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Zalatune

de Nuno Gomes Garcia

editor: Manuscrito Editora, janeiro de 2021
Ano 2034. Eles julgavam-se um povo superior. Agora, estão a desaparecer. Um por um.
Em Ínsula, uma ilha perdida algures no Mediterrâneo, os estrangeiros são inimigos, a procriação é uma missão patriótica (e, por isso, todas as mulheres são obrigadas a ter pelo menos dois filhos), a pena capital foi reinstaurada e a Internet foi substituída por uma Intranet insular.

Naquele que parece ser um regime político verdadeiramente democrático, a vida do primeiro-ministro é acompanhada por câmaras 24 horas por dia, para garantir a total transparência do poder, e são os cidadãos que decidem o futuro do país, sentados no conforto do sofá, através de referendos online. em 2034, está na mão dos eleitores dar luz verde à decisão de construir um muro e expulsar de vez todos os imigrantes.

Só que o passado insiste em perseguir-nos e o desígnio traçado trinta anos antes por uma criança está prestes a cumprir-se: as pessoas estão a desaparecer e, para trás, deixam um único rasto, um pedaço de papel onde se lê Parti para Zalatune.

O que está a acontecer?
Para onde vão as pessoas que desaparecem?
Estará a existência de Ínsula condenada?

Numa trama viciante, Nuno Gomes Garcia apresenta-nos uma história que combina mistério, conspiração política, ódio visceral e ainda um amor proibido entre duas pessoas que deveriam detestar-se.

«Uma distopia perturbadora e cativante que vai obrigá-lo a debruçar-se sobre os perigos profundos do populismo, da manipulação da opinião pública e do casamento entre a política e as novas - e cada vez mais ubíquas - tecnologias.»
Richard Zimler

«Zalatune é muito mais do que uma distopia inteligente; a par com isso, vislumbramos uma sátira hiperbólica dos tempos actuais. Ínsula representa o protótipo do mundo pequenino em que vivemos, as ilhas que se querem isolar dos continentes, o medo da contaminação pelo outro, a propagação do vírus do medo e do ódio ao que é diferente, os populismos exacerbados a ganharem terreno e o definhar da democracia, neutralizada pela falácia da democracia referendária. Um livro poderoso que nos alerta e convida a reflectir sobre tantos e tão diversos temas da actualidade mas, sobretudo, sobre o futuro que queremos para as gerações vindouras.»
Gabriela Ruivo Trindade, vencedora do Prémio Leya com o romance Uma Outra Voz

«Quando um romance antecipa as possibilidades mais negras do futuro, pretende agir, através da ficção, nas consciências dos leitores. Zalatune, leva-nos a pensar na sociedade que não queremos construir e nas ameaças às democracias através de uma narrativa poderosa com várias histórias encaixadas e que usa o poder metafórico da distopia para tocar em temas como a xenofobia, a igualdade de género ou os populismos. Neste tempo de distopias e com vários perigos à espreita, este é um livro necessário.»
Ana Cristina Silva, vencedora do Prémio Fernado Namora com o romance A Noite Não é Eterna

«Apresentado por uma nova voz distópica na literatura portuguesa, eis um romance intenso, original e perturbador, que nos leva a reflectir de forma profunda sobre a sociedade em que vivemos, os seus vícios e perigos, sem deixar nunca de nos prender da primeira à última página.»
Cristina Drios, autora de Os Olhos de Tirésias e Adoração

Zalatune

de Nuno Gomes Garcia

Propriedade Descrição
ISBN: 9789898975751
Editor: Manuscrito Editora
Data de Lançamento: janeiro de 2021
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 233 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 280
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Literatura Fantástica Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789898975751
e e e e e

Dos melhores romances que já li

António

Há muitos anos, li um livro deste autor passado durante a grande guerra. Gostei. Sei que publicou outros dois que não li (mas que estou a ler agora!). Na semana, por acaso, apanhei este ZALATUNE na biblioteca e fiquei maravilhado. Li-o em 24 horas quase sem parar. É um livro inteligente, culto que, ao mesmo tempo que entretém o leitor com uma galeria de personagens extraordinárias e uma intriga mirabolante (entre a distopia e a ficcão cientifica), analisa este extraordinário novo mundo que se está a construir perante o nosso olhar estranhamente indiferente: populismo, clima de pantanas, racismo, sexismo, etc. O autor é de uma pertinência e de uma perspicácia raras (talvez por viver fora de Portugal, e ainda bem). Livros como este deixam uma marca (fosse ele escrito em inglês andaria a correr mundo). Comecei a ler O DIA EM QUE O SOL SE APAGOU e a intriga parece tão surpreendente como este impressionante ZALATUNE.

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Surpreendente

NandoVeggie

Um acaso levou-me a ler este livro, de um autor que até esse momento desconhecia de todo. E de facto, que surpresa, escrita empolgante, um ritmo preenchido de entusiasmo, estimulando sempre a vontade de ler mais até compreender toda a história. Personagens, estrutura e sequência muito bem elaborada! Apreciei muito, um brinde que surgiu do "nada", e já adquiri outro do autor para ler de seguida "O Homem Domesticado".

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BASTANTE INTERESSANTE E CATIVANTE

Ricardo

Muito interessante toda a trama desta distopia, que junta várias realidades a que assistimos no mundo de hoje. Uma leitura cativante, com bom humor, caracterização de personagens e locais bem feita, ao mesmo tempo leve... e com um climax que me fez querer saber do desfecho o quanto antes... aí que a mim desiludiu um pouco essa última parte. Mas no seu todo uma boa obra que daria um bom filme!

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Não achei grande coisa

José Gomes

Acabei de ler. O tema abordado está-nos muito próximo, no entanto não achei grande coisa. Não o recomendo.

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Uma boa distopia

Tita

Ínsula é uma ilha no Mediterrâneo onde, após uma pandemia, fecharam o país ao exterior e foram implementadas medidas para o “bem-estar” dos cidadãos. Apesar do novo regime político ser “totalmente transparente”, notamos que existem medidas muito duras e restritivas, e pretendem também expulsar todos os imigrantes. Devo dizer que senti que caí de pára-quedas na história, sem perceber muito bem o que tinha acontecido, mas à medida que ia avançando, ia compreendo melhor o pano de fundo e a dinâmica social e política. É uma história extramente interessante e onde vamos percebendo que vivem num regime que não é tão transparente assim e como as coisas estão a ser “manipuladas”. E, apesar de distopias, podemos fazer ligações com a nossa actualidade e tentarmos aprender com os erros. No entanto, houve algo que me retirou prazer desta leitura. A escrita acaba por ser um pouco “trabalhada” demais, o que tornou a leitura menos acessível. Mas esta escrita “trabalhada” vai sendo intercalada com algumas expressões mais “corriqueiras”/calão. Senti também que ficou algo por explicar relativamente a Zalatune mas gostei mesmo bastante com as questões políticas e sociais que o autor abordou. Mas, no geral, fiz uma grande leitura e achei o mundo criado muito realista e que se enquadra muito bem na nossa actualidade.

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Zala¿¿N¿ é o ¿¿¿¿¿¿!

Ana Barbedo

Nuno Gomes Garcia, é de facto um autor extremamente atento ao nosso ¿ actual, relembrando sempre os registos marcantes do ¿ passado e alertando para os riscos e consequências do futuro próximo. Tudo isto com uma linguagem cativante, acho que tem o Know How certo para acrescentar muito ao ¿ literário. Para mim com esta obra representa o mix perfeito dos meus autores de eleição ( Zamialite, A_huxley, G_Orwell). Sem dúvida uma agradável surpresa/aposta literária que fiz durante o confinamento! ps_ Todos o deviam ler, sobretudo a classe política e jornalística.

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Agradável e com potencial

José

Nuno Gomes Garcia sabe escrever e foi um prazer ler as suas palavras. "Zalatune" enquadra-se que nem ginjas nos padrões da ficção científica. Ou seja, não é suficientemente profundo para confrontar o leitor e a sua realidade, não equaciona a condição humana e a sua ambiguidade de forma suficientemente grave e urgente. Mas deixa algumas pistas pertinentes para reflectir. Eu gostei. E por isso já encomendei "O Homem domesticado".

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Uma distopia para nos fazer reflectir

Rui Miguel Almeida

Zalatune é uma distopia que nos transporta para um futuro próximo, onde deparamos com as devastadoras consequências de alguns dos grandes desafios que a atualidade nos coloca. Uma fantasia servida por uma galeria de fascinantes personagens, cujas histórias se cruzam num enredo de ritmo vertiginoso. O difícil é deixar de virar as páginas. Recomendo vivamente.

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Um livro intrigante, muito bem escrito e com uma estória envolvente

Sofia Lopes

Este livro assemelha-se a um bolo de camadas em que, a partir de um todo descobrimos diferentes sabores e descobrimos que o conjunto é mais que a soma das partes. Gostei muito do enredo e do ritmo da escrita. Recomendo vivamente!

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Muito bom!

Ana Rute P.

Um livro que nos mostra o caminho dos populismos da extrema direita. A corrupção e a falta de valores morais no seu melhor. Gostei imenso!

Nuno Gomes Garcia

Nasceu em Matosinhos em 1978, estudou História e foi arqueólogo. Vive em Paris, onde é consultor editorial e divulgador da literatura lusófona na rádio e na imprensa escrita. Corre todos os dias com o seu cão ao longo do Sena e a sua prioridade é ensinar os dois filhos a falar português.
Zalatune é o seu quarto romance, depois de O Homem Domesticado (2017) - cuja tradução será publicada em França em 2021 -, O Dia em Que o Sol Se Apagou (2015) - finalista do Prémio Leya - e de O Soldado Sabino (2012), obra traduzida e publicada em França.

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