Uma Ideia da Índia
de Alberto Moravia
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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.«Quando Alberto Moravia percorre a Índia, em 1961, é um escritor famoso. Os romances que lhe dariam um lugar cimeiro entre os intelectuais italianos do século XX - "Os Indiferentes", "A Romana", "O Desprezo", "A Ciociara" e "O Tédio" - já tinham sido publicados. (...)
Em muitos aspectos, a Índia dos nossos dias já não será a Índia que Alberto Moravia visitou no princípio dos anos 60 do século passado. O escritor soube, no entanto, procurar nela os traços de uma identidade ancestral. Quase meio século depois de ter sido publicado (...), o que mantém este livro actual - para lá da prosa elegante de Moravia - é o mérito de escapar à pequena anedota circunstancial, que talvez lhe acrescentasse em colorido aquilo que lhe subtrairia em capacidade de ler os sinais profundos de uma cultura milenar.»
Carlos Vaz Marques
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 9789728955663 |
Editor: | Tinta da China |
Data de Lançamento: | julho de 2008 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 149 x 204 x 15 mm |
Páginas: | 144 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Literatura de Viagem |
EAN: | 9789728955663 |
Um belo panorama da Índia
João M.
Na década de 1960, Alberto Moravia e Elsa Morante (a mulher de Moravia), acompanhados por Pier Paolo Pasolini, então um jovem desconhecido, fizeram uma viagem pela Índia. Da sua passagem pelo país surgiram dois livros, este por Moravia e outro de Pasolini ("O Cheiro da Índia", tradução para português esgotada). Os dois são livros interessantes, mas onde Moravia é racional, doutoral e frio, Pasolini é emocional, humano e caloroso. Pasolini escreve como quem filma. Observa, descreve, tenta compreender e extrapolar. O seu texto tem uma escala humana: segue uma família que se desloca no meio da multidão para fazer oferendas aos deuses do mar, fala com os rapazes que se aproximam a mendigar, fica fascinado com as cores, os cheiros e o calor das cremações de mortos em Benares, bem como com a passividade e resignação dos familiares. Moravia generaliza do alto da sua torre de marfim: sobre a pobreza humana, sobre o sistema de castas, sobre as religiões na Índia e o contraste entre hindus e muçulmanos, sobre o colonialismo britânico e Nehru (com quem se encontrou), sobre a monotonia da paisagem indiana. Não é na viagem que Moravia está interessado (nem uma vez fala dos seus companheiros de aventura), é a própria Índia que lhe interessa dissecar. De certa forma, os dois livros completam-se e recomendo vivamente a sua leitura em conjunto (tal como fiz) ou sequencial, mas a escrita quente de Pasolini traça, em minha opinião, um melhor retrato da Índia.