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Capitães da Areia

de Jorge Amado

editor: Dom Quixote, novembro de 2012
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.

Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e desde então sucederam-se as edições nacionais e estrangeiras, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia.
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Amigos para sempre

Se muitas vezes os livros nos convencem pelas peripécias amorosas dos seus protagonistas, não é nada raro que nos enamoremos por grandes histórias de amizade. O Dia Internacional da Amizade comemora-se a 30 de julho e por isso trazemos-lhe livros que retratam as relações entre amigos. Com uma particularidade. São amizades cúmplices, íntimas e profundas entre homens.
  Baiôa sem data para morrer Quantas vezes não teve já vontade de abandonar a cidade e ir viver para o interior? Esquecer o desenfreio de uma rotina que nos impõe um ritmo que não é nosso e ir terra dentro procurar a tranquilidade dos dias e a vida sem o turbilhão de emoções mecânicas dos centros urbanos. Quase sempre a ideia fica-se por uma intenção e desaparece no momento em que a mente se distrai com um horário a cumprir ou outra obrigação qualquer.
A obra de estreia de Rui Couceiro no mundo da ficção fala-nos precisamente de um jovem professor que recebe a notícia de que a casa dos seus avós, numa aldeia alentejana, foi recuperada e está à sua espera. O nosso herói deixa Lisboa e parte rumo a Gorda e Feia, terra onde vai encontrar as mais deliciosas personagens. A partir daí, o enredo urdido pelo autor vai levar-nos pelos meandros da vida na aldeia, com uma única certeza: a morte vai acabar por levá-los a todos. Mas será mesmo assim? Entre a personagem principal e Baiôa, talvez uma das mais carismáticas personagens da literatura contemporânea portuguesa, vai acontecer uma amizade improvável. Um é jovem e urbano, o outro é idoso e viveu toda a sua vida naquela aldeia, trazendo para si a missão de recuperar as casas dos habitantes que há muito partiram para outros lugares. Entre os dois, a confiança vai crescendo à medida que descobrem que têm tanto mais em comum do que a princípio acreditaram. Duas gerações a braços com os seus receios, onde curiosamente o mais novo é mais fatalista e o mais velho guarda uma esperança por dias melhores. VER MAIS »







  O Coração dos Homens Como seria uma cidade sem mulheres? Hugo Gonçalves responde-o neste livro, em que imagina uma Cidade-Estado onde as mulheres estão proibidas de entrar e qualquer memória delas é proibida e punida severamente. Uma cidade de homens, onde todo o desvio à norma é punido e a violência é exaltada. Neste lugar não há espaço para a demonstração de outros sentimentos que não a fúria e o desprezo e nem sequer a identidade de cada homem é admitida para si mesmo. Em tal cenário de horror, há um grupo de amigos, Ele, Mau e Grande, homens à vontade para fazerem o que lhes apetece, sem limites nem a ideia de punição, salvo para qualquer comportamento que denuncie emoção.
Neste autêntico pesadelo originado por um Estado todo-poderoso, os três amigos cultivam a força física, destroem livremente tudo por onde passam e não demonstram o mais breve esgar de culpa. Chega o dia em que algo sucede, e os três têm de passar a lidar com as suas emoções, o que não significa nada mais do que crescer. Mas será que eles estão preparados para abandonar os alicerces da sua personalidade? Uma das questões mais interessantes desta distopia é precisamente ver como os laços entre os três se comportam quando deixa de haver o contexto em que estavam habituados a dar asas aos seus comportamentos. Conseguirão os três amigos ter uma vida dentro dos parâmetros do expectável? Este livro coloca-nos a nós próprios em confronto com o que somos, com o que seríamos em determinadas situações e como resolveríamos as nossas relações com os outros. VER MAIS » As doenças do Brasil Quando pensamos em amizade, é incontornável referir um dos mais belos livros que lemos nos últimos tempos. Trata-se de As doenças do Brasil, de Valter Hugo Mãe, onde encontramos dois rapazes, Honra e Meio da Noite, personagens inesquecíveis e que ficam tanto tempo a morar connosco, na nossa galeria das figuras mais ternas que a literatura nos trouxe.
Estamos num território inventado mas nem por isso pouco real. A terra dos abaeté, povo indígena que vê a sua existência ameaçada perante a chegada da «fera branca», ameaçadora, destrutiva, que não se importa com a beleza. A estupefação perante a chegada dos opressores é real e é transmitida neste livro de uma forma tão sensível que de repente somos nós próprios Honra ou Meio da Noite, e estamos com eles naquela incredulidade e na sua luta para que não os magoem na sua essência mais pura. Os dois, como se verá, cumprirão entre si um pacto de proteção que não é explícito, porque não precisa de o ser, e partem em defesa dos abaetés. Fruto da violação de um branco a uma abaeté, Honra cresce já com a ferida dentro de si e o seu desejo de justiça é algo muito bonito de se ler.
Valter Hugo Mãe brinda-nos com uma linguagem muito particular, cheia de sentidos, que nos coloca sempre no lugar. Estamos também com os dois amigos, queremos evitar aquilo que sabemos não poder parar, e que foi o genocídio dos povos indígenas na América do Sul. Mas, tal como Honra e Meio da Noite, não é a desproporção das forças que nos para. VER MAIS » O beijo da mulher aranha Numa cela de prisão, Valentín, condenado por atividades revolucionárias contra a ditadura argentina, e Molina, descrito como um homossexual condenado por ter corrompido um menor, criam entre si uma das mais completas histórias de amizade. Para que o tempo da prisão não pese tanto, Molina conta a Valentín a trama de vários filmes que viu. Este pede-lhe sempre que o mantenha entretido com essas histórias, para que não pense demais. O livro fala da inutilidade de explicar as emoções, exagera-as ao ponto de tudo ser brilhante, feérico, apetitoso, mesmo estando-se dentro de uma cela de uma prisão. E há muito carinho na forma como Molina trata Valentín, esbatendo as diferenças ao ponto de ambos partilharem momentos de uma delicadeza ímpar.
OBeijo da Mulher Aranha, lançado em 1976 e imediatamente proibido na Argentina, é também (e sobretudo) um livro político, que fala da horrenda vivência numa ditadura. E de uma altura em que, mesmo para mentes brilhantes como a de Manuel Puig, ainda não era bem clara a diferença entre identidade de género e orientação sexual. Não é à toa que as notas do livro, no final, são um ensaio sobre o que tem a psicanálise a dizer sobre a homossexualidade. Hoje parecem-nos um pouco datadas, essas notas. Mas há muito de visionário e vanguardista, no livro de Puig, no que se refere ao género e à sexualidade: «queria dizer-te que, se gostas de ser mulher, não te sintas menos por isso». É uma frase sublime, uma ideia que, ainda hoje, é preciso gritar bem alto. VER MAIS »

Capitães da Areia

de Jorge Amado

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722051309
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: novembro de 2012
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 234 x 18 mm
Páginas: 272
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789722051309
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Essencial!

David Almeida

Livro essencial e de uma grande profundidade poética. Somos o resultado das nossas experiências e daquilo pelo qual passamos ao longo da vida. Ninguém é completamente bom nem completamente mau. 'Liberdade' é a palavra que dá o mote a esta história. Precisamos de nos lembrar que não temos os nossos direitos essenciais adquiridos e que devemos lutar sempre por eles ao longo das nossas vidas.

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"Mesmo não sabendo que era amor, sentiam que era bom"

Eduardo

Talvez o mais aclamado de todos os romances do incrível Jorge Amado, Capitães da Areia abre uma porta direta para as praias da Bahia, onde pinta um retrato por um lado cru e concreto, por outro extremamente sensível, da vida deste grupo de jovens, abandonados por tudo e todos. Um livro esplêndido que espelha com uma exatidão, por vezes dolorosa, a difícil realidade social da vida daqueles que são marginalizados.

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Nas sombras da sociedade

Ana Cavaleiro

Esta é mais uma história sempre atual. A sociedade está bem feita para quem nela tem lugar. Mas para aqueles que por um acaso da vida tiveram um azar só lhes resta tentar viver nas sombras daqueles que acham que podem. A primeira reação do ser humano que está bem é criticar os que não têm essa sorte. E os que estão na sombra e sobrevivem, porque não vivem, desenvolvem aquilo que todos devíamos ter: o espírito de reflexão sobre a maneira de como as coisas são o que são, e porque não arranjamos uma forma de melhorar o que nos passa ao lado. E assim se criam laços e convicções. Nesta história, crianças solitárias juntam-se para se apoiarem e conseguirem o que muitos têm por adquirido. E crescem juntas cuidando-se mutuamente, que é uma das maiores riquezas para qualquer ser humano. Um livro onde as crianças podem com toda a certeza ensinar muito aos adultos.

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Meninos sem Futuro?

Sandra Salvador

Comprei este livro para o meu filho ler no âmbito do projeto de leitura da discplina de pOrtuguês do 10º ano. Ele está adorar descobrir esta história e já disse que eu tinha de o ler também. Claro que o vou fazer.

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Incrível

Ivânia

Jorge Amado no seu melhor. Inesquecível

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capitães de areia, almirantes do mar dos livros

antónio josé cravo

em primeiro lugar a explicação dos percursos da obra, tão atribulada e tão bem exposta. falar dos capitães de areia não é fácil de tanto já ter sido dito. ler os capitães de areia é voltar ao tempo da juventude, dos primeiros livros, dos primeiros amores, para os que relêem. para quem lê pela primeira vez é o "enamoramento" pela leitura. a arte de jorge amado no contar de uma realidade revoltante, é transformá-la em algo de belo, sem esquecer o drama. é encontrar o fantástico onde só a miséria, o herói onde a ferida. livro e autor que tornam pobre qualquer biblioteca onde não estejam

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Capitães de Areia

Maria Albertina Pinho

Comprei este livro para a escola, para o meu filho, foi um dos escolhidos para ele ler e desenvolver na disciplina de Português.Como gosto de ler fui a primeira a lê-lo e gostei muito da história, com crianças batalhadoras, que crescem a toda a força. Recomendo,não só para crianças, como a adultos

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Capitães da Areia

Maria Francisca Rosa

Li este livro há alguns anos, mas quis voltar a fazê-lo não só pela escrita do "Capitão" Jorge Amado, de uma singeleza ímpar, mas também pela ternura que emana dos diálogos e das histórias de vida das crianças retratadas, verdadeiras guerreiras na batalha que é a vida.

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Capitães de Areia

Sara Pereira

Capitães de Areia é um desafio. Exalta a pureza e a dureza da vida. Estes símbolos estão presentes lado a lado e vão-se mesclando ao longo da narrativa, que envolve simples crianças que tentam ser homens. É de uma profundidade crua mas ao mesmo tempo cheia de sentimento e coragem, plena de atos estóicos, de esperança, de resolução , de recuperação e superação pessoal. Gostei particularmente da terminologia utilizada, "tão baiana" e dos rituais de culto.

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um clássico

claudia

este livro é um clássico da literatura brasileira/portuguesa actualmente faz parte do plano de leitura do secundário é, sem dúvida, um livro muito bom

Jorge Amado

Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1935 já se tinha estreado como romancista com O País do Carnaval (1931), Cacau (1933), Suor (1934), seguindo-se Terras do Sem Fim (1943) e S. Jorge dos Ilhéus (1944). Politicamente de esquerda, foi obrigado a emigrar, passando por Buenos Aires, onde escreveu O Cavaleiro da Esperança (1942), biografia de Carlos Prestes, depois pela França, pela União Soviética... regressando entretanto ao Brasil depois de ter estado na Ásia e no Médio Oriente. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. Além das já citadas, referimos, na sua vasta produção: Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães da Areia (1937), Seara Vermelha (1946), Os Subterrâneos da Liberdade (1952). Mas é com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964) e Dona Flor e os Seus Dois Maridos (1966) em que o romancista põe de parte a faceta politizante inicial e se volta para temas como a infância, a música, o misticismo popular, a turbulência popular e a vagabundagem, numa linguagem de sabor poético, humorista, renovada com recursos da tradição clássica ligados aos processos da novela picaresca. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas um baiano romântico, contador de histórias". "Definição justa, pois resume o carácter do romancista voltado para exemplos de atitudes vitais: românticas e sensuais... a que, uma vez por outra, empresta matizes políticos...", como diz Alfredo Bosi em História Concisa da Literatura Brasileira. Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

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