Nós, os do Makulusu

de José Luandino Vieira

Livro eBook
editor: Editorial Caminho, abril de 2004
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Escrito em 1967 no campo de concentração do Tarrafal (crismado de "Campo de Trabalho de Chão Bom") em apenas uma semana — "de um só jacto", para usar as palavras do próprio autor —, Nós, os do Makulusu continua a ser a obra de José Luandino Vieira mais complexa no seu processo de construção de uma linguagem literária com base na linguagem popular de Luanda e das interferências entre as línguas portuguesa e quimbunda. A isso não será certamente alheio o facto de, a par do fluxo do passado — uma constante em todos os seus livros —, o futuro ser também chamado à narrativa, obviamente sob forma prospectiva. Uma narrativa cujo sujeito, interrogando-se até à última linha, é afinal o espelho de uma geração frente à necessidade histórica de uma guerra de libertação — individual e colectiva — e a que coube questionar o passado e partir à invenção do futuro. Terminando por uma interrogação face a esse futuro, o romance mantém-se, hoje, mais actual que no momento da escrita. A resposta à pergunta final continua em aberto.

Nós, os do Makulusu

de José Luandino Vieira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722116169
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: abril de 2004
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 208 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 158
Tipo de produto: Livro
Coleção: Outras Margens
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722116169
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
José Luandino Vieira

PRÉMIO CAMÕES 2006
Escritor angolano, José Luandino Vieira nasceu a 4 de Maio de 1935, na Lagoa do Furadouro (Portugal). É cidadão angolano e participou activamente no movimento de libertação nacional, contribuindo para o nascimento da República Popular de Angola. Passou toda a infância e juventude em Luanda, onde fez o ensino secundário. Exerceu diversas profissões até ser preso em 1959, sendo depois libertado. Posteriormente, em 1961, foi de novo preso e condenado a 14 anos de prisão e medidas de segurança. Transferido, em 1964, para o campo de concentração do Tarrafal, onde passou oito anos, foi libertado em 1972, em regime de residência vigiada em Lisboa. Iniciou então a publicação da sua obra, escrita, na grande maioria, nas diversas prisões por onde passou.
Depois da independência angolana, foi nomeado para diversos cargos: organizou e dirigiu a Televisão Popular de Angola de 1975 a 1978; dirigiu o Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA até 1979; organizou e dirigiu o Instituto Angolano de Cinema de 1979 a 1984.
No domínio da literatura, foi um dos fundadores da União de Escritores Angolanos, em 1975, sendo seu secretário-geral desde então até finais de 1980. Foi também secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro-asiáticos, de 1979 a 1984, tornando-se depois secretário-geral da mesma até Dezembro de 1989. Pertenceu à geração angolana da "Cultura" entre 1957 e 1963. A sua escrita é original, usa o falar crioulo e subversivo da linguagem para dar um retrato mais realista às suas personagens, enriquecendo-as e conferindo-lhes a expressão viva e colorida das gentes o dos lugares pobres que retrata.
Do seu trabalho destacam-se as seguintes obras: A Cidade e a Infância (1960); A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (traduzido para várias línguas, constituindo também a base do filme Sambizanga, realizado por Sarah Maldoror); Luuanda (traduzido também para várias línguas, recebeu o Prémio Literário angolano "Mota Veiga" em 1964 e o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores em 1965, o que causou violenta reacção da parte do Estado Novo); Vidas Novas (narrativas escritas em 1962 no Pavilhão Prisional da PIDE em Luanda, e apresentadas ao concurso literário da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, tendo sido distinguidas com o Prémio "João Dias", em 1962, por um júri de que faziam parte, entre outros, Urbano Tavares Rodrigues, Orlando da Costa, Lília da Fonseca, Noémia de Sousa e Carlos Ervedosa); Velhas Estórias e João Vêncio: Os Seus Amores.

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