O Ofício de Viver
EXCERTOS
«O diário teve uma primeira publicação, póstuma, em 1952, mutilado de algumas partes, constituídas essencialmente por nomes de pessoas e por palavras, frases ou inteiros parágrafos de conteúdo demasiado íntimo e eventualmente chocante, em que o autor exprime em termos muitos fortes, grosseiros ou mesmo obscenos, o seu profundo desespero e impotência perante os reveses da sua vida sentimental, perante a sua dificuldade de relacionamento com o sexo oposto. Todas as partes então censuradas estão incluídas na presente edição, constituída pelo texto integral, tal como Pavese o registou no seu diário. Dado como encerrado pelo autor cerca de uma semana antes da morte, e por ele próprio assinalado pelos limites cronológicos 1935-1950, constitui, assim, a evidência da trágica decisão consciente e antecipadamente tomada (...)»
Da Introdução
DETALHES
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789727087655 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | dezembro de 2005 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 153 x 236 x 27 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 401 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | A Volta da Literatura |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Ensaios |
EAN: | 9789727087655 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Obra essencial
Rui Moura
É uma obra essencial escrita por um dos melhores autores do século XX. Com este livro legou-nos um diário cheio de reflexões próprias e poéticas, mostrando um ofício que é o de viver. É um livro que recomendo.
o ofício de viver
a. costa sousa
Trata-se de um diário numa prosa com momentos de elevada poesia, que foi encontrado após a morte do autor numa pasta verde, na qual estava escrito a lápis vermelho e azul: «Il mestere di vivere, di Cesare Paese». Nele é retratada a vida do escritor desde 1935 (enquanto resistente anti-fascista durante a II Guerra Mundial) a agosto de 1950 (data do seu suicídio).
O ofício
Teresa
«Ninguém se mata pelo amor de uma mulher. Matamo-nos porque um amor, não importa qual, nos revela a nós mesmos na nossa nudez, na nossa miséria, no nosso estado inerme, no nosso nada.» Um diário que nos traz para mais perto o grande Pavese. Considerações sobre um pouco de tudo, mais do que o escritor, é o homem-manifesto que se encontra dentro do diário. Gostei muito.
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