Cultura de Massas no Século XX

O Espírito do Tempo - Neurose e Necrose (11ª Edição)

de Edgar Morin

idioma: português do brasil
editor: Editora Forense, janeiro de 2018
ESGOTADO OU NÃO DISPONÍVEL
VENDA O SEU LIVRO i
Cultura de Massas no Século XX - O Espírito do Tempo, de Edgar Morin, divide-se em duas partes, reunidas em um único volume nesta 11ª edição.

A primeira, reformulada pelo autor e chamada Neurose, abrange os anos 1960-65 e analisa as consequências sociais, psicológicas e espirituais do impacto da Tierce Culture ou da mass culture nos aglomerados sociais, focalizando os mitos que, produzidos industrialmente, condicionam os valores existenciais do público consumidor: os prazeres, a felicidade e o amor, entre outros. O termo neurose é aqui empregado não somente no sentido de um mal do espírito, mas de um compromisso entre esse mal e a realidade, compromisso firmado e pago por meio de fantasias, mitos, ritos, sem que seja suprimida a origem do mal.

No entanto, a crescente influência da cultura de massas na vida cotidiana, nos lares, na vida conjugal, na família, deu origem à transformação da mitologia da felicidade numa problemática da felicidade. Sedes de movimentos de underground, de contracultura, ou mesmo de revolução cultural, começam a surgir, à margem da cultura de consumo, penetrando-a, irrigando-a, modificando-a.

Emergindo inicialmente na forma de pequenas perturbações e dificuldades, uma verdadeira crise cultural eclode nos anos 1965-75, provocando, por sua vez, profunda crise social. É desse período que trata a segunda parte, Necrose.

A própria noção de cultura de massas torna-se problemática, passando a exigir não só uma ampliação de sua primeira definição, como também novas bases metodológicas e epistemológicas para seu estudo, visto que uma verdadeira necrose operou-se no organismo cultural de nossa sociedade ocidental. Necrose no sentido de decomposição de um órgão que pertence a um organismo ainda vivo.

Segundo o autor, se a neurose propõe um passeio pelas avenidas da cultura de massas, a necrose convida aos preparativos de uma longa viagem de destino ainda ignorado, que constitui um delirante desafio às disposições epistemológicas do leitor.

Neurose
A cultura de massas, durante os anos 1960-65, estendendo seus poderes sobre o mundo ocidental, produz industrialmente os mitos condicionadores da integração do público consumidor à realidade social. Neurose tem aqui não somente o sentido de um mal do espírito, mas de um compromisso entre esse mal e a realidade, por meio de fantasias, de mitos e de ritos.

Neurose
Desenvolvimento dos temas apresentados na primeira parte do livro (Neurose), por meio do exame das perturbações e crises que estouraram nos anos 1965-75.
A problematização da cultura de massas conduz à problemática da revolução cultural; a crise da cultura conduz à crise da sociedade. Necrose ou decomposição de um órgão num organismo ainda vivo. Eis o que provocou a crise da cultura durante os anos 1965-75 na sociedade ocidental.

Cultura de Massas no Século XX

O Espírito do Tempo - Neurose e Necrose (11ª Edição)

de Edgar Morin

Propriedade Descrição
ISBN: 9788530977177
Editor: Editora Forense
Data de Lançamento: janeiro de 2018
Idioma: Português do Brasil
Dimensões: 140 x 210 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 456
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Sociologia
EAN: 9788530977177
Edgar Morin

Filósofo e sociólogo francês, nascido em 1921, foi membro, durante a Resistência e no pós-guerra, do Partido Comunista Francês, do qual foi expulso por discordar da orientação oficial. Morin acredita que é necessário efetuar uma "revolução", mas que esta deve ter presente a ideia de totalidade e complexidade do real. Propõe, como alternativa, o conceito de "totalidade aberta" e de "um pensamento planetário", assentes na permanente revisão e crítica dos princípios orientadores, evitando os dogmas e o pensamento único.
Também no domínio da pesquisa epistemológica, a perspetiva de Morin traduz uma inovação. A sua reflexão nesta área incide sobre o panorama da ciência contemporânea que se apresenta como um "mosaico" de disciplinas isoladas e separadas entre si. Esta fragmentação remete para a necessidade de encontrar um novo método, que repense a tradição científica ocidental. Partindo do desenvolvimento das diversas ciências, especialmente da física, da biologia, da cibernética e da ecologia, Morin transmite a ideia de "complexidade", que caracteriza todas as esferas da atividade humana, desde o mundo físico e natural até ao universo das sociedades humanas. Estas realidades (física e social), têm de ser pensadas de uma forma dinâmica e intercomunicativa: o natural não ser entendido desligado do social e vice-versa, e o todo das partes que o compõem, também perspetivados numa lógica de reciprocidade.
Em síntese, Morin tem como objetivo ultrapassar a visão reducionista e simplista do Homem e do Mundo, que domina o pensamento ocidental há trezentos anos.

(ver mais)
Mudemos de Via

Mudemos de Via

10%
Instituto Piaget
10,10€ 10% CARTÃO
Como Viver em Tempo de Crise?

Como Viver em Tempo de Crise?

10%
INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda
12,00€ 10% CARTÃO
A Sociedade de Consumo

A Sociedade de Consumo

10%
Edições 70
21,90€ 10% CARTÃO
portes grátis
A Felicidade Paradoxal

A Felicidade Paradoxal

10%
Edições 70
28,40€ 10% CARTÃO
portes grátis