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Difel, abril de 1986
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«Quem o conhece?» A fotografia de um homem de barba, publicada sob este título num número da «Domenica del Corriere» de 1927 abre assim o clamoroso «caso Bruneri-Canella» que ocupou os jornais durante anos e dividiu os italianos em, «canellianos» e «brunerianos».
Um desconhecido, surpreendido a roubar em Turim, declarava ter perdido a memória, sendo como tal internado no manicómio de Collegno. Pela sua fotografia e depois pessoalmente, os familiares do professor Canella, de Verona, julgaram reconhecer o seu parente desaparecido na guerra; depois de algumas dúvidas, esse reconhecimento transformou-se em certeza, sobretudo por parte da mulher, que retomou alegremente a sua vida conjugal ao lado do desmemoriado.
Mas uma série de provas dificilmente iludíveis apontava noutra direcção: o pretenso desmemoriado não era o pio e douto professor de Filosofia, mas sim Mário Bruneri, um tipógrafo turinês autodidacta, há já algum tempo procurado pela polícia por pequenos roubos e pequenas burlas. Será que a sua perda de memória não passava de um expediente para escapar à prisão?
Daí nasceu um caso judicial, que teria sido resolvido rapidamente se não fosse a apaixonada obstinação da senhora Canella, convencida de ter reencontrado o marido. Leonardo Sciascia reabre os dossiers da polícia e, com a subtileza e a ironia que o tornaram um dos mais importantes escritores italianos da actualidade, disseca os vários aspectos, frequentemente rocambolescos, deste misterioso caso.
Um desconhecido, surpreendido a roubar em Turim, declarava ter perdido a memória, sendo como tal internado no manicómio de Collegno. Pela sua fotografia e depois pessoalmente, os familiares do professor Canella, de Verona, julgaram reconhecer o seu parente desaparecido na guerra; depois de algumas dúvidas, esse reconhecimento transformou-se em certeza, sobretudo por parte da mulher, que retomou alegremente a sua vida conjugal ao lado do desmemoriado.
Mas uma série de provas dificilmente iludíveis apontava noutra direcção: o pretenso desmemoriado não era o pio e douto professor de Filosofia, mas sim Mário Bruneri, um tipógrafo turinês autodidacta, há já algum tempo procurado pela polícia por pequenos roubos e pequenas burlas. Será que a sua perda de memória não passava de um expediente para escapar à prisão?
Daí nasceu um caso judicial, que teria sido resolvido rapidamente se não fosse a apaixonada obstinação da senhora Canella, convencida de ter reencontrado o marido. Leonardo Sciascia reabre os dossiers da polícia e, com a subtileza e a ironia que o tornaram um dos mais importantes escritores italianos da actualidade, disseca os vários aspectos, frequentemente rocambolescos, deste misterioso caso.
«Um desconhecido, surpreendido a roubar em Turim, declara ter perdido a memória, e sendo como tal internado no manicómio de Collegno. Pela sua fotografia, depois pessoalmente, os familiares do professor Canella, de Verona, julgam reconhecer o seu parente desaparecido […]. Daqui nasceu um caso judicial, e é nos dossiers deste caso que o consagrado romancista italiano Leonardo Sciascia se baseia para nos dar um texto cheio de interesse.»
O Diário
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789722901833 |
Editor: | Difel |
Data de Lançamento: | abril de 1986 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 120 x 190 x 5 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 104 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Pequenos Textos de Grandes Autores |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789722901833 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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