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Se Isto é um Homem

de Primo Levi; Tradução: Simonetta Neto

Livro eBook
editor: Dom Quixote, novembro de 2010
Uma das mais lúcidas e impressionantes visões dos campos de extermínio nazis.
RECOMENDADO PELO PLANO NACIONAL DE LEITURA i
Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado.
Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objectividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta.
Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.

Se Isto é um Homem

de Primo Levi; Tradução: Simonetta Neto

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722054027
Editor: Dom Quixote
Data de Lançamento: novembro de 2010
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 235 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 180
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789722054027
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Inesquecível

MP

Levi através deste livro revela como foram os seus dias de luta para conseguir sobreviver. As suas palavras são tocantes e o seu testemunho será inesquecível, pois esta é a história de quem foi prisioneiro num campo de concentração. Recomendo vivamente a leitura deste livro!

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Melhor Livro Do Mundo

Joana

É um pequeno livro cheio de intensidade, que descreve a vida do autor no Campo de Concentração de uma forma tão fluída, que se torna impossível não sentir e chorar a dor daquelas pessoas. Recomendo completamente a compra e a leitura deste livro que a meu ver é o melhor livro do mundo sobre este tema.

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Escritor “rigoroso e melodramas”

Roberto S.

É incrível a forma como Levi mostra que quem entrava nos portões do Lager deixava de ser alguém e passava a ser algo. “Recordar para não repetir”...

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a verdade nua e crua

Cláudia Sequeira

Já li muitos livros sobre este tema que é tão perturbador, mas este livro sem dúvida é de uma descrição incrivelmente desumana do que se passou em campos de concentração.

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Boa leitura, para não perder!

José Santos

É um livro mais factual, menos emotivo.  Primo Levi em nenhum momento deixa de ser objectivo nos factos que nos conta dos meses que viveu em Auschwitz.  Não recorre ao drama, a lamentações ou queixumes. Limita-se a contar, de forma nua e crua, como era o dia-a-dia no "Lager", para quem teve a "felicidade" de não ser seleccionado para as câmaras de gás.  "Toquei o fundo. (...) Passados quinze dias da chegada, já sofro da fome regulamentar, a fome crónica desconhecida dos homens livres (...), o meu próprio corpo já não me pertence: tenho o ventre inchado e os membros emagrecidos, o rosto inchado de manhã e encovado à noite; quando ficamos sem nos ver por três ou quatro dias, temos dificuldade em reconhecer-nos".    Gostei muito. Já conhecia alguns factos, outros foram uma descoberta. Não posso deixar de dizer que o meu capítulo preferido é o último, "História de dez dias". Dentro de todo o horror, foi o que mais me impressionou.  A resiliência de um grupo de prisioneiros, doentes, fracos, para sobreviver durante mais de uma semana, quando o campo já tinha sido deixado ao abandono pelos alemães, já não havia qualquer tipo de ordem e as condições eram ainda piores do que quando as SS estavam ao comando.  É impressionante a força de vontade e o companheirismo que os fez não ficar de braços cruzados à espera da morte, deixando-se subumbir à fome e ao frio. Enquanto lia estas últimas vinte páginas, só me vinha à memória o estado de calamidade da cidade que Saramago descreve no "Ensaio sobre a cegueira". Mas isso era ficção.    "O Lager, acabado de morrer, apresentava-se em decomposição. Já não havia água nem electricidade, janelas e portas escancaradas batiam ao vento, as cinzas do incêndio voavam alto e para longe. Ao efeito das bombas juntava-se o efeito dos homens: esfarrapados, caídos, esqueléticos (...) já incapazes de dominar as suas vísceras, sujaram por todo o lado, poluindo a preciosa neve, única fonte de água agora".    Naquele lugar, os homens deixavam de se sentir homens. Já nada têm dentro deles, a não ser um vazio imenso, olhos inexpressivos, indiferença sobre viver ou morrer, sem cabelo, sem roupa, sem privacidade, sem voz. Sem direito a uma refeição digna, a cuidados médicos decentes, ou mesmo a respostas às mais simples questões.  São objetos descartáveis quando deixam de ter utilidade. Os nazis conseguiam, com toda a violência, regras e leis dos campos, desumanizar os homens que ali entravam.    Os relatos de Primo Levi, na primeira pessoa, permitem-nos entrar na rotina do "Lager".  A alvorada às 4h da manhã, o trabalho escravo à chuva, à neve e ao vento, rações minímas de comida, a divisão de cama com desconhecidos, o saber roubar para sobreviver, a roupa suja, o pensamento constante de quem não sabe se estará vivo no dia seguinte. O medo do dia da selecção quando, de forma quase arbitrária, os alemães decidiam quem vivia e quem morria.    "A nossa finalidade é chegar à Primavera. Neste momento, nada mais nos preocupa. (...) Dentro de dois meses, o frio dar-nos-á tréguas e teremos um inimigo a menos."   "Quando chegámos erámos noventa e seis, nós, os italianos do comboio 164.000; apenas vinte e nove sobreviveram até Outubro. Destes, oito foram para a selecção. Agora somos vinte e um e o Inverno começou há pouco tempo. Quantos chegarão vivos ao novo ano?"   Primo Levi, jovem italiano de ascendência judaica e membro da resistência, foi capturado em Dezembro de 1943, com vinte e três anos. Chegou a Auschwitz em Fevereiro de 1944, onde permaneceu até Janeiro de 1945, quando o campo foi libertado.  Sobreviveu. Resistiu ao frio, à fome, à fadiga e aos maus tratos. Só não conseguiu manter a alma intacta.  E este "só", é tanto.  Suicidou-se em 1987, com 67 anos.  Elie Wiesel, autor de “A Noite” (também sobre a experiência de horrores vivida num campo de concentração nazi) e prémio Nobel da Paz em 1986, escreveu sobre ele: “Primo Levi não morreu hoje. Morreu há quarenta anos, em Auschwitz. ” Podemos dizer que Primo Levi, enquanto escritor, nasceu no campo de concentração, mas como homem, "morreu" lá.   "A notícia não provocou dentro de mim alguma emoção directa. Já há muitos meses que deixara de conhecer a dor, a alegria e o medo."   Apesar de ser um livro com menos de 200 páginas, não é uma leitura rápida.  Cada parágrafo traz informação que precisa ser digerida. Há pormenores muito particulares que nos fazem parar a leitura para poder assimilar tudo o que o autor nos quer transmitir.  Toda a opinião que aqui se dá, será sempre incompleta, sobre tanto que o livro nos traz.  É um documento histórico e humano que nos deixou como um legado para que a Humanidade não volte a repetir os mesmos erros.   "Não temos regresso. Ninguém deve sair daqui, pois poderia levar para o mundo, juntamente com a marca gravada na carne, a terrível notícia do que em Auscshwitz, o homem teve coragem de fazer ao homem."   Levi respondeu à pergunta "Como é que um homem sobrevive em Auschwitz?". No final da leitura, a questão que fica é: Como é que um homem sobrevive depois de Auschwitz?

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Uma história de humanidade e desumanidade

CatFranco

Se isto é um homem é o relato da experiência vivida em Auschwitz pelo autor, é por isso um testemunho da condição humana, de humanidade, de desumanidade e de sobrevivência. Nós leitores observamos de longe a narrativa, mas não deixamos de nos inquietar com o relato de um dos períodos mais negros do século XX.

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Se isto é um homem

Marta Caeiro

Em pouco mais de uma centena de páginas, Primo Levi denuncia as atrocidades cometidas pelos nazis, indagando de forma subtil a existência, dignidade e condição humana. Mantem, indelevelmente, presentes as memórias deste período fatídico da História que não deveremos jamais ignorar. Como o próprio citou "Parece-me supérfluo acrescentar que nenhum dos factos é inventado".

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Extremamente Aconselhável

Mariana Castro

Um livro por vezes considerado violento, no entanto a própria realidade foi assim também. Deixa-nos uma percepção diferente, permite-nos olhar pelos olhos de quem foi vítima de um campo de concentração.

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Verdade nua e crua

RS

Primo Levi viveu na pele o terror do nazismo e dos campos de concentração. Neste livro é fantástico e emocionante como descreve o comportamento dos prisioneiros dos campos e como mostra que, por vezes, os próprios prisioneiros perdiam o respeito e a compaixão pelos outros na luta pela sobrevivência. É um livro que recomendo vivamente!

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Fascinante

Joana

Um livro que apesar de ser maravilhoso, não foi fácil de ler e absorver. Apesar de não ser muito longo, foi um dos livros que mais tempo demorei a concluir, resultado da incapacidade de aceitar, compreender e ultrapassar todos os pormenores descritos... Mas diversas são as lições retiradas e as opiniões formadas sobre o holocausto, as perdas e consequências de medidas inconscientes, interesseiras, sem sentido, sem consideração pela vida e sem respeito pela mesma. Incrível...

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A verdade nua e crua

EN

Um dos relatos mais envolventes e arrepiantes sobre o período mais negro da história actual. A não perder este "diário" escrito com toda a paixão e simultaneamente distância afectiva de quem viveu na primeira pessoa tudo o que é descrito. Leitura obrigatória para quem quer conhecer a verdade e o dia-a-dia de um campo de concentração.

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EXCELENTE!!!

António Quintas

Um dos livros mais fantásticos que já li, pelo realismo incrível do autor, Primo Levi, que nos leva verdadeiramente "ao interior" das cenas que descreve, com pormenores que nos chocam, mas ao mesmo tempo nos fazem ver tudo, mas mesmo tudo o que se passava em Auschwitz. E como segunda parte, aconselho a leitura do seguimento dos factos após a libertação, no regresso a casa dos sobreviventes, um regresso caótico e pleno de peripécias, através do livro do mesmo autor, "A TRÉGUA".

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Recomendo vivamente.

Isabel VB

Livro muito bem escrito sobre uma das fases mais terríveis da História. Além de descrever os trabalhos e horrores que aconteciam nos campos de concentração - neste caso Auschwitz- são-nos contadas as relações e as hierarquias que existiam entre os prisioneiros do campo. É a história do que "o homem foi capaz de fazer ao homem", escrito com franqueza e com descriçoes detalhadas dos acontecimentos. Aconselho vivavemente.(Primo Levi escreveu também "A Trégua" que nos conta a viagem de volta até à Itália)

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Relato cru

DP

Um relato, na primeira pessoa, desconcertante e único do dia-a-dia e da dinâmica entre os diferentes ocupantes do campo de concentração de Birkenau. Uma descrição fria, sem entrar em lamúrias, do quotidiano daqueles que perdendo a sua identidade e dignidade têm como único objectivo sobreviver a cada dia. Recomendo.

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Relato da crueldade humana

CM

Este relato, na primeira pessoa, sobre o que foi a vida num campo de concentração Nazi é arrepiante. De salientar a clareza e lucidez da narração de Levi, quase sem deixar que o seu sentiment interfira. O autor conta aquilo de que o Homem é capaz em situações extremas e do que é capaz quando lhe é dado poder. Impressionante e arrepiante.

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Cativante

Fábio Carvalho

Um testemunho incrível na primeira pessoa que nos dá a conhecer talvez o lado mais negro da história recente. Um livro cativante do início ao fim que nos transmite o sofrimento vivido nos campos de concentração Nazis, e uma lição de vida para todos nós. Tirem um tempo para ler este livro. Não se vão arrepender.

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Esclarecedor

João Bolas | 12-02-2014

Sem dúvida um livro que possibilita ao leitor entender uma das fases mais negras que a Europa conheceu. Um livro obrigatório.

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Invulgar

Luís Ramos

O inteligível drama de quem é despojado da condição humana, tornado animal que raramente vive, mas sobrevive levado pelos instintos mais primários. Vivências pessoais, horríveis, vistas e narradas com uma lucidez invulgar, de quem narra acontecimentos de terceiros. Poderia tratar-se de um ensaio de sociologia, mas, inacreditavelmente trata-se de uma narrativa verídica. Um retrato extremo, da natureza humana exacerbada durante a sobrevivência num dos piores campos de concentração Nazis. Altamente recomendável.

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Um livro obrigatório

Marcelo Rebelo

Uma viagem à alma humana de quem passou por sofrimentos inimagináveis. Um ensinamento para o mundo e um ensinamento para cada um de nós. É um livro que provoca uma reflexão profunda sobre o ser humano, sobre o que ele é, e a importância das circunstâncias que lhe são proporcionadas. Um livro impressionante para nos fazer reflectir o passado, o presente e o futuro. Todos os que tiverem oportunidade leiam este livro.

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Arrepiante

Liliana

Sem dúvida, um livro que retrata muito bem todo o sofrimento e a crueldade que aquelas pessoas viveram durante tanto tempo. cada folha lida surgem sempre as mesmas perguntas: como isto é possível? como alguém permitiu isto? como pessoas conseguiram não fazer nada perante tal atrocidade? De facto, este livro faz pensar de como o ser humano aguenta tanta maldade e ferocidade apenas mantendo a esperança que um dia esse sofrimento há-de acabar.

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Imperdivel

Luisa Albertina Rodrigues Soares

Uma história que nos relata factos veridicos na primeira pessoa. Interessante e impressionante. Leitura obrigatória

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Amei

Joana Filipa Martinho Dias

Já a um tempo que o queria ler mas encontrava - se sempre esgotado até que o encontrei aqui e assim que o comecei a ler foi paixão à 1º linha, excelente obra, e uma óptima maneira de ficarmos mais dentro do cruel tema Holocausto.

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Ler este livro é um dever

Sandra Barão Nobre

Já tinha lido outros livros que abordavam o Holocausto. Já tinha visto documentários. Já tinha visto filmes. Já tinha visitado museus. Até já tinha visitado um campo de concentração. E no entanto, "Se Isto é um Homem" teve a capacidade de me emocionar de novo, como da primeira vez em que tomei consciência daquele horror, e de renovar este espanto: "Como é que isto foi possível?!". Ler o testemunho impressionante de Primo Levi é um dever. Porque a Humanidade não pode esquecer

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Adorei!

Elsa Jofre Pereira Dias Ferreira

Adorei esta obra. Li o livro todo quase sem conseguir parar. E levei um grande "murro no estômago" com as verdades nuas e cruas tão bem narradas.

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Se Isto é um Homem

Valentim Gomes

É um livro muito bom e fácil de ler! Recomendo!

Primo Levi

Primo Levi nasceu em Turim, em 1919, e suicidou-se nessa cidade em 1987. Licenciado em Química, participou na Resistência, foi preso e internado no campo de concentração de Auschwitz. É com Calvino e Pavese, uma das principais figuras da geração italiana do pós-guerra. Notabilizou-se pela autoria de vários livros sobre a experiência naqueles campos – de que o livro Se isto é um homem é o exemplo mais célebre – assim como por contos e romances. Assim foi Auschwitz, escrito com Leonardo De Benedetti e curado por Fabio levi e Domenico Scarpa, recolhe um conjunto admirável de textos inéditos em Portugal sobre a experiência dos campos de extermínio. «Esta é a experiência da qual saí e que me marcou profundamente; o seu símbolo é a tatuagem que até hoje trago no braço: o meu nome de quando não tinha nome, o número 174517. Marcou-me, mas não me tirou o desejo de viver. Aumentou-o, porque conferiu uma finalidade à minha vida, a de dar testemunho, para que nada semelhante alguma vez volte a acontecer. É esta a finalidade que têm os meus livros.»

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