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O Jogador

Livro 1

de Fiódor Dostoiévski

editor: Publicações Europa-América, abril de 1991
Obra vigorosa, tensa e rápida este conto - que Dostoievski escreveu em apenas quatro semanas, pressionado pelo seu editor - é um relato em grande parte autobiográfico.

Poucos anos antes, quando se dirigia a Paris para se encontrar com Apolinaria Suslova - a Polina de O Jogador -, Dostoievski para em Wiesbaden e começara a jogar roleta. O vício do jogo não o abandonaria durante anos.

Esta descrição da vida à volta das mesas de jogo é povoada por personagens inesquecíveis: a figura formidável da Avó, a grotesca Mademoiselle Blanche, e também Polina, terno retrato da jovem orgulhosa e fascinante que se apoderou da imaginação de Dostoievski e que ressurgiria frequentemente nos seus romances.

O Jogador

de Fiódor Dostoiévski

Propriedade Descrição
ISBN: 9789721032712
Editor: Publicações Europa-América
Data de Lançamento: abril de 1991
Idioma: Português
Dimensões: 115 x 175 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 148
Tipo de produto: Livro
Coleção: Livros de Bolso / Série Grandes Obras
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 5601072555457
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 11.11.1821 - S. Petersburgo, 09.02.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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