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Contos da Imagem

de Fiama Hasse Pais Brandão

editor: Assírio & Alvim, outubro de 2005

Fiama Hasse Pais Brandão reuniu sob este título os três contos que no presente volume são, pela primeira vez, publicados. Trata-se de obras em que trabalhou no final da década de 90, paralelamente à peça, também inédita, «Noites de Inês-Constança».
Em 1991, Fiama publicara, com a designação de «novela poética», «Movimento Perpétuo», um texto que revela claras afinidades com aqueles três contos — e, de resto, também com a obra dramática atrás referida, que é editada simultaneamente com os «Contos da Imagem».
«Mais tarde quando o sono do meu filho me deixava o meu sono e a vigília em silêncio, pensei apenas que tivesses morrido como qualquer outra imagem volúvel, e nunca eterna.» — assim termina «Movimento Perpétuo», que é, à semelhança dos outros contos e de «Noite de Inês-Constança», uma visão do mundo como uma sucessão ou uma acumulação de volúveis imagens, temática presente, aliás, em outros momentos da obra anterior de Fiama Hasse Pais Brandão, desde a sua estreia, em 1958, com «Em Cada Pedra um Voo Imóvel». Por isso pareceu coerente juntar o «conto da imagem» de 1991 aos que Fiama assim intitularia alguns anos mais tarde. (Gastão Cruz)

Contos da Imagem

de Fiama Hasse Pais Brandão

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-37-1050-2
Editor: Assírio & Alvim
Data de Lançamento: outubro de 2005
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 205 x 5 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 64
Tipo de produto: Livro
Coleção: Obras de Fiama Hasse Pais Brandão
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Contos
EAN: 9789723710502
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
Fiama Hasse Pais Brandão

Dramaturga, tradutora e poeta, formada em Filologia Germânica na Universidade de Lisboa, exerceu atividade de investigação na área da literatura e da linguística. Revelou-se com "Morfismos", no âmbito da iniciativa Poesia 61, coletânea que refletia uma tendência poética atenta à palavra, à linguagem na sua opacidade, na busca de uma expressão depurada e não discursiva. A criação poética de Fiama Hasse Pais Brandão impõe-se pela busca de uma expressão original, onde as palavras tentam evocar uma essência perdida, anterior à erosão do tempo e do uso corrente. A desconstrução das articulações do discurso e a sua metaforização provocam um estranhamento que conduz o leitor a despir a linguagem da sua convencionalidade e a entrever o acesso pela palavra pura a um tempo primordial. O critério de "amor pela leitura" que presidiu à versão de Cântico Maior pode, por extensão, ser aplicado à obra da autora que apresenta como fontes de emoção poética "o texto que cabe na pupila: o simultâneo, a grande cena das metáforas e das comparações, a Visão multiforme do Conhecimento (pus no coração a Sabedoria de Ezra), que é parcelar nas palavras e nas imagens e que só por acumulação diurna e através da absorção pupilar (como a do ar) tende para o Todo." ("Do prefácio de Cântico Maior", reproduzido em "Apêndice" a Obra Breve, 1991). Sob o Olhar de Medeia, a obra que marca a primeira incursão no romance por parte desta autora, foi publicado em 1998. Faleceu em Lisboa no dia 19 de janeiro de 2007.

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