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Vozes dentro de mim

de Carmen Dolores

editor: Sextante Editora (chancela), julho de 2017
«A voz, ex-libris da identidade que a definiu, tornou-a referência na comunicação em língua portuguesa, ao serviço da grande literatura (sobretudo poesia), que tem divulgado encantatoriamente. No teatro, no cinema, na televisão, em recitais, em livros, em conferências, Carmen Dolores transformou a carreira pessoal numa obra de abertura aos outros, de acrescentamento dos outros, ajudando a despertar para a cultura várias gerações de nós, gerações que lhe são para sempre devedoras (…).

Carmen Dolores soube abandonar os palcos em apoteose - na peça Copenhaga, superiormente encenada por João Lourenço - mas não o público, que a esse continua ligada pela escrita (fascinantes as suas memórias), pelo convívio (é uma oradora notável), pela disponibilidade de subtilíssimas atenções.

A busca da harmonia e da sabedoria, da solidariedade e da criatividade marcou-a indelevelmente, corajosamente - veja-se a sua lucidez nos ímpares Comediantes de Lisboa e Teatro Moderno de Lisboa, por exemplo; veja-se a sua intensidade nas inigualáveis Espingardas da Mãe Carrar e Danças da Morte (as duas magníficas versões de Jorge Listopad), por exemplo. Maravilhosa Carmen Dolores!»
Fernando Dacosta

Vozes dentro de mim

de Carmen Dolores

Propriedade Descrição
ISBN: 978-989-676-192-9
Editor: Sextante Editora (chancela)
Data de Lançamento: julho de 2017
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 235 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 978989676192910
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Uma Grande Senhora

Emanuel Guerreiro

Este é o terceiro livro de memórias de Carmen Dolores, depois de Retrato Inacabado e No Palco da Memória, onde nos dá a conhecer o seu percurso de vida e de actriz, evocando familiares, amigos e gente da arte de representação, grandes nomes, grandes talentos de quem muitos já não se lembrarão ou saberão quem são. A memória longínqua de Carmen desperta-nos e revela-os.

Carmen Dolores

Nasceu a 22 de Abril de 1924, em Lisboa. Aos 14 anos, estreou-se na rádio, onde manteve depois uma intensa actividade, nomeadamente em programas de divulgação de poesia. Apareceu pela primeira vez no cinema no filme Amor de perdição (1943), realizado por António Lopes Ribeiro, desempenhando o papel de Teresa. A sua aparição nos palcos aconteceu em 1945, na peça Electra, de Jean Giraudoux, na Companhia dos Comediantes de Lisboa. Transitou depois para o Teatro Nacional (Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro), onde permaneceu durante oito anos, tendo passado pelo Teatro de Sempre, de Gino Saviotti, e pelo Teatro Nacional Popular. No início dos anos 60, fundou, com Armando Cortez, Fernando Gusmão e Rogério Paulo, o Teatro Moderno de Lisboa. Em televisão, participou em peças de teatro como Um mês no campo, de Turgueniev, Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, Bela Doroteia, de Mihura, O leque de Lady Windermere, de Wilde, A senhora das brancas mãos, de Casona, e João Palmieri, de Larreta. O seu nome encontra-se ligado a alguns êxitos da Casa da Comédia: A dança da morte, de Strindberg, Play Strindberg, de Dürrenmatt, Alice nos jardins do Luxemburgo, de Weingarten, e A forja, de Alves Redol. Depois de 1974, participou em Espingardas da mãe Carrar e O círculo de giz caucasiano, de Bertolt Brecht, dirigidas por João Lourenço. Em 1983, representou no Teatro Aberto Comédia à moda antiga, de Arbuzov, e Confissões numa esplanada de Verão, de Strindberg, encenada por Mário Viegas. Em 1985, fez parte do elenco de Virgínia, uma peça de Edna O’Brien encenada por Carlos Avilez. Pelo seu desempenho como Dona Otília, no filme Balada da praia dos cães, de José Fonseca e Costa, recebeu em 1987 vários troféus de cinema de revistas nacionais. Em 1988, foi protagonista na telenovela portuguesa Passerelle e, no mesmo ano, do filme A mulher do próximo, de José Fonseca e Costa. Em 1991, voltou ao teatro, onde interpretou Balanceada, de Samuel Beckett, com encenação de Mário Viegas, e, em 1992, a peça Espectros, de Ibsen, dirigida por Carlos Avilez. Em 1993, colaborou na série televisiva A viúva do enforcado, realizada por Walter Avancini, e na telenovela . Em 1994, foi presidente do júri no concurso da RTP Pátio da fama. Após um longo interregno, regressou em 1999 às prestações televisivas, protagonizando a telenovela A lenda da garça. A 15 de Maio de 2005 actuou pela última vez na peça Copenhaga, dirigida por João Lourenço, espectáculo que marca o seu afastamento dos palcos e da televisão após 60 anos de carreira. Foi então condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. É autora do livro de memórias Retrato inacabado (O Jornal, 1984), e co-autora, com Tito Lívio, da obra Teatro Moderno de Lisboa – 1961-1965 – Um marco na história do teatro português (Caminho, 2009).

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