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editor: Relógio D'Água, janeiro de 2019
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
«Uma das obras mais notáveis de Agustina Bessa-Luís, o Susto é um roman à clef, um romance cujas personagens são modeladas em pessoas reais. o protagonista, José Midões, é o poeta Teixeira de Pascoaes. Agustina Bessa-Luís descreve-o como uma figura excepcional, acima de todos os contemporâneos, e não esconde o fascínio que Pascoaes lhe inspira. (...) Se todos os livros têm o seu destino, o deste romance é duplo. a sua recepção por leitores e pares, e as consequências dessa acidentada recepção, tiveram efeitos consideráveis na carreira da autora, que merecem ser descritos. Quanto ao romance em si mesmo, a descrição que nele é feita da relação entre Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa, crucial para ambos, em particular para o segundo, que aparece no romance como personagem nada fugaz (Álvaro Carmo), parece ter passado inapercebida pela generalidade da crítica, não obstante ser a mais arguta análise dessa relação alguma vez publicada.»
[Do Prefácio de António Feijó]

O Susto

de Agustina Bessa-Luís

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896418960
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: janeiro de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de produto: Livro
Coleção: Agustina Bessa-Luís
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896418960
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Obrigatório

Mário Correia

Agustina Bessa Luiz com a sua mestria narrativa, ficciona neste livro à volta de Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa. Uma leitura gratificante. Um livro obrigatório como, de resto, toda a sua obra o é.

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envolvente

Ana

mais uma obra notável de Agustina que nos delicia nas suas descrições e personagens, escondendo, ou não o verdadeiro ser delas...

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Conversas entre a autora, Pascoaes e Pessoa

J.S.

Tenho, desde que li "Fanny Owen", um grande apreço pela escrita de Agustina. Já nessa obra, a autora trazia para o seu texto um dos autores que mais admirava - Camilo Castelo Branco. Eu, que sou apreciador de Camilo e da sua obra, "devorei", por isso mesmo, rapidamente aquele romance de Agustina. Aqui, em "O susto", voltei a contactar com duas personalidades extraordinárias da Literatura Portuguesa - Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa, que Agustina converte numa personagem com um outro nome, mas que um leitor atento consegue reconhecer-lhe manifestas semelhanças com o poeta de Orpheu. O convívio entre realidade e ficção estreita-se desde o primeiro capítulo da obra. A não perder! Mesmo!

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"... o frio da tarde fria e generosa"

Ana Isabel Soares

A mestria de Agustina mostra-se renovada neste sexto romance (a sua sétima obra, se se contar a novela Mundo Fechado, o seu primeiro livro, editado dez anos antes da escrita de O Susto). A paisagem, uma vez mais, não é ornamento, mas personagem: no "dorso escalavrado da montanha" (p. 18) que o Douro fere, "liso, tímido e constante" (p. 19), o rio vai desenhando o temperamento, o ambiente, a própria alma do mundo que à sua volta se desenrola. A personagem central é José Maria Midões, "o poeta", génio inspirado na figura de Teixeira de Pascoaes, a quem Agustina admirava (e que elogiou no primeiro livro da escritora o seu "instinto do real"). Nesta edição que, na Relógio d'Água, prossegue a publicação da obra de Agustina, a fixação do texto é da responsabilidade de Lourença Baldaque, escritora e neta da autora. Inclui-se um prefácio de António M. Feijó, que, além de louvar a notabilidade de O Susto, e de relatar a sua (equivocada) história crítica, sublinha aquilo que, no romance, pode ser visto como um dos seus grandes interesses: a interligação, nele, de ficção e crítica e o facto de constituir "a mais arguta análise ... alguma vez publicada" ("Prefácio", p. 8) da relação entre Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa.

Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando com mais de meia centena de obras.
Representou as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizou conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Foi membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem foi amiga e com quem trabalhou de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
Em Maio de 2002 Agustina Bessa-Luís é pela segunda vez contemplada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), relativo a 2001, com a obra "O Princípio da Incerteza - Jóia de Família", obra que Manoel de Oliveira adaptou ao cinema com o título "O Princípio da Incerteza", e que foi exibido dias antes da atribuição deste prémio, no Festival de Cannes.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pela Universidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.
Morreu dia 3 de junho de 2019, com 96 anos.

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