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Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens

de Jean-Jacques Rousseau; Tradução: José Mário Silva

Livro eBook
editor: Penguin Clássicos, agosto de 2021
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Prefácio de Francisco Louçã

Neste brilhante e revolucionário discurso que influenciou todo o pensamento político e social produzido desde então, Rousseau explora os fatores que contribuem para a injusta e desestabilizadora desigualdade entre os homens. Publicado em 1755, antecipando a convulsão da Revolução Francesa, o filósofo discorre acerca da natureza do homem e aponta a instituição da propriedade privada e o conflito com o mundo natural imposto pela civilização como corruptores da felicidade e liberdade primordiais.

Argumentando que o homem primitivo estaria numa posição de igualdade em relação aos seus pares, gozando de uma liberdade e felicidade que lhe seria intrínseca, Rousseau denunciava a crescente sofisticação civilizacional, com as suas instituições artificiais de riqueza, poder e privilégio, como causa principal de um desequilíbrio insanável na Humanidade, atribuindo uma vantagem desmesurada aos mais fortes sobre os mais fracos e assim alimentando injustiças e conflitos.

Alvo de duras críticas e também de defesas apaixonadas na época, este discurso viria a tornar-se um clássico da filosofia política e permaneceu, hoje como então, tão atual quanto polémico.

Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens

de Jean-Jacques Rousseau; Tradução: José Mário Silva

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897843365
Editor: Penguin Clássicos
Data de Lançamento: agosto de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 126 x 190 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 184
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Plano Nacional de Leitura > Maiores de 18 anos > Vida Prática
EAN: 9789897843365
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Obra essencial da filosofia

Tiago Mariz

Uma boa introdução ao pensamento de Rousseau e um livro incortonável da Filosofia Ocidental!

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Em que momento da história o ser humano encontrou entre si e a pessoa vizinha tamanha diferença que justifique discriminação, comportamentos de repulsa e ódio? Apresentando uma breve história sobre a evolução humana, Rousseau tenta explicar - com um discurso talvez polémico e controverso - quais os pilares que sustentam a desigualdade social. Uma leitura essencial.

Jean-Jacques Rousseau

Escritor e filósofo humanista de expressão francesa, nasceu em Genebra em 1712 e faleceu em Ermenonville em 1778. Ao recentrar a reflexão sobre a natureza humana nos temas da sensibilidade, do sentimento e da paixão em detrimento da razão, Rousseau antagoniza os princípios do Iluminismo, anunciando já aqueles que virão a ser os valores centrais do Romantismo.

Marcado por um forte otimismo relativamente à essência humana, considera que primitivamente os seres humanos viveriam num hipotético estado de natureza em que, deixando-se reger pelo sentimento (amor de si e piedade), reinava a liberdade e a igualdade. Com o advento da divisão do trabalho e da propriedade privada, tal estado de harmonia teria sido pervertido, tendo-se tornado a sociedade presa do egoísmo e da corrupção.

Dessa forma, os poderosos, apropriando-se da Lei, colocaram-na ao serviço dos seus interesses particulares e fizeram dela um instrumento de servidão. Do mesmo modo, a ciência e a cultura em geral são vistas como focos de degeneração que afastam o ser humano da sua natureza genuína.

Para libertar o homem do estado de servidão em que a sociedade o coloca, Rousseau apresenta duas vias complementares:

A primeira - exposta pormenorizadamente no Émile (1762) - respeita à pedagogia, propondo que esta permita à criança desenvolver-se naturalmente na afirmação espontânea da sua essência e de acordo com a sua própria experiência pessoal, evitando que se torne vítima das deformações que a sociedade lhe procura impor.

A segunda, no âmbito da filosofia política - e desenvolvida no Contrato Social (também de 1762) -, visa o restabelecimento da liberdade e baseia-se na ideia de soberania popular. Esta deve ser concretizada através do contrato social segundo o qual cada indivíduo se deve submeter à vontade geral, convergência e expressão mediada da vontade de cada um, garantindo assim a liberdade e a igualdade de todos. A submissão da Lei à vontade geral assegurará a sua justiça, não cabendo ao poder executivo mais do que garantir a sua correta aplicação.

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