A Planície em Chamas

de Juan Rulfo

editor: Cavalo de Ferro, abril de 2003
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Juan Rulfo, tem uma obra breve ("Pedro Páramo" e este livro de contos), mas que lhe vale o lugar que ocupa no Olimpo da escrita literária. E há quem afirme que a sua importância para a literatura contemporânea em língua castelhana é a mesma que Faulkner teve para a literatura contemporânea em língua inglesa, vindo, curiosamente, os dois do continente americano.
Os contos de "A Planície em Chamas" são assim sintetizados por António Rodrigues, no Diário de Notícias (10.12.03): "Histórias de malparidos; de condenados; de foragidos; de seres humanos a quem nem o Sol dá uma ajuda. De gente que morre porque é mais fácil morrer; de vida que apenas é corrida desenfreada para o ataúde.
"A paisagem aqui é marcada apenas pela terra dura e ingrata, sempre a exigir mais do que a dar. E pela água. Por inundações ou pela seca. Morrem vacas na enxurrada, mingua a ração e tornam-se fantasmas as aldeias pela falta de água e nós agarrados a essa narrativa escorreita, pele e osso, a ver morrer gente e a ouvir contar histórias de tristeza."

"Em linguagem que encontra na oralidade o seu efeito dramático, Rulfo põe em cena gentes pobres e acossadas, cuja bravura está no cumprimento do destino ao qual dignamente se submetem. O México duro e sensual, trágico e festivo, radical e triste, transfigura-se através da ficção, tornando-se superlativamente verdadeiro."
Ana Cristina Leonardo, Expresso, Actual, 3/1/04

A Planície em Chamas

de Juan Rulfo

Propriedade Descrição
ISBN: 9789728791124
Editor: Cavalo de Ferro
Data de Lançamento: abril de 2003
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 205 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 150
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789728791124
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Agreste Llano

Rolando Melo da Rosa

Da dureza de uma planície flamejante, terra madrasta de "velhas canejas" em que se morre de raiva "como os rouxinóis"; de lamentar apenas a revisão pouco cuidada da presente edição, responsável pela estrela em falta nesta avaliação.

Juan Rulfo

Juan Rulfo (México, 1917-1986) é talvez o autor sul-americano mais comentado, elogiado e imitado do século XX.
Toda a sua obra literária conhecida, que reunida pouco ultrapassa as 300 páginas, é considerada como fundadora, origem de uma nova forma de literatura, que deu lugar a escritores como Gabriel García Márquez, um dos seus mais famosos e reconhecidos devedores.
De Pablo Neruda a Carlos Fuentes, de Octávio Paz a Jorge Luis Borges e Juan Carlos Onetti, abundam os testemunhos de admiração dos seus pares e o assombro e desconcerto da crítica.
Em contraste com este enorme rumor a rodear a escassa obra de Rulfo, está o silêncio em que desapareceu o escritor desde a publicação, em 1955, de Pedro Páramo e até à sua morte, em janeiro de 1986. Silêncio este apenas interrompido pela revelação esporádica, por parte de jornalistas, da iminente "saída" de uma nova novela, La cordillera, que acabou por se tornar mítica.
As tentativas de explicar esta prematura interrupção da escrita de um dos mais marcantes escritores contemporâneos no auge da sua fama contribuiu para aprofundar a «lenda Rulfo», não faltando comparações com a de Rimbaud.
Em finais de 1958 escreveu a sua segunda novela, O Galo de Ouro concebida originalmente para servir como argumento para cinema e publicada em livro em 1980.
Vencedor do Prémio Nacional de Literatura, em 1970 Juan Rulfo é hoje um nome cimeiro da Literatura Mundial, estando a sua obra traduzida em mais de cinquenta línguas.

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