Baixo Contínuo

de Rui Nunes

editor: Relógio D'Água, maio de 2017
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«O som da chuva no limoeiro era diferente do som da chuva na laranjeira. e o som da chuva na laranjeira era diferente do som da chuva na romãzeira. Os nomes surgiam quando a chuva começava e desapareciam quando a chuva acabava. Entre dois sons, em simultâneo, há qualquer coisa que se recusa, ou se esconde. Os destroços? »

Baixo Contínuo

de Rui Nunes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896417390
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: maio de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 231 x 6 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 72
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896417390
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«Deus só sabe dar a morte.»

Emanuel Guerreiro

Rui Nunes compõe mais uma narrativa onde o experimentalismo linguístico e textual que caracterizam a sua escrita servem a temática que vem repetindo nos últimos livros: uma atenção às condições de sobrevivência do ser humano, aos actos que o ameaçam e a (sua) cegueira, sem olhar para exemplos do passado que puseram em causa a humanidade e o respeito pelo outro, como se se repetissem, sem capacidade de mudança, os mesmos erros.

Rui Nunes

Escritor português e professor de Filosofia, Rui Nunes nascido em novembro de 1947. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lisboa e enveredou pela atividade de escritor em paralelo com a de professor de Filosofia, na Escola Secundária Rainha D. Amélia, em Lisboa.
Na década de 60, passou pelos jornais, tendo visto censurados muitos dos trabalhos.
Com muitas dificuldades, publicou o seu primeiro livro As Margens em 1968, tendo que suportar as despesas da edição. Contudo, a sua atividade literária só assume continuidade a partir de 1976, quando, depois de ter regressado da Austrália, em 1974, publica Sauromaquia.
Imprimindo à sua escrita um discurso de características próprias, Rui Nunes não nega a influência de escritores que a vida lhe foi permitindo conhecer, nomeadamente Kafka. Temas como a dor, a doença e a morte são recorrentes nos seus livros.
Porém, e apesar desta temática recorrente que flui na sua obra, o autor assume o ato de escrita como uma forma de sublimar a dor e com preciosos e comprovados (por ele) poderes terapêuticos. Por isso, gosta e tem prazer em escrever.
Leitor da obra de Agustina Bessa-Luís, Maria Velho da Costa, Maria Gabriela Llansol e de José Saramago, entre outros. Rui Nunes aprecia também outros géneros artísticos, nomeadamente o cinema (Bergman) e a música (Barroca e Jazz), admitindo que estes podem suscitar-lhe o gosto pela escrita.
Premiado, em 1992, com o Prémio do Pen Club Português de Ficção, atribuído ao seu livro Osculatriz, os seus novos títulos foram sempre, saudavelmente, apreciados pela crítica literária.
Considerado por Manuel Frias, membro do Júri que atribuiu ao seu livro Grito, em 1998, o Prémio GPRN (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)), "uma das estrelas mais brilhantes da constelação literária portuguesa - ocultada, tantas vezes pelas nuvens do fácil e do óbvio", Rui Nunes entende que o sucesso de um livro não se prende com a quantidade das vendas, mas sim com o "espaço de cumplicidade" entre autor e leitor que é capaz de criar.

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