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de Eça de Queiroz
editor: Publicações Europa-América, abril de 1986
6,90€
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«Do Norte ao Sul... não há, não encontrei senão doutores! Doutores, com toda a sorte de insígnias, em toda a sorte de funções! Doutores, com uma espada, comandando soldados; doutores, com uma carteira, fundando bancos, doutores, com uma sonda, capitaneando navios; doutores, com um apito, dirigindo a polícia; doutores, com uma lira, soltando carmes; doutores, com um prumo, construindo edifícios; doutores, com balanças, misturando drogas; doutores, sem coisa alguma, governando o Estado! Todos doutores. O Dr. Tenente-Coronel... O Dr. Vice-Almirante... O Dr. Chefe da Polícia... O Dr. Arquitecto... Homens inteligentes, instruídos, polidos, afáveis - mas todos doutores! E este título não é inofensivo: imprime carácter. Uma tão desproporcionada legião de doutores envolve todo (o País) numa atmosfera de doutorice.»

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de Eça de Queiroz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789721022478
Editor: Publicações Europa-América
Data de Lançamento: abril de 1986
Idioma: Português
Dimensões: 116 x 179 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 252
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Infantis e Juvenis > Livros de Aventuras
EAN: 5601072408777
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

SOBRE O AUTOR

Eça de Queiroz

Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

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