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Eurico, o Presbítero

de Alexandre Herculano
editor: Clássica Editora, junho de 2022
9,50€
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Páginas imortais que gerações sucessivas têm admirado e cuja grandeza não desmerece do que há de melhor na literatura universal.

«...um protesto lavrado com o sangue das veias!»
Lopes de Mendonça

«...um livro português de irradiação talvez só comparável à que Os Lusíadas conheceram, guardadas as devidas proporções do género, grandeza e lugar, na essência da nação como vade-mécum dos seus filhos.»
Vitorino Nemésio

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Viva o livro português!

Para assinalar o Dia do Livro Português, celebrado a 26 de março, lembrámo-nos de três livros que lemos na escola secundária… e gostámos. Nem sempre acontece, mas estas leituras obrigatórias correram bem. Regressamos ao Álvaro e ao Ludgero do liceu e vamos lá recordar como foi a experiência de leitura destes três livros.

  Sermão de Santo António aos Peixes Podem não acreditar, mas o Ludgero de dezasseis anos vibrou com este Sermão de Santo António aos Peixes. Trata-se de uma obra emblemática do Padre António Vieira, proferida em 1654, em São Luís do Maranhão. Neste sermão, o autor utiliza uma abordagem inusitada, pregando não para a congregação humana, mas para os próprios peixes. Vieira usa essa metáfora para criticar os vícios e a corrupção da sociedade da sua época, especialmente os pecados dos colonos portugueses no Brasil. Além disso, denuncia a injustiça social, a ganância e a hipocrisia, e exorta à conversão ao catolicismo e à justiça. O que terá cativado o pequeno Ludgero? Talvez a sua retórica eloquente e poderosa, que torna esse sermão uma peça fundamental da literatura e da oratória barroca. O texto revela a genialidade e a coragem de Vieira ao desafiar os poderosos da sua época e ao defender os mais vulneráveis.
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  Eurico, o Presbítero O Álvaro adolescente era um romântico. E, como tal, não é de estranhar que a obra máxima de Alexandre Herculano o tenha apanhado na curva dos seus anos da inocência. Ambientada na Península Ibérica durante a ocupação dos visigodos, a história acompanha Eurico, um jovem presbítero que se vê envolvido em tramas políticas e amorosas. O romance retrata os conflitos entre os povos visigodos e os ocupantes romanos, explorando temas como honra, lealdade e religião. O autor tece uma narrativa repleta de intrigas e reviravoltas, enquanto explora os dilemas morais enfrentados pelas personagens. Eurico, o Presbítero é uma obra-prima da literatura portuguesa, mas poucas vezes referidas entre os grandes romances nacionais. O livro, no entanto, fascinou o Álvaro do décimo segundo ano pela sua riqueza histórica e profundidade emocional.
QUERO LER! Sonetos, de Florbela Espanca Deste gostámos os dois. É impossível não ficarmos rendidos à poesia de Florbela Espanca. Os seus Sonetos representam uma expressão sublime da sensibilidade feminina e da alma humana. Publicados postumamente em 1934, esses poemas revelam a intensidade emocional e a melancolia características da autora, cuja vida se mistura com as letras que escreve. Florbela utiliza a forma clássica do soneto para explorar temas como amor e a solidão, o desejo não correspondido e a morte. Marcada pela introspeção e por uma busca constante pela transcendência, a linguagem destas obras de arte traz-nos imagens que transcendem os versos e conseguem transmitir a complexidade das emoções humanas. Os Sonetos de Florbela Espanca cativaram-nos enquanto adolescentes, mas continuamos a abrir o livro de cada vez que queremos mergulhar no mundo desta poetisa.
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Eurico, o Presbítero

de Alexandre Herculano

Propriedade Descrição
ISBN: 9789725614600
Editor: Clássica Editora
Data de Lançamento: junho de 2022
Idioma: Português
Dimensões: 132 x 204 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 190
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789725614600
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O velho Alexandre Herculano, sempre solene

Alberico Lopes

Não foi uma obra que me prendesse até ao fim! Acho que é muito densa! E até um pouco confusa! Traduz um pouco da aversão que o autor, nessa altura, já nutria contra a classe eclesiástica! De qualquer forma, a escrita de Herculano é sempre muito densa e de que muita gente gosta, a começar por mim! Traduz, ao fim e ao cabo, a sua personalidade forte e multifacetada!

SOBRE O AUTOR

Alexandre Herculano

Poeta, romancista, historiador e ensaísta português, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de março de 1810, em Lisboa, e morreu a 18 de setembro de 1877, em Santarém. A sua obra, em toda a extensão e diversidade, ostenta uma profunda coerência, obedecendo a um programa romântico-liberal que norteou não apenas o seu trabalho mas também a sua vida.
Nascido numa família modesta, estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou também na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar a sua mundividência. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no funcionalismo, frequentando um curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão, fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes).
No exílio, aperfeiçoou o estudo da história, familiarizando-se com as obras de historiadores como Thierry e Thiers, e leu os que viriam a ser os seus modelos literários: Chateaubriand, Lamennais, Klopstock e Walter Scott. Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Entre 1834 e 1835, publicou importantes artigos de teorização literária na revista Repositório Literário, do Porto, (posteriormente compilados nos Opúsculos). Em 1836, por discordâncias com o governo setembrista, demitiu-se do seu cargo de bibliotecário e publicou o folheto A Voz do Profeta. Em Lisboa, dirigiu a mais importante revista literária do Romantismo português, O Panorama, para que contribuiria com diversos artigos, narrativas e traduções, nem sempre assinados. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades, prosseguindo os seus trabalhos de investigação histórica, que viriam a concretizar-se nos quatro volumes da História de Portugal, publicados no decurso das duas décadas seguintes. Foi precisamente por essa altura que se envolveu numa polémica com o clero, ao questionar o milagre de Ourique, polémica que daria origem aos opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. Eleito deputado pelo Partido Cartista em 1840, demitiu-se no ano seguinte, desiludido com a atividade parlamentar.
Voltou à política em 1851, fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu com a Regeneração, manifestando o seu desagrado pela conceção meramente material de progresso de Fontes Pereira de Melo. Em 1853, fundou o jornal O Português, e dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, iniciada em 1856. Neste mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico e em 1857 atacou a Concordata com a Santa Sé. Em 1858, recusou a cátedra de História no Curso Superior de Letras. Entre 1860 e 1865, envolveu-se em nova polémica com o clero, quando, ao participar na redação do primeiro Código Civil Português, defendeu o casamento civil. Em 1865, fruto das suas reflexões, saíram os Estudos sobre o Casamento Civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei em quem depositava muitas esperanças, e desiludido com a vida pública, retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos (comprada com o produto da venda das suas obras), onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, sua namorada da juventude.
Apesar deste novo e voluntário exílio, continuou a trabalhar nos Portugaliae Monumenta Historica, interveio em 1871 contra o encerramento das Conferências do Casino, orientou em 1872 a publicação do primeiro volume dos Opúsculos e manteve correspondência com várias figuras da vida política e literária. Morreu de pneumonia aos 67 anos, originando manifestações nacionais de luto.

Alexandre Herculano. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011.

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