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Rui Nunes
Escritor português e professor de Filosofia, Rui Nunes nascido em novembro de 1947. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lisboa e enveredou pela atividade de escritor em paralelo com a de professor de Filosofia, na Escola Secundária Rainha D. Amélia, em Lisboa.
Na década de 60, passou pelos jornais, tendo visto censurados muitos dos trabalhos.
Com muitas dificuldades, publicou o seu primeiro livro As Margens em 1968, tendo que suportar as despesas da edição. Contudo, a sua atividade literária só assume continuidade a partir de 1976, quando, depois de ter regressado da Austrália, em 1974, publica Sauromaquia.
Imprimindo à sua escrita um discurso de características próprias, Rui Nunes não nega a influência de escritores que a vida lhe foi permitindo conhecer, nomeadamente Kafka. Temas como a dor, a doença e a morte são recorrentes nos seus livros.
Porém, e apesar desta temática recorrente que flui na sua obra, o autor assume o ato de escrita como uma forma de sublimar a dor e com preciosos e comprovados (por ele) poderes terapêuticos. Por isso, gosta e tem prazer em escrever.
Leitor da obra de Agustina Bessa-Luís, Maria Velho da Costa, Maria Gabriela Llansol e de José Saramago, entre outros. Rui Nunes aprecia também outros géneros artísticos, nomeadamente o cinema (Bergman) e a música (Barroca e Jazz), admitindo que estes podem suscitar-lhe o gosto pela escrita.
Premiado, em 1992, com o Prémio do Pen Club Português de Ficção, atribuído ao seu livro Osculatriz, os seus novos títulos foram sempre, saudavelmente, apreciados pela crítica literária.
Considerado por Manuel Frias, membro do Júri que atribuiu ao seu livro Grito, em 1998, o Prémio GPRN (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)), "uma das estrelas mais brilhantes da constelação literária portuguesa - ocultada, tantas vezes pelas nuvens do fácil e do óbvio", Rui Nunes entende que o sucesso de um livro não se prende com a quantidade das vendas, mas sim com o "espaço de cumplicidade" entre autor e leitor que é capaz de criar.
Na década de 60, passou pelos jornais, tendo visto censurados muitos dos trabalhos.
Com muitas dificuldades, publicou o seu primeiro livro As Margens em 1968, tendo que suportar as despesas da edição. Contudo, a sua atividade literária só assume continuidade a partir de 1976, quando, depois de ter regressado da Austrália, em 1974, publica Sauromaquia.
Imprimindo à sua escrita um discurso de características próprias, Rui Nunes não nega a influência de escritores que a vida lhe foi permitindo conhecer, nomeadamente Kafka. Temas como a dor, a doença e a morte são recorrentes nos seus livros.
Porém, e apesar desta temática recorrente que flui na sua obra, o autor assume o ato de escrita como uma forma de sublimar a dor e com preciosos e comprovados (por ele) poderes terapêuticos. Por isso, gosta e tem prazer em escrever.
Leitor da obra de Agustina Bessa-Luís, Maria Velho da Costa, Maria Gabriela Llansol e de José Saramago, entre outros. Rui Nunes aprecia também outros géneros artísticos, nomeadamente o cinema (Bergman) e a música (Barroca e Jazz), admitindo que estes podem suscitar-lhe o gosto pela escrita.
Premiado, em 1992, com o Prémio do Pen Club Português de Ficção, atribuído ao seu livro Osculatriz, os seus novos títulos foram sempre, saudavelmente, apreciados pela crítica literária.
Considerado por Manuel Frias, membro do Júri que atribuiu ao seu livro Grito, em 1998, o Prémio GPRN (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)), "uma das estrelas mais brilhantes da constelação literária portuguesa - ocultada, tantas vezes pelas nuvens do fácil e do óbvio", Rui Nunes entende que o sucesso de um livro não se prende com a quantidade das vendas, mas sim com o "espaço de cumplicidade" entre autor e leitor que é capaz de criar.
bibliografia
- ordenação
- Data de Lançamento
- Ranking
Neve, Cão e Lava
Relógio D'Água
05-2023
0,00€
Irradiante, o Negro
Relógio D'Água
02-2022
0,00€
O Anjo Camponês
Relógio D'Água
02-2020
0,00€
Suíte e Fúria
Relógio D'Água
10-2018
0,00€
Baixo Contínuo
Relógio D'Água
05-2017
0,00€
A Crisálida
Relógio D'Água
02-2016
0,00€
Nocturno Europeu
Relógio D'Água
07-2014
0,00€
Enredos
Relógio D'Água
04-2014
0,00€
Uma Viagem no Outono
Relógio D'Água
06-2013
0,00€
Armadilha
Relógio D'Água
05-2013
0,00€
Barro
Relógio D'Água
04-2012
0,00€
A Mão do Oleiro
Relógio D'Água
03-2011
0,00€
Os Olhos de Himmler
Relógio D'Água
06-2009
0,00€
Ouve-se Sempre a Distância Numa Voz
Relógio D'Água
08-2007
0,00€
O Choro é Um Lugar Incerto
Relógio D'Água
02-2006
0,00€
Osculatriz
Relógio D'Água
07-2005
0,00€
O Mensageiro Diferido
Relógio D'Água
04-2005
0,00€
A Boca na Cinza
Relógio D'Água
12-2003
0,00€
Rostos
Relógio D'Água
12-2001
0,00€
Cães
Relógio D'Água
07-1999
0,00€
Grito
Relógio D'Água
04-1997
0,00€
Que Sinos Dobram por Aqueles que Morrem como Gado?
Relógio D'Água
04-1995
0,00€
Álbum de Retratos
Relógio D'Água
07-1993
0,00€
Os Deuses da Antevéspera
Vega
04-1991
0,00€
Sauromaquia
Relógio D'Água
04-1987
0,00€
Quem da Pátria sai a si mesmo Escapa?
Relógio D'Água
04-1983
0,00€