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O Dia Em Que o Sol Se Apagou

de Nuno Gomes Garcia

Livro eBook
editor: Casa das Letras, maio de 2015
No dia 26 de março de 1487 o sol apaga-se subitamente no reino de Portugal. Sem explicação para tão súbitas trevas - que uns atribuem à maldade castelhana e outros à heresia dos judeus -, D. João II envia dois espiões em demanda da solução que restitua a luz ao País e evite o seu definhamento. Com Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva irá também, guar-dado num estojo, um par de olhos de diamante que outrora pertenceram a um menino chamado Mil-Sóis, cujo olhar cegava quem o encarasse, e que são a peça fundamental desta missão.

Enquanto Pêro da Covilhã narra o seu périplo de Lisboa à Etiópia, das Índias ao reino do Monomotapa, de Meca a Sofala, quase sempre disfarçado de mouro e constantemente perdido em bordéis, Salvador - um embalsamador albino com um estranho passado - ficará de guarda à mulher do espião, por quem nutre há muito um amor secreto, e não cessará de procurar os olhos que possam devolver a luz ao seu irmão Mil-Sóis.

É uma obra fascinante que inventa um cataclismo improvável para rees-crever o período áureo da História de Portugal. Um romance de luz e sombra, de avanços e recuos, que cruza fantasia com rigor histórico. E que, no final, responderá a duas questões essenciais: irá o Sol regressar a Portugal? É a Europa o lugar certo para que Portugal continue a existir?

O Dia Em Que o Sol Se Apagou

de Nuno Gomes Garcia

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897412585
Editor: Casa das Letras
Data de Lançamento: maio de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 236 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 336
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789897412585
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Obra de grande profundidade e sensibilidade, que alia o questionamento histórico ao questionamento existencial

Luisa S.

Nuno Gomes Garcia oferece-nos uma obra de grande profundidade e sensibilidade, aliando o questionamento histórico ao questionamento existencial dos seus personagens, o que a torna algo de universal e intemporal. O autor é generoso com os seus leitores e, sendo ele um perito do efeito surpresa, o enredo é dinâmico da primeira à última linha do livro, tornando-se a sua leitura num imparável “virar de página”; um page-turner, portanto. A sua escrita é livre, sem tabus – o que fará corar esta ou aquela alma mais pudica – mas fá-lo com um imenso respeito pelos seus personagens, que ele acarinha enquanto os descreve sem concessões, conseguindo captar o lado mais obscuro das suas psychés. O apreço pelos personagens denota-se igualmente na intensidade com que apresenta esses “seres” dotados de grande força de caráter e de impulso de vida, assim como de vontade de decidir o seu próprio destino, lutas internas com as quais o leitor se identifica de maneira emocionante. Estamos diante de uma escrita moderna, mas com um conteúdo maduro, onde Nuno Gomes Garcia confirma o seu estilo, inaugurado no seu excelente primeiro romance «O Soldado Sabino». O autor revela uma música própria na sua escrita feita de segundo grau, de um humor que lhe é próprio e, ao mesmo tempo, de gravidade e de tragicidade. Nuno Gomes Garcia tem uma formação de historiador, e isso sente-se no rigor e na mestria com que «brinca» com a História, isto para além dos verdadeiros questionamentos que deixa antever nas entrelinhas: como o lugar de Portugal na Europa (ou fora dela?); e a própria existência do país, simbolizada pela busca da luz como condição de possibilidade de vida. Nuno Gomes Garcia ocupa-se igualmente de problemáticas universais, próprias das grandes obras, tais como a mortalidade, o amor, a culpa, o desejo, a diferença ou a vingança que conferem a esta obra uma densidade particular e que nos fazem refletir muito para além da sua leitura. Nuno Gomes Garcia faz parte de uma nova geração de autores, símbolo de uma literatura portuguesa pós-Saramago, que assume e reivindica a herança, mas que incorpora na sua escrita uma modernidade tanto na estrutura narrativa como na originalidade das temáticas, utilizando, no seu caso, o passado para inquirir de forma original sobre o futuro. Nuno Gomes Garcia consegue, assim, o desafio de nos oferecer uma obra de grande qualidade, com uma escrita profunda e genuína, longe dos livros descartáveis que pululam nas estantes das livrarias e dos supermercados. A cultura sólida e o imaginário desbordante deste jovem autor fazem antever e ansiar por novas criações, confirmando-se aqui um nome com o qual a literatura lusófona poderá contar nas próximas décadas.

Nuno Gomes Garcia

Nasceu em Matosinhos em 1978, estudou História e foi arqueólogo. Vive em Paris, onde é consultor editorial e divulgador da literatura lusófona na rádio e na imprensa escrita. Corre todos os dias com o seu cão ao longo do Sena e a sua prioridade é ensinar os dois filhos a falar português.
Zalatune é o seu quarto romance, depois de O Homem Domesticado (2017) - cuja tradução será publicada em França em 2021 -, O Dia em Que o Sol Se Apagou (2015) - finalista do Prémio Leya - e de O Soldado Sabino (2012), obra traduzida e publicada em França.

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