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O Ano do Pensamento Mágico

de Joan Didion

editor: Cultura Editora, dezembro de 2017
A vida muda num instante. Num dia normal.
É assim que Joan Didion inicia a sua viagem pela memória do ano mais transformador da sua vida, começando na noite em que o marido, o escritor John Dunne, com quem foi casada mais de 30 anos, morre de ataque cardíaco, e a sua única ¿lha está em coma no hospital. Com uma escrita tão assertiva como limpa, tão honesta como desarmante, Didion investiga os vivos que sobrevivem aos mortos, revelando, através da sua experiência pessoal, aquilo que é universal a todos: a dor da perda, a necessidade da superação quando tudo parece inútil.
Num registo por vezes jornalístico, recorrendo a estudos, especialistas ou a poemas e obras de arte, outras vezes confessional e literário, mas escapando da autopiedade, Didion deixa o ¿uxo da sua consciência viajar pelas memórias do casamento, pela experiência da maternidade e da escrita, recordações que emergem a cada momento, quando trata do funeral do marido ou visita a ¿lha inconsciente no hospital.
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De repente, o luto

A consciência do fim é algo que, por muito que achemos que estamos preparados para a enfrentar, a nossa condição de humanos não nos deixa nunca encarar de ânimo leve. Depois do fim, o luto é um lugar a que chegamos sem contar.
  O meu pai voava Há uma verdade muito íntima com que Tânia Ganho nos fala do período de luto pela morte do seu pai. Ninguém nos diz que vai ser assim, e por isso a ideia de que cada processo de luto é inigualável. A autora vai-nos contando cenas da sua vida ao lado de um pai muito presente, e a mácula que deixa essa ausência. Embora idoso e já num processo demencial avançado, a verdade é que nada disso interessa perante a ideia do desaparecimento, sempre súbito, sempre abrindo portas a uma divisão da casa que não conhecíamos. O livro, que se lê como uma respiração profunda, mostra-nos momentos de grande comoção e outros que conseguem ser divertidos, quando nos conta alguns aspetos do feitio do seu pai. No fim, a filha, a “menina do papá”, um retrato de uma beleza incrível sobre um momento triste, o tempo mais triste de todos. COMPRO NA WOOK! » O ano do pensamento mágico Joan Didion perdeu o marido, John, de forma súbita, devido a um enfarte, num período da vida em que a sua filha estava nos cuidados intensivos de um hospital, por causa de uma pneumonia severa. Encontramos aqui o testemunho de Joan, passado um ano, sobre a vivência desse ano trágico, onde o chão de repente lhe faltou. Fala-nos de uma forma sensível, ainda que por vezes quase científica, sobre o que é o luto, a perda inesperada, e como lidou com ela. De um primeiro momento de incredulidade, em que guardou os sapatos do marido para o caso de ele voltar, a ter de dizer à filha doente que o pai partira, até breves momentos de superação, ou aceitação. Fala-nos do período de luto como uma patologia que ninguém parece valorizar como tal, dizendo-nos que temos de passar por isso, que não podemos camuflar a dor. Apenas passado um ano começa a leve sombra da mudança a fazer-se sentir. COMPRO NA WOOK! » Notas sobre o luto O pai de Chimamanda era um notável académico nigeriano, que faleceu subitamente em 2020, esse estranho ano que nos parece já longínquo. A sua filha presta-lhe uma homenagem neste curto livro, falando em celebrar de forma bela uma vida que foi ela também vivida com grande beleza e que por isso merece ser recordada dessa mesma maneira. Contudo, o seu desaparecimento teve um impacto brutal em Chimamanda, que atravessou momentos de grande dor, sobretudo tendo em conta que os últimos tempos foram vividos em pandemia, quando nem sempre era possível a sua presença e dos netos junto do avô. Além da sensibilidade com que está escrito, Notas Sobre o Luto é de uma universalidade incrível, falando-nos ao coração e tornando-nos a nós, também, filhos daquele pai. COMPRO NA WOOK! » A ridícula ideia de nunca mais te ver O sentimento é precisamente esse, durante os primeiros tempos após a notícia da morte de alguém próximo: é ridículo. A vida que estava planeada, organizada, tendo em conta a presença de alguém, de repente muda. Projetos que se desfazem, sonhos… ou apenas as ações do dia a dia que perdem o seu significado. Rosa Montero leu o diário de Marie Curie, que falava sobre a forma como viveu o luto pelo seu marido, e identificou-se com esse relato. Também Rosa perdera o seu companheiro, após lutar em vão contra o cancro. A autora habituou-nos já a leituras vertiginosas, quase delirantes, e este livro não é exceção, não obstante tratar de um tema tão delicado. As consequências dessa perda na vida de Rosa Montero são inúmeras e são-nos contadas com toda a liberdade, mesmo que nisso haja muita dor. Uma dor quase indizível. COMPRO NA WOOK! » Cão como Nós Quando a morte próxima é a de um animal de estimação, à dor da perda junta-se o receio em admiti-la com toda a sua voracidade, receosos de que não nos entendam, de que achem que estamos a sobrevalorizar. Afinal, um cão não é uma pessoa e, mesmo ainda hoje, há quem ache que apenas entre humanos está autorizada a dor do luto. Nada mais errado. E que o diga Manuel Alegre, que a princípio não era muito apologista de um patudo lá em casa, mas de quem, depois, se tornou melhor amigo. Neste livro, Alegre dirige-se-lhe após a sua morte, mostrando um sentimento real, inequívoco. Um vazio que preenche com retratos familiares, com alguns momentos autobiográficos, com um entendimento tal com o seu amigo canino que o leva a crer que estão bem próximos. Se era ele um cão como nós, ou se deve cada um de nós ser mais cão como ele, é uma reflexão que fica muito além de o livro terminar. COMPRO NA WOOK! »

O Ano do Pensamento Mágico

de Joan Didion

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898886125
Editor: Cultura Editora
Data de Lançamento: dezembro de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 233 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 180
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789898886125
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Dilacerante e inspirador

Sara Pereira

Mais do que o ponto de vista da mulher que perde o seu companheiro de vida, esta é a verdadeira história de todos, a história do luto e da perda. É a visão de quem olha a dor de dentro, e os pensamentos mais íntimos sobre esse estado. Não deixa de ser um livro brutalmente inspirador.

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O Ano do Pensamento Mágico

Ana Nascimento

Um livro que ajudou-me a superar a perda de alguém que amava e partiu para sempre. Excelente, só quem o lê compreende.

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"A vida muda num instante. Num dia normal."

SusanaFonseca

Comecei a ler este pequeno livro a semana passada e pensei que o ia ler em dois dias, mas levei precisamente sete para chegar ao fim das suas perto de 180 páginas. Não é nada do que habitualmente leio, mas acho que é um livro que nos faz falta a todos, de alguma forma. Não conhecia a carreira da Joan Didion nem do seu marido e dei por mim a pesquisar sobre eles, sobre as obras que escreveram, sobre a vida que tiveram. Mesmo que não tivesse ficado mais nada, ficaria a cultura geral que me obriguei a pesquisar e assimilar. Joan escreveu como quem pensa em voz alta e é isso que, por um lado torna este livro maravilhoso e, por outro, lhe coloca detalhes excessivos sobre ruas, pessoas e lugares que não são nossos e em alguns momentos me fez pousar o livro. Nestas páginas Joan permite-nos presenciar a forma como viveu a perda do seu companheiro de vida e de trabalho. Foram 40 anos partilhados. A dor, a culpa, a dúvida, a angústia, a ausência, o silêncio, a esperança e os detalhes. Tudo isto vivido enquanto a única filha luta pela vida. Não é uma obra literária. Não é um romance. Não é um thriller. Mas é um livro que nos obriga a olhar para o outro e para o momento presente sem merdas porque "a vida muda num instante. Num dia normal."

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Ninguém fica indiferente

Ana P.

A vida muda de um momento para o outro e Joan Didion, com este livro já emblemático e com uma voz única, transmite ao leitor uma experiência traumática que precisou de enfrentar. Olhando para o tema por vários pontos de vista, Didion oferece-nos uma leitura pungente e, até certo ponto, desconstruída, sobre a perda e a vida depois dela. É um livro único, mesmo.

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Uma ausência sempre presente...

Maria Sobral Velez

Um livro simples, de fácil leitura que nos nos auxilia , quando temos de encarar a morte súbita, imprevista , sempre inexplicável, de alguém que fez parte da nossa vida... É preciso aprender a viver com a ausência, no ano mais difícil do luto, é preciso acreditar na capacidade mágica do pensamento...

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Dor e luto

Tânia Maia

Um livro que conta a dor da perda, a capacidade e necessidade de fazer o luto... Uma leitura simples, fácil e ao mesmo tempo intensa e triste que dá vontade de não parar de ler!

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Aceitar a perda

SMC

Joan Didion perdeu o marido. Voltará a escrever? Sobrevive? A sua reação é normal? Aliás, o que é normal? Um livro sobre a perda e as memórias, entrelaçada com a busca incessante de respostas na literatura.

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Um ano para lembrar

Ricardo Pereira Reis

Duma forma directa e intensa, Joan Didion confronta-nos com a dor e com a esperança. Um livro que traz luz para quem o lê em busca de empatia. Recomendo.

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Extraordinário

Liliana Bernardo

De uma simplicidade e verdade que nos toca profundamente na alma. Uma história triste, uma história de luta, de força, de provação que nos faz pensar que a vida é tão curta e que temos que viver como se não houvesse amanhã. Recomendo a leitura.

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Fabuloso

Flávia

Foi para mim, um livro tão emotivo que não consigo expressar sequer as emoções que vivi ao longo das páginas! É dor, luto, sofrimento e acima de tudo..luta! Porque a vida muda mesmo num instante, num dia normal!!

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Magnífico

Dulce Garcia

Um livro que trata o luto e a dor como poucos alguma vez o fizeram.

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Imperdível

Emanuel Silva

É com toda a justiça considerado um dos melhores livros de não-ficção de sempre. Uma história verdadeira e tão melancólica quanto inspiradora de luto e aprendizagem da luz no meio de tanta sombra. Em boa hora aparece esta nova e cuidada edição.

Joan Didion

Joan Didion (Sacramento, 5 de dezembro de 1934 – Nova Iorque, 23 de dezembro de 2021) norte-americana, foi autora de romances, obras de não ficção, peças de teatro e filmes. O seu estilo jornalístico, que o New York Times descreveu como «elegante, sofisticado e irónico», fez dela uma das vozes literárias que melhor revelou a identidade da América do seu tempo.
O Ano do Pensamento Mágico foi finalista do Prémio Pulitzer e valeu-lhe o National Book Award em 2005. O livro foi adaptado ao teatro e a peça estreou na Broadway em 2007.

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O Ano do Pensamento Mágico - Edição Especial

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