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Escrito no mar / Written on the sea

Livro dos Açores 7 Book of the Azores

de Manuel Alegre; Fotografia: Jorge Barros

editor: Sextante Editora (chancela), abril de 2010
Este livro reúne os 25 poemas de Manuel Alegre sobre os Açores, acompanhados de fotografias de Jorge Barros. O trabalho de Jorge Barros acompanha de forma excepcional os versos de Manuel Alegre, oferecendo ao leitor imagens da riqueza e da diversidade da realidade açoriana.

Escrito no mar / Written on the sea

Livro dos Açores 7 Book of the Azores

de Manuel Alegre; Fotografia: Jorge Barros

Propriedade Descrição
ISBN: 978-989-8093-14-1
Editor: Sextante Editora (chancela)
Data de Lançamento: abril de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 275 x 250 x 11 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789898093141
e e e e e

Simplesmente, maravilhoso.

João Pedro Costa

O livro "Escrito no mar" do escritor Manuel Alegre, consegue transmitir a quem lê o seu livro uma sensação de recuo no tempo, ou seja, retrata na perfeição a região dos Açores, sendo complementado posteriormente por fotos maravilhosas que nos fazem sentir o "aroma" daquela região. Aconselho vivamente a comprarem este livro, pois não se vão arrepender...

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belíssima edição

Sofia S.

Belíssimos poemas e com fotografias a acompanhar. Para quem não quer apenas um guia turístico dos Açores. Recomendo.

Manuel Alegre

O poeta Manuel Alegre foi galardoado, juntamente com o fotógrafo José Manuel Rodrigues, com o Prémio Pessoa 1999, uma iniciativa do jornal "Expresso" e da Unisys. Foi a primeira vez que este prémio, que pretende «reconhecer uma pessoa de nacionalidade portuguesa com uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária e científica do país», foi atribuído ex-aequo. Pinto Balsemão, em representação do júri, justificou a escolha do nome de Manuel Alegre, que viu reunida a sua obra poética no volume "Trinta Anos de Poesia" (Publ. D. Quixote), por «ser uma referência da poesia portuguesa deste século» e representar « a visão de um Portugal aberto ao mundo e um humanismo universalista atento a tudo o que nos rodeia».
Manuel Alegre, que poucos meses havia sido consagrado com o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra, a propósito da publicação do livro "Senhora das Tempestades", nasceu em Águeda em 1936 e estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde participou ativamente nas lutas académicas. Quando cumpria o serviço militar em Angola, participou na primeira tentativa de rebelião contra a guerra colonial, sendo então preso pela PIDE. Seguiu-se o exílio em Argel, onde foi membro diretivo da F.P.L.N. e locutor da rádio Voz da Liberdade. A sua atividade política andou sempre a par da atividade literária e alguns dos seus poemas ("Trova do Vento que Passa", "Nambuangongo Meu Amor", "Canção com Lágrimas e Sol"...) transformaram-se em hinos geracionais e de combate ao fascismo, copiados e distribuídos de mão em mão, cantados por Adriano Correia de Oliveira ou Manuel Freire. Os seus dois primeiros livros, "Praça da Canção" (1965) e "O Canto e as Armas" (1967) venderam mais de cem mil exemplares. Comentando o prémio, em entrevista ao "Diário de Notícias", o escritor afirmava: « Devo tudo aos meus leitores. É, sobretudo, uma vitória deles. Porque foram os leitores que, ao longo da minha vida literária, estiveram sempre perto de mim e me ajudaram a vencer várias censuras (política e estética). Expresso-lhes a minha gratidão.»
Regressado do exílio em 1974, "o poeta da liberdade" desempenhou um papel de relevo no Partido Socialista. Foi membro do Governo, deputado da Assembleia da República e ocupou um lugar no Conselho de Estado, funcionando muitas vezes como uma espécie de consciência crítica do seu partido. Os livros mais recentes (note-se ainda a incursão pela prosa: "Jornada de África", 1989, "Alma", 1995, e " "A Terceira Rosa", 1998) levam-no ao diálogo com poetas de outros tempos, como Dante ou Camões, ou a refletir sobre a condição humana, a morte e o sentido da existência, de que são exemplo os "Poemas do Pescador", que se enfrenta com o enigma da sua vida, incluídos no livro "Senhora das Tempestades", «Senhora dos cabelos de alga onde se escondem as divindades / (...) Senhora do Sol do sul com que me cegas / / (...) Senhora da vida que passa e do sentido trágico // (...) Senhora do poema e da oculta fórmula da escrita / alquimia de sons Senhora do vento norte / que trazes a palavra nunca dita / Senhora da minha vida Senhora da minha morte.»
Recebeu o mais prestigiado galardão das letras lusófonas, o Prémio Camões, em 2017.

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