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Contos e Apólogos

de Jean-Jacques Rousseau; Tradução: Pedro Elói Duarte

Livro eBook
editor: E-primatur, maio de 2020
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Pela primeira vez em língua portuguesa, o conjunto de textos de ficção de Rousseau, que tem sido incluído na sua obra sob a designação de Contos e Apólogos.

Estes seis contos filosóficos, publicados pela primeira vez em língua portuguesa, surgiram inicialmente como panfletos e foram organizados nas edições póstumas das obras de Rousseau na categoria Contos e Apólogos.

Este volume inclui A Rainha Caprichosa, de 1769; Os amores de Claire e Marcellin, de 1756, mas publicado apenas em 1861; O Pequeno Saboiano, editado em 1856; O Levita de Efraim, de 1762, publicado em 1781; Pigmalião, de 1770; e A Visão de Pedro da Montanha, de 1765.

Nestas seis breves narrativas confirma-se a genialidade de Rousseau ao tratar literariamente, de uma forma profundamente irónica e por vezes poética, as grandes questões filosóficas que percorrem a sua obra ensaística.

Contos e Apólogos

de Jean-Jacques Rousseau; Tradução: Pedro Elói Duarte

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898872395
Editor: E-primatur
Data de Lançamento: maio de 2020
Idioma: Português
Dimensões: 131 x 201 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos
EAN: 9789898872395
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Introdução a um visionário

Rui Gonçalo

Uma coleção de pequenos contos por um autor que põe de parte rigor académico teórico para uma filosofia mais de acordo com a natureza e as emoções, observacional, do quatidiano, para a quem prevalece razão sob dogma religioso possa encontrar sentido prático nos seus ensinamentos. Como tal vê as suas ideias ganharem tracção por todo o panorama social. A qualidade literária nos textos de Rousseau é incontornável, esta influência vem ditar o heroi romântico no século XIX, Stendhal (autor de eleição meu) é absolutamente influenciado por Rousseau. As suas confissões permanecem um dos pontos altos de toda a literatura europeia. Esta coleção de ficção narrativa dá ao leitor uma introdução a este visionário do indivíduo como agente político determinante. Ficamos agora e aguardar ansiosamente por uma tradução de La Nouvelle Heloise

Jean-Jacques Rousseau

Escritor e filósofo humanista de expressão francesa, nasceu em Genebra em 1712 e faleceu em Ermenonville em 1778. Ao recentrar a reflexão sobre a natureza humana nos temas da sensibilidade, do sentimento e da paixão em detrimento da razão, Rousseau antagoniza os princípios do Iluminismo, anunciando já aqueles que virão a ser os valores centrais do Romantismo.

Marcado por um forte otimismo relativamente à essência humana, considera que primitivamente os seres humanos viveriam num hipotético estado de natureza em que, deixando-se reger pelo sentimento (amor de si e piedade), reinava a liberdade e a igualdade. Com o advento da divisão do trabalho e da propriedade privada, tal estado de harmonia teria sido pervertido, tendo-se tornado a sociedade presa do egoísmo e da corrupção.

Dessa forma, os poderosos, apropriando-se da Lei, colocaram-na ao serviço dos seus interesses particulares e fizeram dela um instrumento de servidão. Do mesmo modo, a ciência e a cultura em geral são vistas como focos de degeneração que afastam o ser humano da sua natureza genuína.

Para libertar o homem do estado de servidão em que a sociedade o coloca, Rousseau apresenta duas vias complementares:

A primeira - exposta pormenorizadamente no Émile (1762) - respeita à pedagogia, propondo que esta permita à criança desenvolver-se naturalmente na afirmação espontânea da sua essência e de acordo com a sua própria experiência pessoal, evitando que se torne vítima das deformações que a sociedade lhe procura impor.

A segunda, no âmbito da filosofia política - e desenvolvida no Contrato Social (também de 1762) -, visa o restabelecimento da liberdade e baseia-se na ideia de soberania popular. Esta deve ser concretizada através do contrato social segundo o qual cada indivíduo se deve submeter à vontade geral, convergência e expressão mediada da vontade de cada um, garantindo assim a liberdade e a igualdade de todos. A submissão da Lei à vontade geral assegurará a sua justiça, não cabendo ao poder executivo mais do que garantir a sua correta aplicação.

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