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editor: Assírio & Alvim, outubro de 2008
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« Uma fábula contemporânea e intemporal, um livro sobre vidas em “deriva”, à beiar da catástrofe. [...] A escritora, um dos nomes de referência da Literatura Portuguesa, Prémio Camões 2002, retoma as linhas de uma narrativa marcada pela diversidade linguística e cultural e por um poder ficcional magnífico [...]»
JL

«Não há certamente na literatura portuguesa um exemplo tão extremo de carnavalização das linguagens. Mas o seu alcance não é – não poderia ser – meramente formal. O delírio, é também o do mal, em cujos territórios inauditos se aventura este romance desde a primeira página, segundo uma lei que é repetida como uma estribilho: “O sangue puxa o sangue”.»
António Guerreiro, Expresso

«A descoberta do amor humano é um assombro, e Maria Velho da Costa prepara o ritual de iniciação com vagares narrativos e uma educação cinéfila que lembra inequivocamente João César Monteiro.»
Pedro Mexia, Público

Myra

de Maria Velho da Costa

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-1369-5
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: outubro de 2008
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 205 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 224
Tipo de produto: Livro
Coleção: A Phala
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789723713695
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Um legado para a literatura contemporânea

TeresaC

Se o amor pode ter muitas formas, a força de carácter e o estoicismo não têm idade. Esta é a história sobre um caminho duro que tem como força motriz a esperança no retorno às origens. Um caminho pleno de convicções e assente numa confiança mútua onde a amizade entre uma menina e um cão, que se salvam em simultâneo, prevalece sobre tudo e todos. Myra, Sónia, Sophia, Maria Flor, Elena, Ekaterina... não importa, um nome não esconde quem somos. E que escrita... Umas vezes delicada, noutras crua e até rude, com um vocabulário naturalmente rico mas não demasiado complexo. Gostei muito, e só desejo que os nossos novos autores não deixem morrer esta herança literária.

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Obra extraordinária

Andreia Morais

A curiosidade em relação a este livro era enorme, mas fui adiando o encontro por temer uma escrita demasiado complexa. A verdade é que terminei a leitura de coração apertado, mas com certeza que será uma das minhas histórias favoritas - do ano e da vida. Há passagens muito duras, que expõem o pior do ser humano. E há apontamentos que, só mais tarde, nos deitam ao chão, porque ficam a amadurecer na nossa memória, até compreendermos bem a crueldade, a perda, a falta de empatia. Por oposição, encontramos uma escrita quase melódica, que nos envolve e vicia, ao ponto de não querermos parar de ler. Creio, portanto, que é neste equilíbrio, neste tom duplo, que o enredo se eleva. Porque explora a dor física e psicológica, o medo e a capacidade de sobreviver, a desconfiança e o amor; e porque, de uma forma muito clara, jogando sempre com os opostos, há quem se consiga reinventar e, ainda assim, perder no caminho, por culpa das circunstâncias. E isso faz-nos sentir cada ponta de ironia e de revolta. Emocionalmente destruída, mas grata por, finalmente, ter priorizado esta obra extraordinária.

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Uma viagem

Raquel P.

Um livro incrível, cheio de contrastes, no universo tão próprio da Maria Velho da Costa. Um processo, uma viagem que nos envolve e leva com ela. A vontade de me aprofundar na obra desta autora veio da leitura de Novas Cartas Portuguesas e conhecê-la num período mais recente (esta obra é de 2007) foi, sem dúvida, uma boa aposta. A relação entre a personagem principal, Myra e o cão fascina qualquer leitor, acompanhá-la e compreendê-la é também uma chave para acedermos a muitas relações de poder e desigualdade que encontramos na nossa sociedade.

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Um murro no estômago

Ana Pereira

A Maria Velho da Costa escreve de uma forma desassombrada e crua. O que só torna este livro uma experiência que fica na memória muito tempo. O retrato do abandono e da imigração no corpo de uma menina-mulher.

SOBRE O AUTOR

Maria Velho da Costa

Nascida a 26 de junho de 1938, em Lisboa, Maria Velho da Costa licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e obteve o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Ficcionista, ensaísta e dramaturga, é coautora, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, de Novas Cartas Portuguesas (1972), um livro que se tornou um marco no nosso país pela abordagem da situação das mulheres nas sociedades contemporâneas e que viria a ser apreendido pela polícia política do antigo regime pelo seu «conteúdo insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública». A sua escrita situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que viria a renovar a literatura portuguesa. Entre outras obras, destacamos O Lugar Comum (1966), Maina Mendes (1969) e Casas Pardas (1977), Prémio Cidade de Lisboa, Lúcialima (1983), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus, Missa in Albis (1988), Prémio de Ficção do PEN Clube, Dores (1994), um volume de contos em colaboração com Teresa Dias Coelho, ao qual foi atribuído o Prémio da Crítica da Associação Internacional dos Críticos Literários e o Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, e Myra (2008), Prémio Correntes d’Escritas. Em 1997, foi-lhe atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra, que se encontra traduzida em várias línguas. Em 2002 foi distinguida com o Prémio Camões, cujo júri lhe elogiou «a inovação no domínio da construção romanesca, no experimentalismo e na interrogação do poder fundador da fala». O Prémio Vida Literária, da APE, foi-lhe entregue em 2013, dois anos depois de ser feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade. Em 2003 já havia sido feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Faleceu a 23 de maio de 2020, aos 81 anos.

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