O Raio Sobre O Lápis
de Maria Gabriela Llansol
12,20€
i
10% de desconto em CARTÃO
Em stock
Sobre
o Livro
Sinopse
Convivemos fraternalmente nesses dias, com serenidade e com paixão; o que nos confrangia foi levado pelo rafeiro brilhante e negro; nem sempre dar à luz é confortar os mortais, mas estas estrelas não têm ocupações semelhantes à nossas; por isso, lá voltámos em pensamento. E tu pensas: eu só posso suspeitar que as suas relações amistosas brilham; a veemência de um sentimento com nome verdadeiramente carnal, nasce no horizonte.
Opinião
dos leitoresDetalhes
do Produto
O Raio Sobre O Lápis
ISBN
978-972-37-0973-5
Editor:
Assírio & Alvim
Idioma:
Português
Dimensões:
120 x 170 x 6 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
80
Tipo de Produto:
Livro
Coleção:
Arrábido / obras de Maria Gabriela Llansol
Classificação Temática:
Livros em Português
> Literatura
> Romance
O pequeno livro «O Raio Sobre o Lápis», escrito por Maria Gabriela Llansol, em 1990 em Colares, e editado pela primeira vez em 1991 pelo Comissariado para a Europália, reúne 18 enigmáticos capítulos, acompanhados de um prólogo, de um epílogo e de um post-scriptum. O livro abre com oito desenhos de Julião Sarmento, ilustrando, talvez, «cena[s] fulgor» do texto: « só se pode abrir mão, quando os olhos já guardaram a imagem, e o seu poder de suavidade cintilante». Um copo, um falcão pousado num braço, a Ursa Maior, uma caveira num pinhal, um vestido entreaberto, uma mesa com duas cadeiras, a sombra de uma figura feminina sentada e, por último, uma bilha, são universos que preparam o leitor para uma fascinante viagem. São nomeados ou percorridos os seguintes lugares geográficos: Alpedrinha (infância), Ur (a leitura de Hölderlin), a serra de Ossa (o amante), Colares (as árvores abatidas) e a Praia das Maçãs (o mar, a areia, as gaivotas). São descritos e convocados espaços interiores (o escritório) e exteriores (o terraço, o pinhal) habitados por figuras predominantemente femininas (Christine, Myriam, a velha costureira, Bela, mas também o pai e o amigo-amante) e animais maioritariamente masculinos (o falcão Aramis, o sapo, os cães vento negro e aragem firme, mas também a cadela Isolda). A narradora, Ana, cita «Le Livre des Rêves», de Swedenborg, refere Hölderlin e fecha o «passeio» com um verso de Rilke. Um pequeno livro que provoca uma grande perturbação no leitor.