30 Exemplos
Arquitectura Portuguesa no Virar do Século XX
SINOPSE
CRÍTICAS DE IMPRENSA
"Óptima obra de divulgação e referência."
Helena Vasconcelos, Os Meus Livros, Fevereiro de 2005
"É este o "paradigma" que guia Graça Dias: um mundo vário, urbano e denso. Mas onde ainda seja possível "procurar a proporção, esse inefável sentimento" e o bem estar visual e físico" (p. 235) É esta a "imagem" e são estes os pressupostos que permitem o encadeamento de arquitecturas segundo o mesmo texto. Não interessa tanto o tipo de solução - a sua genealogia, o seu significado - mas o resultado visível e a respectiva performance. [...] este é um belo livro e um belo projecto para Portugal."
Jorge Figueira, Público
EXCERTOS
«Segui quase sempre o mesmo método: visitar [sempre que possível acompanhado pelo(s) autor(es)] a obra, o espaço construído; andar por lá, deixar-me levar, seguindo sugestões que me iam fazendo ou que eu entendia propor.
Perguntas ligeiras acertavam a minha percepção; bisbilhotar; olhar por trás, por dentro, as caixas construídas; perguntar à flor da pele, mais por paixão do que por curiosidade racional.
Mais tarde analisava os desenhos reduzidos que me faziam chegar. Compreendia às vezes, só então, as razões geométricas que nos tinham conduzido os passos. Se fosse preciso, pelo telefone, unia bocados do puzzle, concluía impressões, raciocínios.
Depois escrevia. Numa "primeira parte", ganhava espaço e embalagem, situando o problema num todo mais vasto, mais largo, cada projecto parecendo-me sempre caber num dos muitos temas que atravessam a cidade contemporânea: desenvolvia alguns conceitos, apontava mitos, tentava baralhar ideias feitas. Depois, procurava descrever, no essencial, a obra que visitara [e, então, o alívio do texto quase cumprido, do ultrapassado que nos envolve de segurança e permite avançar de frente à procura do remate, da merecida conclusão].»
«Segui quase sempre o mesmo método: visitar [sempre que possível acompanhado pelo(s) autor(es)] a obra, o espaço construído; andar por lá, deixar-me levar, seguindo sugestões que me iam fazendo ou que eu entendia propor.
Perguntas ligeiras acertavam a minha percepção; bisbilhotar; olhar por trás, por dentro, as caixas construídas; perguntar à flor da pele, mais por paixão do que por curiosidade racional.
Mais tarde analisava os desenhos reduzidos que me faziam chegar. Compreendia às vezes, só então, as razões geométricas que nos tinham conduzido os passos. Se fosse preciso, pelo telefone, unia bocados do puzzle, concluía impressões, raciocínios.
Depois escrevia. Numa "primeira parte", ganhava espaço e embalagem, situando o problema num todo mais vasto, mais largo, cada projecto parecendo-me sempre caber num dos muitos temas que atravessam a cidade contemporânea: desenvolvia alguns conceitos, apontava mitos, tentava baralhar ideias feitas. Depois, procurava descrever, no essencial, a obra que visitara [e, então, o alívio do texto quase cumprido, do ultrapassado que nos envolve de segurança e permite avançar de frente à procura do remate, da merecida conclusão].»
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789727088164 |
Editor: | Relógio D'Água |
Data de Lançamento: | abril de 2004 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 167 x 244 x 16 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 260 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Arte > Arquitetura |
EAN: | 9789727088164 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
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