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Educação e Sociologia

(Reimpressão)

de Émile Durkheim

Livro eBook
editor: Edições 70, maio de 2011
Famoso como sociólogo, Émile Durkheim é ao mesmo tempo um dos «clássicos» da pedagogia francesa. Marcou-a, enquanto viveu, através do ensino; depois agiu sobre ela através dos seus livros: Education et sociologie, L’éducation morale e finalmente L’évolution pédagogique en France, que foram publicados após a sua morte graças aos cuidados do seu discípulo Paul Fauconnet. É pois natural e necessário que os educadores de hoje possam reportar-se facilmente aos textos mais importantes de Durkheim.

Este pequeno mas precioso volume, constituído por quatro estudos datados dos primeiros anos do nosso século, oferece ao leitor a vantagem de ser breve e de fácil abordagem. Mas possui sobretudo o grande mérito de expor as ideias mestras de Durkheim. Como qualquer clássico, tem o privilégio de conservar um interesse sempre actual, pelos problemas que aborda e que não deixaram de nos preocupar.

«A educação, bem longe de ter o indivíduo e os seus interesses como único e principal objectivo, é, antes de mais, o meio pelo qual a sociedade renova continuamente as condições da sua própria existência. A sociedade só pode viver se entre os seus membros existir suficiente homogeneidade. A educação perpetua e reforça tal homogeneidade, começando por fixar no espírito da criança as semelhanças essenciais que a vida colectiva requer.»

Educação e Sociologia

(Reimpressão)

de Émile Durkheim

Propriedade Descrição
ISBN: 9789724413853
Editor: Edições 70
Data de Lançamento: maio de 2011
Idioma: Português
Dimensões: 139 x 214 x 7 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 136
Tipo de produto: Livro
Coleção: Biblioteca 70
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia Livros em Português > Ensino e Educação > Sociologia da Educação
EAN: 9789724413853
Émile Durkheim

Sociólogo francês, Émile Durkheim, nascido em 1858 e falecido em 1917, foi um observador atento das convulsões do seu tempo. Considerava que só a ciência e um novo racionalismo poderiam explicar e indicar vias para as questões complexas de um mundo em mudança. Defensor de ideias socialistas, estava interessado em apontar vias de saída para a crise, partindo da observação, não dos indivíduos, mas dos fenómenos sociais como factos sociais, num quadro de espécies sociais definidas (a nação, o grupo religioso ou político). Facto social seria todo o modo de fazer, fixado ou não, extensível a toda uma sociedade ou capaz de exercer sobre o indivíduo uma pressão exterior. Segundo Durkheim, o facto social tem uma existência própria que extravasa as suas manifestações individuais. Defendendo uma nova disciplina científica cuja legitimidade era posta em dúvida por grande parte dos seus colegas universitários, Durkheim desenvolveu nos meios académicos uma luta que não foi fácil mas que o colocou na História como um dos "pais fundadores" da Sociologia. Émile Durkheim é ainda hoje um fenómeno de atualidade pela influência que continua a exercer. Distinguiu dois tipos de sociedade, as de solidariedade mecânica e as de solidariedade orgânica, justificando a passagem de umas a outras por causas sociais. A ordem social encontrada nas sociedades primitivas assenta na solidariedade mecânica, que se baseia na comunidade de crenças e na intensidade do consenso expresso na consciência coletiva. A industrialização, a urbanização e a divisão do trabalho destruíram essa integração moral mas fizeram surgir uma ordem social baseada na solidariedade orgânica. Esta releva das diferenças e não das semelhanças entre os indivíduos, permitindo-lhes uma maior libertação do controlo externo mas tornando-os muito mais dependentes uns dos outros precisamente devido à sua diferenciação. Outro conceito da maior importância na sua obra é o de anomia: as sociedades podem ver-se incapazes de integrar no seu seio determinados indivíduos que se encontram dela distantes devido ao enfraquecimento da consciência coletiva. Este conceito foi utilizado por Durkheim nomeadamente para classificar os tipos de suicídio: suicídio altruísta, suicídio egoísta e suicídio anómico. No âmbito das religiões, Durkheim preocupou-se em compreender as funções universais dos sistemas religiosos na continuidade da sociedade enquanto tal. Na sua bem sucedida intenção de dar consistência à Sociologia como ciência definiu vários princípios, entre os quais: rejeição da "sociologia espontânea"; constituição de um domínio próprio para a sociologia, que seria o do "facto social"; utilização de métodos objetivos; a procura das causas e só secundariamente a das funções (pois saber para que é que um elemento serve não elucida acerca das suas causas nem daquilo que ele é); e diagnóstico dos fenómenos como relevando do normal ou do patológico. As influências de Durkheim encontram-se na tradição intelectual de Jean-Jacques Rousseau, Claude Saint-Simon e Auguste Comte. Na École Normale Supérieure foi aluno de Fustel de Coulanges e de Émile Boutroux e colega de Henri Bergson, Jean Jaurès, Pierre Janet e Goblot.

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