À Espera no Centeio
de J.D. Salinger; Tradução: José Lima
Sobre
o LivroPlano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
A voz do seu protagonista, o anti-herói Holden Caulfield, encontrou eco nos anseios e angústias das camadas mais jovens, tornando-o numa figura icónica do inconformismo. Da mesma forma, os temas da identidade, da sexualidade, da alienação, e do medo de existir, tratados numa linguagem desassombrada e profundamente original, fizeram de The Catcher in the Rye um símbolo da contracultura dos anos 50 e 60. Mas, passados sessenta anos sobre a sua primeira publicação, vendidos mais de 65 milhões de exemplares em quase todas as línguas, e instituído marco incontornável da literatura mundial, À Espera no Centeio mantém toda a actualidade e a frescura da rebelião.
JL
«É um lembrete permanente da doçura da infância, da hipocrisia do mundo adulto e da estranheza da terra de ninguém que fica entre uma coisa e outra.»
Lev Grossman, Time
«A literatura americana tem três livros perfeitos: o Huckleberry Finn, o Grande Gatsby e o À Espera no Centeio.»
Adam Gopnik, The New Yorker
De leitura fácil e conteúdo que muitos jovens eventualmente se relacionarão.
Um livro bastante apelativo que agarra o leitor desde a primeira página. Está escrito de uma forma "rebelde" e despretensiosa. Para quem aprecia a cultura norte americana, este livro é de leitura obrigatória, dada a quantidade de referências que o cinema, literatura e afins artes dos estados unidos, constantemente fazem a esta obra.
Leitura fantástica, envolvente e descontraída que mostra bem o estilo do autor.
Um dos livros obrigatórios a ler por toda a gente, mais destinado a jovens adolescentes mas acaba por ser um livro para todas as idades. Muito bom
J. D. Salinger inaugura, talvez, aquilo que se tornaria a prosa espontânea de Geração Beat, nomeadamente de Jack Kerouac, ainda que ressalvadas as diferenças; e igualmente a de Hubert Selby Jr., ainda que, também, com as devidas diferenças ressalvas (ressalvas mais não sejam por o personagem de À Espera no Centeio ser o um miúdo de 16 anos). Veja-se por exemplo este excerto, o qual não podemos dissociar da marca distintiva da Geração Beat, que propugnava pelos meus valores: “Chateiam-se se lhes fazem um arranhãozinho no carro, e estão sempre a falar nos quilómetros que fazem com um litro, e ainda estão a estrear um carro novo e já começam a pensar em trocá-lo por outro ainda mais novo.” (p. 144, da edição da Difel.). Uma crítica clara ao sonho americano, à guisa dos beatniks. Por outro lado, a crítica social que na voz do miúdo-personagem se ouve pode (e contrasta) contrastar com o que a geração beat fazia, sobretudo porque aquela era uma geração que não obstante a crítica ao sonho e valores americanos da época praticava o snobismo excessivo. Daí que, Salinger se distingue, com estas palavas de Holden (entre muitas outras que ao longo do livro vai referindo), da atitude então praticada pelos beatniks. “O pior é que o parvalhão tinha uma daquelas vozes arrastadas, todas snobes. (…) Já os estava a ver todos sentadinhos num bar qualquer, com a merda daqueles coletinhos aos quadrados, criticando peças, livros e mulheres naquelas vozes arrastadas e snobes.” (p. 141, edição Difel). Enfim, um livro inaugurador e inovador na linguagem com que foi escrito, de critica também social, de retrato de uma época e uma geração, escrito de forma simples e económica, porque por um personagem jovem, que se lê num dia. Não obstante ser um livro de culto e do seu valor intrínseco, há outros livros mais interessantes em que investir, para quem não estiver interessado em desembolsar dinheiro num livro que se “degusta” num dia.
Um livro enorme de um autor maior da literatura norte-americana!
Não é por mero acaso que "À Espera no Centeio" aparece em grande parte das listas de livros que devemos, obrigatoriamente, ler. É um romance bem escrito, diferente e que cativa pelo carisma do narrador/personagem principal.
Livro incrível que retrata muito bem a fase das indecisões que todos conhecemos. Com uma linguagem muito direta, primeiro estranha-se mas depois é impossível largar até ao fim. Recomendo!
Um livro com um estilo diferente. Escrito na primeira pessoa, em jeito de diário, sem grandes conteúdo descritivo. Se gosta de um livro com belas descrições com palavras bonitas, este livro não é para si. De leitura fácil e rápida. Aconselho o livro a todos os jovens, principalmente aos indecisos do que querem fazer para o resto da vida, pois facilmente se identificarão com Holden Caulfield, o jovem de 17 anos que protagoniza a história.
um livro ideal para adolescentes. recomendo.