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Crime e Castigo
de Fiódor Dostoiévski
Livro
eBook
editor:
Editorial Presença, abril de 2001
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avaliação dos leitores
(12 comentários )
Com Crime e Castigo, a Editorial Presença inaugura a publicação da obra de um dos maiores escritores de sempre, numa nova e criteriosa tradução, feita directamente a partir do russo. Datado de 1866, este é o primeiro dos grandes romances que Dostoiévski escreveu já em plena maturidade literária, sendo, provavelmente, a mais bem conhecida de todas as suas obras. Recriando um estranho e doloroso mundo em torno da figura do estudante Raskólnikov, perturbado pelas privações e duras condições de vida, é uma das obras por excelência fundadoras da modernidade. Pelo inexcedível alcance e profundidade psicológica, sobretudo no que implica a exploração das motivações não conscientes e a aparente irracionalidade nos comportamentos das personagens, este autor russo tornou-se uma referência universal na literatura, sem perda de continuidade até aos nossos dias. Esta nova versão em língua portuguesa das obras de Dostoiévski, cuja qualidade permite ao leitor fruir plenamente da extraordinária riqueza dos textos originais, e da responsabilidade de Nina e Filipe Guerra.
| Propriedade | Descrição |
|---|---|
| ISBN: | 9789722327220 |
| Editor: | Editorial Presença |
| Data de Lançamento: | abril de 2001 |
| Idioma: | Português |
| Dimensões: | 149 x 229 x 27 mm |
| Encadernação: | Capa mole |
| Páginas: | 512 |
| Tipo de produto: | Livro |
| Coleção: | Obras de Fiódor Dostoiévski |
| Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
| EAN: | 9789722327220 |
| Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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Fantástico!
Ângela Fonseca
"Crime e Castigo" foi o meu primeiro livro do autor e simplesmente adorei! Sinto que o próprio livro abriu várias portas naquilo que considero leitura. Comprei o livro sem saber no que me metia, mas saí a ganhar sem dúvida alguma! Simplesmente fantástico!!
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Profundidade complexa
Carolina Ferreira
De uma complexidade extrema, mas maravilhosamente construído. Leva-nos a querer defender um assassino, leva-nos a ficar do lado dele. Dois volumes cheios de Psicologia, sem se falar de Psicologia. Para a época, está muito bem desenhado do ponto de vista emocional. A forma como são expostas as ideias, o suceder dos acontecimentos, tudo numa progressão racional, tendo em conta os imprevistos relatados. Demorei algum tempo a digeri-lo, mas fiquei saciada! Uma obra esplendorosa! Diria que continuarei a ler Dostoiévski no futuro. Foi um gosto!
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Magistral
Sérgio C.
Dostoiévski foi simplesmente um homem genial. Do mais genial que a humanidade já conheceu e pode continuar a conhecer, através da leitura das suas obras. Inacreditável a capacidade de explorar os sentimentos das personagens, tornando-as tão reais e tão próximas do leitor. Ler Dostoiévski é como fitar um espelho da vida e das sociedades, através de cacos de vidro que se multiplicam numa teia de sensações, emoções e ideias repletas de ambiguidade. Um livro magnífico, onde sentimos a vida de cada personagem como uma "faça de dois gumes" onde o limite entre o sucesso e a queda é tão ténue, que se torna impossível não reflectir acerca da fragilidade do ser humano e da brutalidade com que este é afectado e influenciado pelo meio que o envolve e pela sua dimensão idiossincrática.
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Crime e Castigo
Ângela F
É um livro de leitura exigente, mas bastante cativante durante todo o seu percurso. É um livro especialmente antigo, mas com certos traços modernos. Retrata a estória de um jovem e é possível mesmo verificar a certa psicopatia nele presente. É um livro perfeito de uma leitura tremendamente agradável!
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Clássico recomendado
Ana Oliveira
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se". Um livro que nào é de leitura fácil mas que, ainda assim, não deixa de ser viciante. Faz reflectir. Recomendo!
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Clássico & Obrigatório
João
Este livro é um clássico e de leitura obrigatória. Foi uma releitura, tive essa necessidade, porque não é de leitura fácil. Dos meus escritores favoritos, por ser complexo na abordagem aos seres humanos.
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Obrigatório
CM
Dostoiévski não desilude. Esta obra é simplesmente de leitura obrigatória. Em Crime e Castigo o autor revela, uma vez mais, a sua arte na observação, compreensão e dissecação dos sentimentos e perturbações do ser humano. Cativante e emocionante de capa a capa, este livro não deixa a desejar.
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Soberbo!
Manuel Oliveira
Dostoiévski leva-nos a uma profunda reflexão do ser humano e nas suas acções, na qual explora a relação entre a razão e a moral humana. Numa escrita frenética e nervosa, reproduz fielmente os pensamentos e dúvidas de Raskólnikov, um jovem introspectivo que vive à beira da miséria. Tomado pelo gosto pelos livros, embarca numa teoria filosófica: como superar o sentimento de culpa que nunca foi descrito em nenhum livro que ele leu? É um romance que envolve muitos temas que vão da psicologia à religião e ainda hoje se mantém actual, mesmo tendo sido escrita há 148 anos.
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Muito bom
Vasco Costa
Tendo já lido este livro há 32 anos atrás, reforcei a memória que tinha, de ser uma grande obra. Cativante e desafiante de princípio ao fim. Grande escritor. Recomendo.
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Um livro impressionante
Marcelo Rebelo
Creio que todos os livros de Dostoievski, são um manancial de sabedoria, ou seja de guia de leitura para a vida e reflexão da mesma. Creio que todos os seus livros deveriam ser quase de leitura obrigatória... Dostoievski é um mestre de análise da psique humana, dos sentimentos, das sensações, de todo o mundo interno do ser humano. Crime e Castigo é mais um desses livros que impressiona ler. Para além da sua mestria em desvendar o mundo interno das suas personagens, Dostoievski coloca-nos a reflectir sobre temas intemporais e que habitam todas as consciências.
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Um livro impressionante
Marcelo Rebelo
Creio que todos os livros de Dostoievski, são um manancial de sabedoria, ou seja de guia de leitura para a vida e reflexão da mesma. Creio que todos os seus livros deveriam ser quase de leitura obrigatória... Dostoievski é um mestre de análise da psique humana, dos sentimentos, das sensações, de todo o mundo interno do ser humano. Crime e Castigo é mais um desses livros que impressiona ler. Para além da sua mestria em desvendar o mundo interno das suas personagens, Dostoievski coloca-nos a reflectir sobre temas intemporais e que habitam todas as consciências.
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Grande livro
Joao Nuno Ferreira
Um dos melhores que já li, intenso, pragmático, intemporal. Os sentimentos mais profundos de uma pessoa foram explorados com grande maestria. Foi um vício do início ao fim
Fiódor Dostoiévski
Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 11.11.1821 - S. Petersburgo, 09.02.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.
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