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Princípio de Karenina

de Afonso Cruz

Livro eBook
editor: Companhia das Letras, novembro de 2018
Uma carta de amor de um pai a uma filha que não conhece
Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.

Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita. Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que faz arco-íris de música, uma criada quase tão velha como o Mundo, um amigo que veste roupas de mulher, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.

Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.

Princípio de Karenina

de Afonso Cruz

Propriedade Descrição
ISBN: 9789896656928
Editor: Companhia das Letras
Data de Lançamento: novembro de 2018
Idioma: Português
Dimensões: 146 x 228 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Romance
EAN: 9789896656928
e e e e E

"O meu primeiro Afonso"

Raquel Rodrigues

Foi o meu primeiro livro do Afonso Cruz e confesso que foi uma agradável surpresa ¿ Senti-me um bocadinho perdida no início e isso fez com que tivesse algumas dúvidas mas ainda bem que não desisti dele porque achei a história maravilhosa ¿ acho que vai ser uma das coisas boas do meu 2021 ¿ "Eu seria muito infeliz num mundo feliz. Ela seria feliz em qualquer mundo." ¿¿

e e e e E

Bem escrito e desafiador de certezas e conceções

Ana Isabel Vieira

A conhecida frase de Tolstoi, "Todas as famílias felizes se parecem; todas as infelizes são infelizes à sua maneira", dá o mote a Afonso Cruz que nos apresenta a história de um homem que edificou em torno de si "muros" que o protegem do desconhecido e do "estrangeiro", uma rotina controlada e uma aparente felicidade. Até ao dia em que encontra alguém que ataca o seu edifício construído "com blocos de pedra". Dá-se um ponto de viragem e o seu conceito de felicidade vai-se alterando ao longo do tempo, ainda que em constante luta com as suas ideias pré-estabelecidas e medo de arriscar. Culmina num encontro e na conclusão de uma carta a quem o verdadeiramente salva e mata ao mesmo tempo, sugerindo que a imperfeição, o desequilíbrio, a diferença, o encontro com o desconhecido e até mesmo a dor e as feridas são ingredientes da "fórmula da felicidade." Afinal, talvez as famílias felizes sejam diferentes e as infelizes mais ou menos parecidas

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Magnifico!

JBC

Estou apaixonada pela escrita de Afonso Cruz e esta é mais uma obra incrível... Adorei!

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muito bom

Beatriz Rito

Sou fã incondicional de Afonso Cruz e, ainda que pessoalmente goste mais de outras obras do autor (Nem todas as Baleias Voam é o meu favorito), este livro é maravilhoso, um hino às famílias imperfeitas. Aconselho vivamente.

e e e e E

Mais uma fantástica obra

Filipa

Sou fã das obras de Afonso Cruz e, sinceramente, quando comecei a ver tanta gente a falar deste livro, fiquei com receio que ficar desiludida, porque as expectativas estavam muito elevadas. Mas é mesmo verdade que Afonso Cruz nunca desilude. Uma história tão tão bela, que nos faz relectir sobre tantos aspectos importantes da vida que tantas vezes descuramos... Não sendo das minhas obras favoritas do autor, é uma obra belíssima!

e e e e E

Um bom "princípio"...

Ilda Azinhais Velez

Este novo romance de Afonso Cruz merece, sem dúvida, ser lido, embora o final seja uma desilusão... Uma análise muito interessante do medo e das suas consequências ; uma reflexão sobre as emoções que se transformam em memórias. Um romance muito bom, apesar de um desenlace demasiado banal.

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Afonso Cruz é sempre garantia de qualidade!

Ana

Soube bem mergulhar nas páginas tranquilas e melancólicas desta narrativa, a leitura é fluida e agradável. Um livro que fala do surgir do isolamento e do medo do que é diferente, do receio do desconhecido. Uma história da procura de si mesmo, uma história de arrependimento, desilusão e obsessão, uma história que demonstra que o que vale a pena são os fugazes momentos de fuga ao conhecido. Apesar do final duro e realista, passa uma mensagem muito bonita, de forma simples como só Afonso Cruz consegue :)

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Intemporalidade paternal

Paulo Renato

Ser pai transcendende o tempo e o espaço e esta estória do Afonso Cruz é um exemplo disso mesmo, o testemunho de um pai ao encontro da sua filha provando o seu amor incondicional até ao sacrifício da sua vida pela da sua filha. Todos os pais são iguais cada um amando os filhos de um modo unicamente perfeito.

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«escrever-te é a minha transubstanciação»

Emanuel Guerreiro

O romance é uma longa carta do pai à sua filha, que ignora a sua paternidade e que se cruzam brevemente durante um voo. O pai não revela a sua identidade e sacrifica-se pela filha, salvando-a e, simultaneamente, alcança a própria salvação.

e e e e e

Muito bom

Sandra Fernandes

Mais um excelente romance de Afonso Cruz, que nunca desilude e surpreende sempre pelos temas e pela forma como os conta: Um pai que não o foi e a angústia de não o ter sido sob a forma de carta. Muito bom!

e e e e e

Marta Amaral

Não entrei logo na história como de costume, mas quando entrei foi a fundo. Um relato tocante de como todas as famílias têm as suas disfunções. Sempre na bela prosa poética a que já me tão bem habituei!

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Janelas para abrir!

Luís Nuno Barbosa

Mais uma vez, Afonso Cruz surpreende pela positiva. Um livro sobre a forma como somos condicionados, sobre as janelas que mantemos fechadas por medo do que descobriríamos sobre nós próprios se as abríssemos. Um livro para ler de janelas abertas.

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Mais uma pérola

Mário Silva

Mais um livro fantástico de Afonso Cruz, para se ler calmamente, refletir…..e reler. Vamos abrir as janelas e viajar até à Cochinchina

Afonso Cruz

Afonso Cruz é escritor, ilustrador, cineasta e músico da banda The Soaked Lamb.
Em julho de 1971, na Figueira da Foz, era completamente recém-nascido, e haveria, anos mais tarde, de frequentar lugares como a António Arroio, as Belas-Artes de Lisboa, o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e mais de meia centena de países. Assina, desde fevereiro de 2013, uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título «Paralaxe». Recebeu vários prémios e distinções nas diversas áreas em que trabalha, vive no campo e gosta de cerveja.
Os seus livros estão publicados em vários países.
www.afonsocruz.booktailors

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