Dissuadir o Armagedão – Uma Biografia da NATO
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30 de dezembro de 2024
O que distingue Dissuadir o Armagedão da muita bibliografia já publicada sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, em inglês) é a sua perspetiva equilibrada: Peter Apps reconhece o êxito da NATO em prevenir uma guerra em grande escala na Europa há mais de 70 anos, mas não se esquiva a criticar os erros que a organização cometeu, como as campanhas de bombardeamentos na antiga Jugoslávia.
O autor traça o percurso da NATO desde a sua criação em 1949 até ao cenário global contemporâneo. A partir de uma cuidada investigação, apresenta as dinâmicas políticas e militares que moldaram a sua evolução, destacando a importância fulcral da aliança em deter um Armagedão nuclear durante a Guerra Fria, altura em que as tensões com a União Soviética atingiram o auge. Da Guerra da Coreia à pandemia, das crises de Berlim e de Cuba até à caótica evacuação de Cabul, nada é esquecido nesta análise.
O livro é bem estruturado, dividindo a história da NATO em fases-chave: as suas origens na Europa do pós-Guerra, a sua missão de contenção durante a Guerra Fria e a sua adaptação no mundo após o colapso da União Soviética. A organização reinventou-se através de missões nos Balcãs, no Afeganistão e, mais recentemente, em resposta à agressão russa na Ucrânia.
O autor traça o percurso da NATO desde a sua criação em 1949 até ao cenário global contemporâneo. A partir de uma cuidada investigação, apresenta as dinâmicas políticas e militares que moldaram a sua evolução, destacando a importância fulcral da aliança em deter um Armagedão nuclear durante a Guerra Fria, altura em que as tensões com a União Soviética atingiram o auge. Da Guerra da Coreia à pandemia, das crises de Berlim e de Cuba até à caótica evacuação de Cabul, nada é esquecido nesta análise.
O livro é bem estruturado, dividindo a história da NATO em fases-chave: as suas origens na Europa do pós-Guerra, a sua missão de contenção durante a Guerra Fria e a sua adaptação no mundo após o colapso da União Soviética. A organização reinventou-se através de missões nos Balcãs, no Afeganistão e, mais recentemente, em resposta à agressão russa na Ucrânia.
Na primeira parte, o autor recorda tanto o sismo nos Açores, como o abalo do boom do rock português, a morte de Francisco Sá Carneiro e Realçando o propósito original da NATO – a defesa coletiva contra a agressão soviética –, Peter Apps explica como a aliança teve de lidar com a sua política interna complexa face aos diferentes interesses nacionais dos seus membros. Os EUA e os aliados europeus divergem frequentemente sobre o financiamento e a estratégia militar, tensões que ainda ressoam no contexto geopolítico atual.
O livro termina ponderando sobre o futuro da aliança, perante novas ameaças globais como o terrorismo e a ascensão da China como potência mundial.
UM POUCO MAIS SOBRE PETER APPS
Peter Apps é comentador de assuntos globais na Reuters, militar na reserva do Exército britânico, e diretor executivo do Project for Study of the 21st Century (PS21). Teve instrução na reserva com os exércitos britânico e americano, fornecendo aconselhamento e análise, e servindo em duas comissões durante a Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
O livro termina ponderando sobre o futuro da aliança, perante novas ameaças globais como o terrorismo e a ascensão da China como potência mundial.
UM POUCO MAIS SOBRE PETER APPS
Peter Apps é comentador de assuntos globais na Reuters, militar na reserva do Exército britânico, e diretor executivo do Project for Study of the 21st Century (PS21). Teve instrução na reserva com os exércitos britânico e americano, fornecendo aconselhamento e análise, e servindo em duas comissões durante a Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
