebam muito porque, quando somos jovens e vivemos as situações, não nos damos conta disso. Mas creio que em Portugal ainda há classes sociais e diferenças a esse nível. Há diferenças económicas, sociais, etc. Agora, nos romances, o que era diferente entre a Sofia e o marido, é que o marido era o betinho. Não era só a educação, mas também os ideais, ele é muito religioso e ela nem por isso, a Sofia tem umas ideias mais budistas…. Acho que isso ainda existe, grandes diferenças na nossa sociedade.

Na dedicatória deste segundo livro escreves: “Para as muitas mulheres corajosas que conheci, a começar pela minha mãe, de lágrima fácil mas que lutam até ao fim.” Ainda existe muito o estigma de que o choro é um sinal de fraqueza, tanto nas mulheres como nos homens. Aliás, no final do segundo livro, penso que é o Ricardo que vê o Alex a chorar e pensa algo como “os gajos não choram, sempre detestei ver gajos a chorar”. Como vês esta questão?
É o Alex que vê o Ricardo a chorar e na verdade ele próprio sente também vontade de chorar. Mas acha péssimo um homem chorar porque teve uma educação difícil, muito rígida, depois esteve no exército e, portanto, tem uma série de preconceitos em relação ao choro nos homens.
Eu acho que há um preconceito e que é uma coisa terrível fazer isso às crianças, dizer a um menino que está com vontade de chorar que os rapazes não podem chorar. Porquê? Porque é que não pode chorar, porque é que não pode exprimir as suas emoções? Acho que isso é tão mau como dizer a uma menina que ela tem de brincar com bonecas em vez de brincar com ferramentas. Acho que esse tipo de diferenciação começa logo na infância e é mesmo na infância que tem de ser combatido o mais possível. Temos de permitir que os rapazes brinquem com o que lhes apetecer, que chorem quando estão tristes e que as meninas façam boxe e brinquem com ferramentas.
Acho que isso é fundamental e que, quanto mais cedo começarmos a dar a entender às crianças que o choro não tem a ver com o género, melhor, melhor para todos, tanto para os rapazes como para as meninas.

Mas independentemente dessa diferença entre os géneros, que infelizmente ainda existe, mesmo nas mulheres adultas, numa discussão, por exemplo, ou numa situação de grande stresse de trabalho, chorar ainda é visto como um sinal de fraqueza, não?
Acho que sim, mas eu não encaro o choro como um sinal de fraqueza.
Tentamos sempre puxar a brasa à nossa sardinha e eu sou uma pessoa muito chorona. Sou capaz de estar numa consulta, por exemplo, estou a ouvir os sentimentos dos pacientes e fico comovida. Creio que isso acontece com qualquer pessoa que sinta empatia por outra.
Tenho a lágrima fácil, sou capaz de chorar em situações de trabalho e não me considero pior médica por deitar uma lagrimita que limpo rapidamente. Mas sim, em geral é visto como um sinal de fraqueza. Na minha opinião não é nada disso, significa somente que a pessoa está a sentir, não tem a ver com coragem, bravura ou resiliência, tem a ver com ser uma pessoa mais ou menos emotiva e demonstrar as emoções.


  A Nova Índia, o regresso aos personagens Sofia, Alex e Ricardo Sendo médica de profissão e mãe de dois adolescentes, como conseguiste escrever estes dois romances? Qual era a tua rotina de escrita? Foi afetada pelo confinamento?
Tenho noção de que este ânimo para começar a escrever também teve a ver com o facto de os meus filhos já serem crescidos, porque se tivesse um filho com cinco e outro com três, por exemplo, provavelmente não teria conseguido produzir tantas páginas.
O que faço é aproveitar quando já está tudo a dormir ou prestes a ir para a cama. E então sento-me ao computador e sou capaz de ficar até às três, quatro da manhã, a escrever. No dia seguinte estou um pouco cansada, mas depois consigo compensar. Se for preciso, durmo vinte minutos quando chego a casa e fico bem.
Outra coisa que me ajuda é que não preciso de estar muito concentrada, não preciso de silêncio absoluto, nem sequer preciso de estar em frente ao computador. Aproveitava muito os tempos mortos, por exemplo, quando ia buscar o meu filho mais novo ao ténis. Ele ainda não tinha saído e enquanto esperava, eu tinha umas ideias e escrevia-as nas notas do telemóvel. Depois enviava para mim própria por email e, mais tarde, em casa, quando estava tudo mais calmo, fazia copy e paste e encaixava o que tinha escrito no lugar certo. Portanto, o facto de não precisar de um ambiente tranquilo ajuda.



E a escrita, tira-te ou dá-te energia?
Dá, foi uma aventura muito boa!

E já te passou pela cabeça tornares-te escritora a tempo inteiro ou pretendes manter as duas atividades, a medicina e a escrita?
Vou manter as duas. Não me imagino a deixar a medicina, porque acho que faz parte de quem sou. Adoro o que faço, adoro a infertilidade, adoro trabalhar com casais, adoro tudo isso e não me imagino a abdicar de nada. Mas também não me imagino a abdicar da escrita, portanto, acho que vou conseguir conciliar ambas.

Houve uma seguidora tua no Instagram que fez uma espécie de casting para o trio principal de personagens dos teus romances com atores conhecidos, o que é muito engraçado. Enquanto escrevias, tinha atores ou figuras públicas em mente?
Não tinha exatamente figuras públicas, mas tinha o tipo de pessoa na cabeça enquanto escrevia. Tanto que, depois, disse à Cátia, que foi quem fez isso no Instagram, quem eram os atores que eu “via” a representar as minhas personagens e até fiz um story com isso.
Depois senti-me velha, com as minhas opções, porque a Cátia usou atores muito recentes. (Risos) Na minha cabeça, o Ricardo é o Jude Law de há 20 anos, a Sofia é a Freida Pinto, que é uma atriz indiana com ascendência portuguesa, e o Alex é o Adam Rodriguez do CSI Miami.

Achei muito engraçada essa ideia porque algumas das tuas leitoras, das tuas fãs, por exemplo no Goodreads, referem muitas vezes a tua escrita como tendo um caráter cinematográfico. Aceitarias que os teus livros fossem adaptados para televisão ou cinema?
Adorava!

É que às vezes os autores não gostam de abdicar de controlo que têm sobre a obra. Não podem escolher os atores, são feitas alterações à história… Mas tu não te importavas?
Nada. Houve até uma amiga minha que fez uma pintura da Sofia a fazer yoga e eu adorei, até pus no Instagram, porque imaginar aquela personagem, que só existia na minha cabeça, de repente numa pintura saída da cabeça de outra pessoa… E é tão parecida, é maravilhoso!
Pensar que aquela história, que saiu da minha cabeça, se poderia transformar num filme… ia adorar! Claro que queria que o filme tivesse qualidade ou que a série tivesse qualidade, preferia que não mudassem muito, mas ia gostar, ia adorar ver.

E as críticas… por exemplo, no Goodreads, lês?
Leio, leio.

E como é que lidas com isso, com as boas e com as menos boas?
Lido bem. A grande maioria das críticas tem sido muito boa, eu nem acreditava no carinho todo que recebi e nas mensagens… porque além das reviews que fazem, muitas vezes, pelo Instagram, enviam mensagens a dizer “Há tanto tempo não lia um livro de que gostasse tanto!”. Ganho o dia, adoro.
E tenho tido também algumas críticas negativas, claro, mas acho que quem escreve um livro e o põe à venda tem de estar preparado para isso. Tem de estar preparado para o facto de que não vai agradar a toda a gente e aceito isso perfeitamente. Lido bem com isso, não fico muito triste. «Tenho a lágrima fácil, sou capaz de chorar em situações de trabalho e não me considero pior médica por deitar uma lagrimita que limpo rapidamente.»



E a tua vida mudou alguma coisa desde o sucesso de A Terceira Índia?
Não mudou muito. A maior mudança é que agora passo mais tempo ao telefone, porque estou no Instagram, no Goodreads, no Facebook, a ver o feedback dos leitores, e o meu marido queixa-se disso. É que fico com menos tempo para ver uma série ou para fazer outras coisas. É sobretudo aí, perco bastante tempo… as redes sociais, parece que não, mas consomem muito tempo.
E depois toda esta alegria de ter um sonho realizado, ter um livro publicado, mudou por aí também, é uma grande alegria!

Já estás a escrever ou a planear o próximo livro? Podes revelar alguma coisa?
Sim, já tenho um livro feito… meio escrito e, na minha cabeça, totalmente acabado, mas é completamente diferente.
Não gosto de me repetir, tanto que A Nova Índia já tem uma parte diferente relativamente ao romance anterior, surge outro narrador, que é na terceira pessoa. As personagens destes dois romances já publicados são todas “queridas”, boazinhas, digamos, mas no novo livro há personagens menos simpáticas. E também tem um elemento de mistério, que acho que vai ser giro.

É também um livro que gira em torno de mulheres?
Sim, claro. A protagonista é uma mulher forte.
Não sei se os outros escritores são assim, mas quando escrevi A Terceira Índia, uma das coisas que tinha em mente era escrever um livro que eu gostasse de ler. Gosto de livros em que as personagens principais são mulheres fortes, que mudam destinos e interferem nas suas vidas. Por isso, sim, a protagonista é uma mulher forte e este livro novo aborda questões como o luto e a ansiedade, vai um pouco por aí.

Sei que és uma devoradora de livros. Qual foi o último livro que leste e de que gostaste mesmo muito?
Li recentemente dois livros que adorei: Lá, Onde o Vento Chora, da Delia Owens, que é maravilhoso, tem umas descrições da natureza incríveis e, lá está, é um livro com uma mulher forte, gostei muito.
E também li o Shantaram, que é um livro gigante, narrado na primeira pessoa, e que se passa na Índia, em Mumbai. Gosto muito da Ásia e o livro é espetacular, o leitor sente-se realmente em Mumbai. E depois toda a história da vida do David, que se torna o Shantaram, é muito interessante.
Li os dois em português. Leio sempre em português, gosto de ler na minha língua. Além disso, já leio muitos artigos científicos em inglês, porque tudo o que é produzido em termos de medicina é em inglês. Depois, quando quero ler algo que me toque emocionalmente, o português é a minha língua e é como prefiro ler.

E quando estavas a escrever estes dois livros, houve algum momento em que te zangasses com as personagens, em que o que estavas a escrever fizesse com que te irritasses com elas?
Talvez um pouco com a Sofia, às vezes. Aquela tendência que ela tem para a fuga…. Queria que a personagem fosse assim, mas ao mesmo tempo tinha vontade de lhe dizer que não agisse dessa forma. (Risos) Mas consegui respeitá-la.
E no segundo livro, deu-me um gozo enorme escrever a parte do Alex, em que ele é narrador. Ele pisa algumas linhas, faz algumas coisas que não são propriamente legais. E houve uma altura em que não sabia exatamente até onde ele seria capaz de ir. Achei que talvez pudesse ir ainda mais longe, tive alguma dificuldade em gerir os seus limites.

E pensas voltar a estas personagens de alguma forma, ou não, acabou aqui a história delas?
Por enquanto, sim. Apesar de ter recebido muitas mensagens a dizer “Vou ter tantas saudades da Sofia, do Alex e do Ricardo…”. Mas acho que agora ficaram todos bem, estão resolvidos.

Estavas a dizer que desde que começaste a publicar, por causa da interação com os leitores, passas mais tempo nas redes sociais. Mesmo assim, também vês séries de televisão?
Adorei Peaky Blinders, é maravilhoso. Sou uma grande fã do ator Yommy Shelby.

É curioso, porque és médica e agora, nestes tempos de pandemia, os profissionais de saúde têm sido apontados como os nossos heróis. E depois, a Sofia, a tua personagem, é uma professora, e mais recentemente, nesta segunda vaga da pandemia, também se começou a falar dos professores como heróis. Se tivesses um superpoder, qual é que seria?
Ocorre-me o superpoder de curar. Ter a capacidade de curar magicamente todas as doenças, qualquer uma. Assim ninguém morreria de doença.

Há alguma mensagem que queiras deixar aos teus leitores e leitoras da Wook?
Tenho uma mensagem muito importante para as minhas leitoras da Wook, que é agradecer-lhes enormemente por me quererem ler. Fiquei muito feliz quando vi que A Nova Índia estava a ter tanta aceitação e tanto sucesso! Sou muito agradecida às pessoas que me querem ler e que me dão uma oportunidade.

A Terceira Índia

de Iris Bravo

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898979551
Editor: Cultura Editora
Data de Lançamento: julho de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 229 x 29 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 484
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898979551
e e e e e

Boa leitura

Sandra

É um livro que se lê muito bem e que é marcante para quem sabe o que é a infertilidade. Recomendo ¿

e e e e E

Excelente!!!

Natércia

conhecia a autora , surpreendida pela positiva, só posso dizer que gostei imenso do livro. ´´O mundo dos betinhos´´ é um fartote . Da Sofia queria mais , assim como quero sempre mais das mulheres e o segundo livro dá-nos isso. Um livro com muitos lugares comuns , mas, excelente para ler de férias.

e e e e e

A terceira India

Katiuska

Sofia foi traída pelo marido...Sofia sai de casa...Sofia decide ´´fugir´´ para Moçambique para substituir uma amiga professora que tem um problema de saúde.... Sofia conhece Alex....Sofia é raptada e apanha um tiro....Sofia descobre que esta gravida, mas Alex não quer filhos ( sou team Alex)....Sofia volta a fugir para Portugal....

e e e e e

Muito bom!

Alice Matos

Já foi tudo dito, para além de abordar o problema da infertilidade, também abordou outros problemas atuais e não menos importantes. Parabéns pela escolha dos sítios onde se passa a história. Neste momento, a melhor escritora Portuguesa.

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Dos melhores

MH

Penso ter sido dos melhores livros que li nos últimos tempos. Envolvemo-nos completamente na história da Sofia e vivemos intensamente cada momento, cada aventura. Aconselho!!

e e e e e

Fantástico

Marta Alfredo

Adorei a história da Sofia. Li compulsivamente e apaixonei-me por ela. Apaixonei-me também pelo Alex e adorei o romance de ambos. Aconselho!

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O Preferido do Ano

Verónica Rosado

Adorei do principio ao fim. Ao inicio a leitura foi mais lenta e descontraída mas sempre com curiosidade no que vinha na página seguinte. Na segunda parte em que a Sofia parte para Moçambique não descansei enquanto não terminei o livro. Fiquei fã do Alex e acho que o enredo da história está muito bem conseguido e nada irrealista. Por mais livros assim e por mais autores portugueses assim! Bravo, Irís!!! P.S. Quem sabe se um dia não vimos uma adaptação em cinema. Seria a cereja no topo do bolo.

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Uma historia tremenda !

Chantal Cruz

Confesso que li este romance com um entusiasmo impressionante . De facto, conseguimos "ver" estas personagens, sentir as suas emoções e imaginar as cenas que torna isto tão "real". Agradeço à escritora ! Agora estou pronta para ler "A nova India" :)

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Um livro que lê-se num fôlego

Marisa martins

Adorei esta leitura e, apesar de ser um livro enorme, li-o num único fim de semana. Sofia e Ricardo. Professa e arquitecto. Ela crescida no seio de uma família simples e ele numa família de nobres. Namorada e namorado. Esposa e esposo. Duas pessoas a tentarem ter um filho. Traída e traidor. Uma separação. Uma nova oportunidade para Sofia. Moçambique. Alex. Cores, cheiros e sabores de África. Aos 32 anos, Sofia volta a sentir-se viva e capaz de tudo. O resto? Têm de descobrir no livro! Muito, muito ansiosa para ler o segundo livro e conhecer o desfecho dado à história da Sofia

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Delicioso corupio de emoções

Isabel Freitas

Já li duas vezes este livro, uma assim que o recebi, como presente de aniversário, e outra este ano antes de ler o segundo volume. E porque é tão difícil fazer a review? Porque por mais que escreva não consigo pôr em palavras tudo o que “a minha primeira Sofia” me fez sentir. E com ela as restantes personagens. Compreensão pelo drama da protagonista mas ao mesmo tempo do marido. A revolta por achar que pode realizar um sonho e que a impedem por “egoísmo”. Como a obsessão por algo nos pode levar a ignorar o restante. E como o ser ignorado pode levar a cometer erros, difíceis de perdoar e mais ainda de esquecer. Vamos sentindo toda a história, e claro que para nós que estamos de fora, é muito mais fácil de resolver. Mas “afeiçoamos-nos” a todas as personagens e compreendemos a dificuldade na resolução dos problemas. Entretanto quando a protagonista resolve passar algum tempo longe, disposta a “mudar de ares” e viver novas aventuras, conhece outra pessoa. Completamente diferente do seu companheiro anterior mas, que a faz viver novas emoções e talvez olhar para a vida de uma forma diferente também. Vai estar em contacto com uma realidade muito diferente da que estava habituada e viver aventuras que a irão por à prova várias vezes. Todo o livro é um corrupio de emoções, divertidas ou tristes que nos fazem não o querer largar até chegar ao fim. E quando isso acontece...voltamos ao inicio. Como? Têm que ler para saber. Mas aceitem um conselho… comprem os dois em conjunto, vão querer ter logo o seguinte.

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Maravilhosa

Maria Vieira

Parabéns Doutora Íris Bravo!Gosto muito de leitura e já li muitos livros, mas nunca um livro de uma escritora portuguesa, me "prendeu" tanto. Simplesmente maravilhoso ,de leitura fácil mas que não se consegue parar.Um livro com muito amor , paixão e com um assunto bem delicado e realista. Apaixonei-me pelas personagens. A Sofia por ser uma sortuda ,apesar de tudo.E pelo Ricardo e o Alex ,que apesar de muito diferentes, são homens maravilhosos e de bom coração.Recomento muito a leitura.

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Surpreendente

Margarida Costa

Adorei o desfecho deste livro, causando-me imensa curiosidade para ler a sua última sequela. Achei a história de Sofia surpreendente, relata a vida de uma mulher que tinha uma enorme vontade em engravidar. Esta foi traída pelo seu grande amor, no entanto vai à descoberta de si em moçambique.

e e e e E

Livro com mensagem inspiradora

Mimo dos livros

Este livro é sobre as novas oportunidades .Quando pensamos que perdemos tudo a vida mostra-nos que reserva-nos surpresas. Recomendo a leitura deste livro, tem uma escrita simples com capítulos curtos.

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Melhor Livro que li de Autora Portuguesa

Filipa

Quem me conhece sabe que leio bastante, mas que tenho dificuldade em encontrar autores portugueses que escrevam romances contemporâneos que eu goste. Uma amiga recomendou-me este livro e, cética, lá o comprei, e eis que o livro me tirou o tapete debaixo dos pés. O início da história é um pouco lento e demasiado detalhado, a um ponto que acredito não acrescentar muito ao enredo, e centra-se maioritariamente no passado. Mas quando a plot se começa a desenrolar não queremos largar o livro, e dizer que o livro tem bastantes plot twists é dizer pouco! A história acaba num cliffhanger que nos mata completamente, mas a boa notícia é que a autora já prometeu um segundo livro para terminar a história da Sofia. Recomendo a 100% para fãs de Colleen Hoover, Reneé Carlino, Sally Thorne, etc. É um dos melhores livros que li nos último tempos e a melhor parte é que é de uma autora portuguesa na sua primeira experiência com lançamento de um livro.

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MARAVILHOSO

Filipa Fernandes

Viciante do início ao fim! Ansiosa pela continuação da história e espero que, com um desfecho, como a Sofia e o Alex merecem! Livro arrebatador, que aborda temáticas muito importantes.

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Matavilhoso

Karyne

Este livro conta a história da Sofia desde a adolescência. Começa com um romance de verão em Lagos, com muita betaria à mistura, onde a Sofia conhece o Ricardo, com quem acaba por casar. Mas a vida dá muitas voltas e a história da vida da Sofia não fica por aqui. Sobre infertilidade, traição, aborto, famílias conservadoras, escolhas, o certo e o errado, sobre amor e sobre paixão. O livro está claramente dividido em duas partes, uma em que claramente sofri muito, sempre com um aperto no ¿¿ e cheia de vontade de chorar e outra onde gargalhei várias vezes. Gostei muito da escrita da Iris, gostei também da maneira em como foi relatando a história do passado mas comentando ao mesmo tempo com o que resultou da mesma no presente. Assim que li a última frase tive um arrepio e só queria ter uma continuação do livro já hoje.

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Adorei!!!!

Muriel

Nem sei como descrever, fiz uma pausa por estar insatisfeita com o desfecho da primeira parte e amuei, mas caramba depois devorei o livro sem parar... Surpreendentemente admirável e entusiasmante ¿¿

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Maravilhoso

CC

Este livro é muito bom. "Prendi-me" à história da Sofia e revi-me tantas vezes nos pensamentos dela. Adorei o olhos verdes do Ricardo, mas, na verdade, apaixonei-me pelo Alex. E, no fundo, tudo faz sentido na vida da nossa Sofi, incluindo o desejo de ser mãe. Maravilhoso!

e e e e E

Pot-pourri de emoções...

Sónia Tomás Marques

Quando leio, anseio por emoções. Um livro transmite sensações e sentimentos, absorvíveis em cada página; e é essa magia da literatura que procuro em cada novo tomo. A Terceira Índia não foi excepção. O romance de estreia da minha cara colega Iris Bravo é um corropio de sentimentos que nos mantém presos à palavra escrita. Sim, dei por mim a lutar contra o sono (e contra a inevitabilidade do despertador matinal...) só para ler mais uma, e outra, e outra página, e descobrir o que se seguiria na vida da nossa protagonista, Sofia, uma mulher que decide mudar radicalmente de vida face aos revés com que se depara. Mas tal não significa que as emoções transbordadas pel'A Terceira Índia sejam todas elas positivas e construtivas. Senão, vejamos... Senti pena por assistir ao desmoronar da vida de Sofia face a uma traição sem paralelo. Senti compaixão, ciente de que teria uma atitude muito semelhante à de Sofia numa situação similar... Senti tristeza pela temática abordada da infertilidade, tema que me é tão familiar e cujas consequências são amplamente desconhecidas. É um vazio que não se explica, é um poço sem fundo de onde é difícil sair. Mais compaixão e solidariedade neste tema para com Sofia... Senti admiração, pela coragem mostrada por Sofia em renovar radicalmente a sua vida, mudando de país, de continente, rumo a uma vida nova e aliciante. Senti revolta, pela inconstância do marido de Sofia, uma pessoa mimada e de um orgulho doentio... Senti irritação pela personalidade impulsiva e irreflectida de Sofia, detentora de toda a sapiência, uma personagem que é fácil odiar. A sério, Iris, não podias ter tornado a tua protagonista um bocadinho mais aceitável? Juro que estive a ponto de lhe pespegar com uns valentes bananos! Senti incompreensão pelo final em aberto de um livro que ao longo de quase 500 páginas nos levou a um grau de adição quase insano para depois nos píncaros da ansiedade. E agora? Senti curiosidade em conhecer um pouco melhor África, nomeadamente Moçambique, as suas gentes e os seus lugares recondidos. Que venha logo a continuação deste romance fresco, ligeiro, de leitura fácil e viciante. Parabéns Iris, pelo brilhante trabalho que realizas, a nível pessoal, profissional e, agora também, a nível literário. Que venham mais livros, mais aventuras, mais fugas da nossa realidade. Que esta primeira incursão está mais que aprovada...

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Arrebatador

Isabel Gomes

Nem sei bem como adjetivar este livro. Peguei nele, cheirei -o( uma das minhas esquisitices) e pensei: porque não? um romance, leve e despretensioso provavelmente, é do que preciso neste momento. Pois é....... comecei a ler ontem e acabei hoje. Não tem nada de leve, pelo contrário, transporta nos para dentro dele ,sentimos e vivenciamos tudo o que Sofia sente, queremos conhecer todos e fazer parte desta história magnifica. Estou maravilhada e surpresa por ter descoberto este livro, parabéns Iris Bravo.

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LEITURA VICIANTE

Sónia 10-09-2020

Cada livro que leio, transporta-me para essa história, e este é um daqueles livros que nos prende, nos deixa sempre com vontade de ver o que vem a seguir, é arrumar a cozinha a correr para ir para o sofá e continuar :-). Esta Sofi é absolutamente adorável, estou em pulgas para saber o que vem a seguir. Adorei a historia, e mal posso esperar por a continuação. TOP

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Super recomendo!

Marta Azevedo Moreira

Livro de fácil leitura, escrita bem estruturada e cativante. Este livro prende nos desde a primeira página e vicia nos até ao fim. Sem dúvida o livro do ano, escrito por uma autora portuguesa com um futuro promissor.

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História fantástica, leitura viciante!

Ana Maia

A leitura de qualquer livro, de qualquer história, é muito pessoal, é algo que nos transporta para nós, seja de que forma for. O que senti durante esta leitura e não podia deixar de partilhar, foi isso mesmo, o transporte para várias realidades e vivências como se fossem minhas. Adorei esta história especial e espero ansiosamente pela sua continuação.

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Excelente

Cláudia

Foi um dos melhores livros que já li. Recomendo vivamente. Parabéns à autora.

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Recomendo vivamente

Sara moringa

Adorei a história, identifiquei me com algumas passagem do livro, gostaria muito que houvesse um proximo livro com a continuação da história.

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Espetacular!

Ana Pinto-Coelho

Adorei!!!! Quando começas a ler já não consegues parar! Recomendo vivamente.

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A terceira Índia

Maria João Fernandes

Adorei!! Éum livro extraordinario que fala sobre temas bastante atuais. Quando se começa a ler não se consegue parar. Gostava que fosse publicado um segundo volume com a continuação a história da Sofia.

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Envolvente! Recomendo!

Paula Couto

O livro está dividido em duas partes. A primeira é de como a Sofia e o Ricardo se conheceram, namoraram, casaram e se separaram! Na segunda somos levados para Moçambique e aí começa a aventura de Sofia, onde vai conhecer pessoas novas e uma nova realidade! Onde conhece Alex, um homem cheio de charme e de mistério. Onde conhece Zubaida uma menina de 12 anos, com sonhos, muito inteligente e que vai fazer com que Sofia vá além dos seus limites para a proteger! Adorei o livro, está muito bem escrito! Agarra-nos logo nas primeiras páginas, pois a escrita é muito cativante e envolvente. Faz-nos pensar bastante! Eu adoro chocolate e depois de ler este livro vou pensar duas vezes antes de comer um, pois aborda temas muito importantes e que no nosso dia a dia não damos importância, nem valor, mas eles estão lá, apesar de nós não os vermos, eles continuam a existir! Eu ri muito neste livro, o capítulo dos "Casais de antigamente" é hilariante, mas também chorei, foi lindo ver o amor de uma professora por um aluno, ver a afinidade que uma pessoa pode ganhar por outra em tão pouco tempo! Eu quero continuação! Eu preciso de uma continuação! Recomendo e digo mais, é um livro que toda a gente devia ler! África é aqui ao lado, e nós poucas vezes falamos do que aquele povo passa, não sabemos nem metade do que eles passam e este livro é um abre olhos!

Iris Bravo

Nasceu em Lisboa em 1978. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa e fez a especialidade de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Garcia de Orta, onde se diferenciou em Infertilidade e Procriação Medicamente Assistida. Divide-se entre a família, a Medicina e livros de todos os géneros. É uma leitora compulsiva e apaixonada por histórias desde que se conhece. O seu primeiro romance, A Terceira Índia, ¿cou entre os mais votados no ano de 2020 no Book Gang, uma comunidade com mais de 20 mil leitores.

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