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editor: Editorial Presença, abril de 2003
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Dostoiévski publicou O Duplo em 1846, quando contava apenas 24 anos, poucos meses depois da publicação do seu primeiro romance Gente Pobre. Muitas das suas inquietações estão já presentes nesta história de um funcionário público obcecado pela existência de um colega, réplica de si próprio, que lhe usurpa a identidade, acabando por levá-lo à insanidade mental e à ruptura com a sociedade. A afirmação da liberdade individual contra instituições e normas existentes é precisamente o tema chave deste romance, ainda que sobressaia a compaixão pela condição dos humilhados, outra recorrência na obra do autor. Este romance é um caso de ruptura com convenções literárias, intensamente criativo, com uma riqueza a nível dos recursos estilísticos, que Nabokov comparou aos de James Joyce.

Nina Guerra e Filipe Guerra foram os vencedores do Prémio Especial Tradutor - Prémios de Edição LER/Booktailors 2012.

O Duplo

de Fiódor Dostoiévski

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722329606
Editor: Editorial Presença
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 229 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Fiódor Dostoiévski
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722329606
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

A ler de uma rajada!

Joana Vitorino

O tema é um que tem inspirado autores de diferentes épocas e diferentes estilos, como Pirandello ou Saramago. Na pena febril de Dostoievsky, fantasia e realidade rompem a janela da leitura para nos arrastar num turbilhão de emoções. Como sempre, só há uma forma de ler o apaixonante autor russo: de rajada, tal como ele escrevia as suas histórias!

O Duplo

Vanessa Sousa Dias

Ao fechar as páginas de O Duplo (1846), creio estar perante um universo não muito distante daquele que viria a inspirar a escrita de A Senhoria (1847) — um universo fantasista onde os limites da realidade se esbatem de tal forma que duvidamos dos nossos próprios sentidos. De uma forma global, é-me claro que as febres, os sonhos, os devaneios desempenham um papel fundamental e estrutural na obra de Dostoiévski, mas este romance parece estar dotado de uma especificidade... e ficamos sempre a braços com uma dúvida: é, este doppelgänger, real?

O Duplo

Diogo Pinto

Uma história fascinante de um dos maiores escritores da história.

SOBRE O AUTOR

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 11.11.1821 - S. Petersburgo, 09.02.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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