10% de desconto

A Perna Esquerda de Paris seguido de Roland Barthes e Robert Musil

de Gonçalo M. Tavares
editor: Relógio D'Água, abril de 2004
14,13€
10% DE DESCONTO CARTÃO

«Maria Bloom estava apaixonada e, como na inclinação de um caminho, os seus seios e a sua boca inclinavam-se para o desejo. Certas coisas invisíveis vêem-se.
Em Paris Maria Bloom falava delicadamente, noutras cidades dizia rápido o que tinha a dizer e calava-se; era agressiva.
Os sítios influenciam o discurso.
Toda a fechadura é um sinal de fracasso da humanidade.

Maria Bloom por vezes era literária nas extremidades eróticas, o que aborrecia os homens. Preferiam que ela fosse erótica nas frases, erótica no alfabeto. No entanto existiam ainda outros dias.

Não se prende o amor com pregos, ao coração. Daí a fragilidade.»

A Perna Esquerda de Paris seguido de Roland Barthes e Robert Musil

de Gonçalo M. Tavares

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727088126
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: abril de 2004
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 234 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 172
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficção Portuguesa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789727088126
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em mais de sessenta países. A sua linguagem em rutura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares, recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol. Ainda em 2021, O Osso do Meio foi também distinguido no Oceanos, um dos mais relevantes prémios de língua portuguesa. De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas, em diversos países. Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do Prix Médicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo, como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker afirmou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão».

(ver mais)

LIVROS DA MESMA COLEÇÃO

DO MESMO AUTOR