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As Primeiras Coisas

de Bruno Vieira Amaral
Livro eBook
editor: Quetzal Editores, outubro de 2013
17,70€
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EM STOCK -
Prémio Literário José Saramago 2015
Prémio Literário Fernando Namora 2013
Prémio PEN Clube Narrativa 2013
Livro do Ano 2013 | Revista Time Out
Prémio Novos 2013 | Categoria Literatura

Quem matou Joãozinho Treme-Treme no terreno perto do depósito da água? O que aconteceu à virginal Vera, desaparecida de casa dos pais a dois meses de completar os dezasseis anos? Quem foi o homem que, a exemplo do velho Abel, encontrou a paz sob o céu pacífico de Port of Spain? Porque é que os habitantes do Bairro Amélia nunca esquecerão o Carnaval de 1989? Quem é que poderá saber o nome das três crianças mortas por asfixia no interior de uma arca? Onde teria chegado Beto com o seu maravilhoso pé esquerdo se não fosse aquela noite aziaga de setembro? Quantos anos irá durar o enguiço de Laura? De que mundo vêm as sombras de Ernesto, fabuloso empregado de mesa, Fernando T., assassinado a 26 de dezembro de 1999, Jaime Lopes, fumador de SG Ventil, Hortênsia, que viveu e morreu com medo de tudo? Quando é que Roberto, anjo exterminador, chegará ao bairro para consumar a sua vingança?
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados: a Humanidade inteira arde no Bairro Amélia.

«Surpreendente, de rara e comovente beleza.»
J. Rentes de Carvalho

«A destreza e o domínio de quem pratica a literatura como uma arte de alta competição.»
Visão

«A entrada no romance português de uma voz brutal, incómoda e invulgarmente culta.»
Diário de Notícias

«O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral confirma uma grande solidez. E traz uma personagem colectiva, o Bairro Amélia, que talvez tenha vindo para ficar no imaginário literário português.»
Isabel Lucas, Público

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Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral é um dos escritores contemporâneos mais significativos da literatura portuguesa. Nascido no Barreiro, as suas obras refletem o universo dos bairros periféricos da margem sul do Tejo, abordando temas como a marginalidade, a identidade racial e a experiência do regresso ao lugar de onde se partiu, seja através do regresso ao bairro de infância ou ao país de nascença, como no caso dos, assim chamados, “retornados”. O autor ganhou o Prémio José Saramago em 2015 pelo seu romance de estreia, As Primeiras Coisas, e recebeu também o Prémio Fernando Namora e o Prémio PEN Narrativa. A sua escrita combina análise social com narrativas onde viajamos ao núcleo da emoção, ao indizível humano, que causa na personagem a perplexidade vencida pela acomodação e pelas condições externas.
  Hoje Estarás Comigo no Paraíso Este romance mergulha na vida de um narrador, um homem solitário que decide reconstruir a biografia do primo, João Jorge, que morreu tragicamente nos anos 80 e cuja morte se vê envolta em mistério e negligência. A obra explora o impacto da morte violenta no bairro onde viveram e as marcas deixadas nos seus habitantes. O narrador revisita memórias fragmentadas, enquanto revela o contraste entre a infância e o presente. Destaca-se a narrativa que examina a noção de periferia, sentido urbano, mas também humano, e os seus dilemas, expondo a fragilidade e a criatividade dos mecanismos da memória, mas também das relações entre pessoa e família, homem e contexto, num ambiente marcado pela exclusão social. COMPRAR NA WOOK »






  As Primeiras Coisas O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral é o retrato de um bairro da periferia marginal da grande metrópole, o Bairro Amélia, onde o narrador cresceu e regressa para organizar os fragmentos de uma memória coletiva. A narrativa percorre histórias de vidas desfeitas, repletas de sonhos interrompidos, violência e luta por sobrevivência. A escrita do autor dá voz a personagens marginalizadas, que se entrecruzam num rendilhado, construindo um mosaico de experiências que refletem as dificuldades e as contradições do ambiente urbano. A capacidade de captar nuances do quotidiano e as marcas da condição social tornam esta obra essencial para entender a periferia contemporânea sob o ponto de vista da figura humana, das suas aspirações e da forma como o ambiente em que cresce a molda a uma determinada noção de realidade. COMPRAR NA WOOK » Toda a Gente Tem um Plano O mais recente romance de Bruno Vieira Amaral apresenta um protagonista à beira do colapso, envolvido num universo onde a violência é imprevisível e a redenção surge de formas inesperadas. A história desenrola-se num cenário onde a marginalidade e a fragilidade humana se cruzam em vivências porosas, expostas, com destaque para a presença de um cão, que serve como um elo entre o passado do protagonista, o seu presente e a possibilidade de esperança num futuro hipotético. A aleatoriedade da violência e o esforço para encontrar significado numa realidade desoladora fazem desta obra um dos pontos altos do autor, um dos livros mais robustos da literatura portuguesa contemporânea, pelas dimensões que acarreta. Em Toda a Gente Tem Um Plano, o protagonista é um conjunto de fragmentos que pretendem formar uma só peça, agarrada a memórias, à imprevisibilidade das suas fugas e à vontade de fazer as coisas certas, sempre interrompida pelas circunstâncias e pela violência. COMPRAR NA WOOK »

As Primeiras Coisas

de Bruno Vieira Amaral

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897221217
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: outubro de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 237 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 312
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897221217
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

Bairro Amélia é o meu bairro e de todos nós

Hugo Rodrigues

O café, o campo da bola, as personagens, as diversas origens. Pode ser no Vale da Amoreira, em Cacilhas, no Miratejo, muda-se o nome mas não mudamos a essência

Incrivelmente português!

Marta Machado

Incrível. Fora do habitual. Estamos habituados a um típico de romance direitinho, com seguimento da história em cada capítulo. Aqui não. Somos surpreendidos com muitas pequenas histórias de pessoas do bairro , que para além de identificarmos pormenores da vida real, as próprias histórias são a transparência de um bairro típico português. Aconselho vivamente a leitura de um livro leve e com uma escrita acessível, mas carregado de simbologismo do dito "tuga" na sua melhor essência.

Simplesmente realista

Joana Vilas Boas

Um emaranhado de histórias tão bem contadas, numa escrita tão simples e tão complexa, que nos transporta para o Bairro Amélia e que nos faz rever em tantos dos nossos bairros.

A realidade real

EN

Cru. Visceral. Retrato da realidade bem romanceado. A ler!

A vida no "Bairro Amélia"

Alexandrina Ribeiro

Narrativa magnificamente construída que nos liga às personagens e aos espaços arquitectados fisicamente e socialmente do "Bairro Amélia". Um Autor que quero acompanhar certamente no futuro!

Uma obra singular de leitura obrigatória

SF

Quatro estrelas pela qualidade da escrita. Pela qualidade da construção, dos materiais, dos acabamentos, o que, ainda assim, não oculta um facto perturbador: que ao edifício faltem as fundações. De qualquer modo, uma obra singular de leitura obrigatória.

Saber olhar o que nos rodeia

M. T. M

Sensível e, simultaneamente, cru. Perspicácia e sentido de observação. Os encantos e o desencanto da vida nos subúrbios.

SOBRE O AUTOR

Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral (Lisboa, 1978), além de romancista e crítico, colabora na revista Ler e no Expresso e é jornalista na Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas, foi distinguido com os prémios P.E.N., Fernando Namora, Time Out e José Saramago. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe). O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (2017), recebeu o prémio Tabula Rasa e o segundo lugar do Prémio Oceanos. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha e, em 2020, os contos de Uma Ida ao Motel receberam o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Seguiu-se O Segundo Coração, de 2022. A sua obra está traduzida em muitos países e em várias línguas.

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