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A casa dos espíritos

de Isabel Allende

Livro eBook
editor: Porto Editora, março de 2013
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Nesta sua surpreendente obra de estreia, Isabel Allende constrói um universo repleto de espíritos, de personagens multifacetadas e humanas, entre elas Esteban Trueba, o patriarca, que vive obcecado pela terra e pela paixão absoluta pela esposa, que ele sente sempre para lá do seu alcance.

Clara é a matriarca esquiva e misteriosa, dotada de poderes sobrenaturais, que prediz as tragédias da família e estabelece o destino da casa e dos Trueba. Blanca, a sua filha suave e rebelde, nutre um amor pelo filho do capataz do seu pai, o que provoca o desprezo de Esteban, mesmo quando deste amor nasce a neta que ele adora: Alba, uma beleza luminosa e uma mulher ardente e voluntariosa.

As paixões da família Trueba, as suas lutas e segredos desenvolvem-se ao longo de três gerações e de um século de violentas mudanças. Num contexto de revolução e contrarrevolução, a autora dá vida a uma família unida por laços de amor e ódio mais complexos e duradouros que as lealdades políticas que a poderiam separar. Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Filhos da Chuva_Inspiração_wookacontece 640.png

Filhos da Chuva: as referências de um primeiro romance

Para escrever, é preciso ler muito. Procurar a nossa voz nos livros, encontrar referências, contactar com diferentes estilos. Um fator decisivo para que a página em branco não seja um bloqueio. Depois, entre todos, há os livros que inspiram. Proponho-vos que conheçam alguns livros cuja leitura foi determinante no processo de criação de Filhos da Chuva.

  Filhos da Chuva «Um romance em que a culpa e a obsessão andam de mãos dadas com o acaso e a coragem.»
Antes, porém, falemos deste que é o meu primeiro romance. O primeiro que publiquei, pois há outros que estão na gaveta… e por lá devem permanecer. Para se chegar àquele momento em que consideramos ter uma obra merecedora de ser publicada, há que escrever muito antes. Bater muita tecla, passar muitas horas diante do computador. E depois, se assim o entendermos, deitar fora tudo isso. Escrevo desde os 12 anos e perdidos nas caixas da cave da casa da minha mãe estão o início de um conto sobre a mulher de D. Pedro I, um policial passado no Burundi, uma saga familiar com mais de mil páginas, um romance epistolar, uma novela dedicada a uma grande paixão e muitos poemas. Mas nada disto merece ver a luz do dia. Escrevi estes textos com todo o meu coração. Mas faltava-me vida e, sobretudo, faltava-me leitura. E isso refletia-se na escrita.
Filhos da Chuva é um romance que se passa num Território imaginado, em que existe uma terra, Domínio, onde não para de chover há muito tempo. Tanto que, por isso, e pelo facto de a luz rarear, o próprio tempo parou numa hora que todos acordaram, as cinco da tarde. É neste Território que se movem as personagens, identificadas pela sua função no enredo: Mãe, Filho, Mulher, Dono, Ministro, entre outros homens e mulheres que nos guiam através de uma trama e de uma terra que são, também, personagens principais. Procurei criar momentos de tensão, alguns até – diria – sufocantes, mas também de humor e de uma certa leveza possível. Vi as pessoas deste livro ganharem vida por si e tantas vezes me admirei com o facto de serem elas, a maior parte das vezes, a orientarem o seu rumo numa história onde temas fortes, como a maternidade ou a culpa, acabam por desempenhar papéis principais.
Mas nada disto seria possível sem ter lido livros que me inspiraram. Com este elenco de obras-mestras, não quero ter a veleidade da comparação. Pelo contrário, enumero alguns dos livros que me vêm construindo enquanto autor. QUERO LER! »









  Uma Casa na Escuridão Foi sobretudo na ideia de que o Mal, esse, com maiúscula, pode chegar a qualquer momento e desencadear mudanças absurdas nas vidas das pessoas, que encontrei referências que me interessavam para o meu romance. Peixoto escreveu um livro a que regresso muitas vezes para recentrar esse fino equilíbrio entre a tranquilidade e o horror. Um horror pleno que não encontramos em Domínio, mas que, em determinados momentos da narrativa, lhe serve de redoma. QUERO LER! » O Pecado de Porto Negro Não é fácil criarmos um mundo de raiz. Até onde temos de ir para que se torne coeso? Norberto Morais fá-lo com uma mestria irrepreensível, não apenas neste livro, como também em A Balada do Medo. É bem possível pensar que o Território de Filhos da Chuva poderia estar no mesmo mundo desta América Latina de Norberto Morais, ainda que, provavelmente, em tempos históricos diferentes. QUERO LER! » Para onde vão os guarda-chuvas A delicadeza das relações entre os filhos e os pais é um tema que sobressai nesta autêntica obra-prima. Aquele fino estalar de entendimento entre um filho e um pai, a confusão a que podem conduzir diferentes condutas perante uma criança e perante a memória de outras pessoas que, ainda assim, podem ou não ser reais. Talvez entre Amor e o seu suposto pai, de Filhos da Chuva, existam memórias imaginadas cuja origem tenha ido beber a um dos mais impactantes romances da literatura portuguesa. QUERO LER! » Ensaio sobre a Cegueira A questão do narrador, nesta e noutras obras de Saramago, é algo que me interessa muito. Encaro-o como um narrador presente, ainda que por vezes não tão diretamente, mas ao ler o autor tenho sempre a impressão de que é alguém que me conta uma história, que me conduz através de um enredo. Este narrador não nos conta tudo, mas há sempre a ideia de que pode ter com ele toda a informação e dosear a forma como a entrega ao leitor. QUERO LER! » A Casa dos Espíritos O realismo mágico nunca pode servir de remate de uma situação para a qual o autor não tem solução. Esse deus ex machina, na minha opinião, assassina qualquer livro. Allende, neste livro, entrega-nos elementos de realismo mágico postos numa história que retrata um país não nomeado, mas com factos históricos que nos aportam no Chile. Não usa nunca esses elementos como desenlace ou resolução e, penso, esse é um grande ensinamento a autores que se queiram mover dentro desse território da criatividade. QUERO LER! »

A casa dos espíritos

de Isabel Allende

Propriedade Descrição
ISBN: 978-972-0-04445-7
Editor: Porto Editora
Data de Lançamento: março de 2013
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 235 x 27 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 408
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 978972004445716
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Inesquecível

Andreia Mónica

Há muito tempo que tinha este livro na minha lista de desejos. É um livro para ser saboreado, para compreender cada personagem fantástica, para aprender com o seu ambiente histórico. É um livro que tem uma mensagem gigante, intemporal! Adorei, é daqueles livros que queremos para sempre perto de nós! Para ler e reler e recomendar ¿

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Sublime

catarina

Prendeu-me do início ao fim e assim que acabei tive vontade de o recomeçar. O enredo, as personagens, as lições de História... recomendo vivamente!

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Surpreendida

A.Sousa

Foi o primeiro livro de Isabel Allende que li assim como o primeiro de realismo mágico. Fiquei surpreendida pela positiva. A escrita da autora e a forma como vai descrevendo cada um dos personagens faz com que fiquemos ligados e a torcer por eles. Gostei muito!

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O poder do feminino

RT

Este livro nos prende logo na primeira frase. É impossível não se envolver com a saga das mulheres que Isabel Allende desenha com tamanha magistralidade. Personalidades, tradições e exoterismo, enredados numa narrativa primorosa que nos transporta para um Chile em plena revolução. Com certeza é um livro para ler e reler inúmeras vezes. Recmomendo.

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Leitura emocionante

Carmo

Dele se diz ser o parente mais próximo de Cem Anos de Solidão. O parentesco confirmou-se, A Casa dos Espíritos é um livro inesquecível. Falar da história do livro e da família Trueba, é falar da história do Chile. Do conservadorismo dos governos, dos movimentos revolucionários do proletariado, da ditadura, da tortura e da morte de milhares às garras do regime. No entanto, embora seja evidente para o leitor, não há identificação de carrascos ou de heróis. Assim como Neruda é mencionado simplesmente como "o Poeta", Pinochet é "o Ditador" e Salvador Allende "o Presidente" deposto. Na incógnita das personagens desenha-se a história de um país e de um povo. A magia de Isabel Allende é misturar tão bem a realidade com o folclore e misticismo sul-americanos sem nunca nos parecer cair em exagero. As personagens são a ponte entre os dois mundos, mas tão credíveis nos seus contornos reais e fantásticos que reforçam e unem os dois universos. À semelhança de Cem Anos de Solidão, também aqui se sente a presença constante do universo feminino. Num espaço de machismo e brutalidade masculina, o domínio dos homens é por vezes ilusório, são as mulheres o símbolo da resistência, são elas que congeminam e concretizam as grandes ideias, que amam desmesuradamente, que sofrem e sacrificam-se pelos seus homens, e tecem uma teia labiríntica de entreajuda que corrige as falhas do poder masculino. Não foi a primeira leitura que fiz de Isabel Allende, mas foi a mais arrebatadora. A que mais me fez sentir a presença das personagens como gente de carne e osso; gente que me fez rir e chorar, sofrer com uns e enfurecer-me com outros, enquanto todos vão deambulando por entre espíritos e sussurros de fantasmas, numa existência de inevitável fatalidade. (less)

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Um livro sobre mulheres e muito mais

Susana Duraes

Há muito que queria ler este livro. Finalmente tive a oportunidade e realmente é um livro que tive muito prazer em ler. Para alem de retratar uma família em diferentes gerações e dos seus elementos femininos muito donas do seu nariz, retrata também uma parte da historia do Chile. O que torna este livro muito interessante fundindo assim factos verídicos da historia chilena com ficção e fantasia.

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Leitura envolvente

Daniela Gonçalves

Apreciei imenso este livro, o primeiro que li da autora. A diversidade e complexidade das personagens, assim como facto de o livro permitir uma grande proximidade com as mesmas, tornam esta leitura evolvente e incrivelmente cativante.

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Simplesmente cativante

Ana Fernandes

A Autora tem a capacidade de nos fazer deambular entre várias personagens, todas elas sedutoras, umas pela ingenuidade, outras pela crueza sem disfarces. A figura feminina deixa a sua marca em todas elas e acaba por se sobrepor às mentalidades da época. Leitura simplesmente cativante do principio ao fim.

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Livro simplesmente fantástico

Bárbara M

Foi o primeiro livro que li da Isabel Allende e fiquei deslumbrada. A forma como a autora conta a história, ora nos leva às lágrimas, ora nos arranca sorrisos...

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A casa dos espíritos

Joana Costa

Fantástico! É uma história envolvente, transporta-nos para aquele tempo, para aquela família e para aquela vida. Muito bom!

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A casa dos espiritos

Eliana

Curiosamente não foi o primeiro livro que li desta autora, mas é empolgante até à ultima página.

Isabel Allende

Isabel Allende nasceu em 1942, no Peru. Passou a primeira infância no Chile e viveu em vários lugares na adolescência e juventude. Depois do golpe militar de 1973 no Chile, exilou-se na Venezuela e, desde 1987, vive como imigrante na Califórnia. Define-se como “eterna estrangeira”.
Iniciou a carreira de jornalista, no Chile e na Venezuela.
Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, transformou-se num dos míticos livros da literatura latino-americana. A este romance seguiram-se muitos outros, alcançando sucesso internacional. A sua obra foi traduzida em 40 línguas e vendeu mais de 75 milhões de exemplares, sendo a escritora mais lida em língua espanhola.
Recebeu mais de 60 prémios internacionais, entre os quais o Prémio Nacional de Literatura do Chile, em 2010, o Prémio Hans Christian Andersen, na Dinamarca, em 2012, pela sua trilogia As memórias da águia e do jaguar, e a Medalha da Liberdade, nos Estados Unidos, a mais alta distinção civil, em 2014.
Em 2018, Isabel Allende tornou-se a primeira escritora de língua espanhola premiada com a medalha de honra do National Book Award, nos Estados Unidos, pelo seu enorme contributo para o mundo das letras.

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