A Escrava de Córdova
SINOPSE
A Escrava de Córdova segue a vida de Ouroana, uma jovem cristã em demanda pela liberdade e pelo seu lugar especial no mundo. Confrontada com as adversidades do tempo em que lhe foi concedido viver, e em nome do coração, a jovem terá de questionar a educação, as convicções e a fé que sempre orientaram a sua existência. Será, por entre a efervescência das mesquitas e o recato das igrejas graníticas da sua terra, que a revelação por que tanto almeja a iluminará.
Uma história inolvidável de busca de felicidade que tem lugar nos séculos X-XI, numa época pouco tratada pela Historiografia oficial e mesmo pela ficção romanceada. Um pretexto para uma brilhante explicação sobre o caldo cultural e civilizacional celto-muçulmano dos atuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre as origens, fundamentos e consequências da conflituosidade étnico-religiosa que hoje, tal como no distante ano 1000, ainda grassa no mundo.
Alberto S. Santos, com rigor histórico e descrições impressivas, revela-nos a mentalidade, a geografia, o quotidiano urbano, as conceções religiosas, a fremente História do dobrar do primeiro milénio, e, sobretudo, a intensidade com que se vivia na terra onde, mais tarde, nasceram Espanha e Portugal. Dá-nos ainda a conhecer o ângulo mais brilhante, mas também o mais duro e cruel, da civilização muçulmana do al-Andalus.
Prefaciado por José Rodrigues dos Santos e com revisão científica do arabista Rui Santos e do escritor Adalberto Alves, especialista em cultura árabe.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
… reconfortante, para quantos sentem o fascínio da Idade Média, tempo de luz e de espiritualidade, que não de trevas, como vulgarmente se diz, ver surgir mais um autor português que, com talento, contribui para resgatar do olvido a época de ouro que foi, no nosso território, a do Gharb al-Andalus.
Adalberto Alves, escritor, jurista e conferencista
Lê-se com prazer e permanente curiosidade e ultrapassa, por essa mensagem, o vulgar romance histórico.
Urbano Tavares Rodrigues
Tese eficaz e arrojada, onde creio que pensadores e filósofos vão passar boa parte do século XXI, um dos claros pontos de sucesso do romance.
Pedro Sena-Lino, escritor e crítico literário
Diariamente chegam-me às mãos dezenas de manuscritos de autores emergentes que procuram conhecer a minha opinião sobre o seu trabalho. Nenhum me surpreendeu tanto como A Escrava de Córdova.
José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista
Reflexão poderosa, acutilante e pertinente da necessidade de diálogo entre as várias cosmovisões (do mundo).
Rádio Universitária do Minho
Uma primeira obra cheia de pujança ficcional e literária, tecida com um apurado e sentido gosto estéticos.
Rádio Universitária do Minho
Grande romance.
Rádio Universitária do Minho
O primeiro romance do Presidente da Câmara de Penafiel conta (...) o quotidiano, a geografia e mentalidade da civilização celto-muçulmana.
Revista LER
Uma história (...) sobre o caldo cultural e civilizacional fundador dos actuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre a conflituosidade étnica e religiosa.
Revista Os Meus Livros
Uma teia ficcional muito interessante, carregada de cenas emocionantes, de magia medieval e mitos antigos, bem como de explicações eruditas. Lê-se com prazer e permanente curiosidade e ultrapassa, por essa mensagem, o vulgar romance histórico.
Urbano Tavares Rodrigues
Notável e intelectualmente irrepreensível.
Expresso
A Escrava de Córdova tem como tese a convivência entre muçulmanos e cristãos (e também judeus), propondo a ideia de um Deus único que se manifesta culturalmente de formas diferentes.
Pedro Sena-Lino, escritor e crítico literário
Ler este romance fez-me lembrar Amin Maalouf e O Périplo de Baldassare. Aqui vemos o mesmo gosto pelo detalhe e pelo pitoresco, num livro escrito com tanta alma que nos faz desejar ler sempre a próxima página.
José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista
A Escrava de Córdova apresenta uma sólida documentação histórica, aliada a uma intriga interessante e bem modelada, quer ao nÌvel das personagens, quer ao nÌvel das descrições e da reconstituição dos ambientes.
Maria de Fátima Marinho, Professora Catedrática
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-0-04166-1 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | maio de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 150 x 235 x 31 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 472 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972004166100 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
O que dizer?
Rui Miguel Gonçalves
Excelente!
Há mil anos atrás
Eduarda Bandeira
Colocar uma história na Idade das Trevas dá a possibilidade de imaginar o que se quiser (não há provas de que não foi assim), mas produzir um argumento credível exige muita pesquisa e muito discernimento entre o que pode entrar na história e o que tem de ser deixado de lado. Neste caso, temos um conteúdo coerente, envolvente, muito bem escrito. A conjugação da documentação histórica com a arte literária resulta e somos nós, leitores, quando imergimos nesse universo, os beneficiados. Não costumo ler romances históricos mas, para mim, é o segundo livro deste autor. Vou ler mais. Mas: não sinto empatia nenhuma com as capas, aliás, acho que foi por elas que demorei tanto tempo a ler Alberto S. Santos.
Excelente
Jorge
Adoro romances históricos, e este surpreendeu-me.
Leitura deliciosa
Marina Sousa
Um livro com muitas histórias sobre a nossa terra, durante o séc X.
Cativante
Beatriz Pedrosa
Foi a 1º vez que li uma obra deste escritor, e superou as minhas expectativas, como boa amante de história que sou, fiquei a conhecer melhor a cultura da época. É de certeza um autor que recomendo!
Aliciante
José Nogueira Pinto
Prefaciada pelo José Rodrigues dos Santos esta obra tinha tudo para ser uma aliciante leitura. Sem dúvida alguma que o foi. Excelente narrativa num romance histórico muito bem escrito. No final ainda se fica com saudades da Ouroana. Parabéns ao autor, ficou com mais um admirador.
O cheiro da História
Lara Félix Melo
A descrição pormenorizada leva-nos a percorrer as ruas dum Andaluz cheio de cor e cheiros. Conseguimos tocar um bocadinho da História pelas mãos de Ouroana. Deliciosamente escrito. Recomendo!
Para Jovens Leitores
Rui Filipe Monteiro Soares
Eis uma obra que recomendo aos jovens para "aprender o passado e a saber viver o futuro"
Excelente!
Maria de Fátima Alvarez de Oliveira
Um belíssimo tratado de história, acompanhado de um romance empolgante. A descrição, apesar de exaustiva, torna-se eficaz. Poucos foramos livros que me fizeram entrar na própria história. Este fê-lo, sem dúvida, pois não o tratei como um simples livro, mas como parte vivida dia-a-dia. Recomendo a sua leitura a quem procura saber as origens deste cantigo à beira mar plantado e a quem, como eu, acredita que a religião, seja ela qual for, tem as mesmas bases.
Boa leitura!
Maria José Costa Rocha
É sem dúvida um livro que vale a pena ler, aconselho viamente. Por vezes pode tornar-se cansativo, dado a descrição, mas só assim conseguimos perceber melhor tudo o que se passou e as diferenças que existiam entre cristão e muçulmanos na dobragem do primeiro milénio. Os muçulmanos eram sem dúvida, muito mais avançados que os cristãos! Para quem não estiver muito interessado na parte histórica deste romance, pode sempre procurar mais pela história apaixonante de Ouroana, uma rapariga cristã, que vai parar ao mundo muçulmano... Recomendo! Boas leituras
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