Que Sinos Dobram por Aqueles que Morrem como Gado?

Livro 1

de Rui Nunes
editor: Relógio D'Água, abril de 1995
8,46€
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Que Sinos Dobram por Aqueles que Morrem como Gado?

de Rui Nunes

Propriedade Descrição
ISBN: 9789727082759
Editor: Relógio D'Água
Data de Lançamento: abril de 1995
Idioma: Português
Dimensões: 136 x 208 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 150
Tipo de produto: Livro
Coleção: Ficção Portuguesa
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789727082759
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável

«fecha-te na dor e irradia» - Rui Nunes

Emanuel Guerreiro

Diário polifónico, em que Rui Nunes exerce a sua capacidade narrativa e criativa de reflexão, de um olhar outro (ou um outro olhar) sobre a realidade, ou o quotidiano, ou a existência, à luz de um tom pessimista, irónico ou niilista.

SOBRE O AUTOR

Rui Nunes

Escritor português e professor de Filosofia, Rui Nunes nascido em novembro de 1947. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lisboa e enveredou pela atividade de escritor em paralelo com a de professor de Filosofia, na Escola Secundária Rainha D. Amélia, em Lisboa.
Na década de 60, passou pelos jornais, tendo visto censurados muitos dos trabalhos.
Com muitas dificuldades, publicou o seu primeiro livro As Margens em 1968, tendo que suportar as despesas da edição. Contudo, a sua atividade literária só assume continuidade a partir de 1976, quando, depois de ter regressado da Austrália, em 1974, publica Sauromaquia.
Imprimindo à sua escrita um discurso de características próprias, Rui Nunes não nega a influência de escritores que a vida lhe foi permitindo conhecer, nomeadamente Kafka. Temas como a dor, a doença e a morte são recorrentes nos seus livros.
Porém, e apesar desta temática recorrente que flui na sua obra, o autor assume o ato de escrita como uma forma de sublimar a dor e com preciosos e comprovados (por ele) poderes terapêuticos. Por isso, gosta e tem prazer em escrever.
Leitor da obra de Agustina Bessa-Luís, Maria Velho da Costa, Maria Gabriela Llansol e de José Saramago, entre outros. Rui Nunes aprecia também outros géneros artísticos, nomeadamente o cinema (Bergman) e a música (Barroca e Jazz), admitindo que estes podem suscitar-lhe o gosto pela escrita.
Premiado, em 1992, com o Prémio do Pen Club Português de Ficção, atribuído ao seu livro Osculatriz, os seus novos títulos foram sempre, saudavelmente, apreciados pela crítica literária.
Considerado por Manuel Frias, membro do Júri que atribuiu ao seu livro Grito, em 1998, o Prémio GPRN (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)), "uma das estrelas mais brilhantes da constelação literária portuguesa - ocultada, tantas vezes pelas nuvens do fácil e do óbvio", Rui Nunes entende que o sucesso de um livro não se prende com a quantidade das vendas, mas sim com o "espaço de cumplicidade" entre autor e leitor que é capaz de criar.

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