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Artigos que se encontram disponíveis nos fornecedores e que serão expedidos após receção do artigo no nosso armazém.Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar.
Entre os 5.000 exemplares da primeira edição, existem 2 que são completamente diferentes: um é a versão diurna do romance, outro a sua versão nocturna. Os leitores estão convidados a descobrir se o seu exemplar é um dos livros especiais.
Os 2 vencedores terão direito a uma oferta de livros do catálogo da Alfaguara.
«Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Se isso já era notório nos seus quatro romances anteriores, mais evidente se torna ao concluirmos a leitura deste volumoso Para onde vão os guarda-chuvas. O escritor está agora no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.»
José Mário Silva, Expresso
«Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (…) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.»
Isabel Lucas, Público
– A minha mãe, Sr. Elahi, interrogava-se para onde vão os guarda-chuvas. Sempre que
ela saía à rua, perdia um. E durante toda a sua vida nunca encontrou nenhum. Para
onde iriam os guarda-chuvas? Eu ouvia-a interrogar-se tantas vezes, que aquele
mistério, tão insondável, teria de ser explicado. Quando era jovem pensei que haveria
um país, talvez um monte sagrado, para onde iam os guarda-chuvas todos. E os pares
perdidos de meias e de luvas. E a nossa infância e os nossos antepassados. E também
os brinquedos de lata com que brincávamos. E os nossos amigos que desapareceram
debaixo das bombas. Haveriam de estar todos num país distante, cheio de objectos
perdidos. Então, nessa altura da minha vida, era ainda um adolescente, decidi ser
padre. Precisava de saber para onde vão os guarda-chuvas.
– E já sabe? – perguntou Fazal Elahi.
– Não faço a mais pequena ideia, mas tenho fé de encontrar um dia a minha mãe,
cheia de guarda-chuvas à sua volta.
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789898775184 |
Editor: | Companhia das Letras |
Data de Lançamento: | outubro de 2013 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 149 x 230 x 41 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 624 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 9789898775184 |
Um livro para guardar na alma
Patrícia Santos
Há poucos livros capazes de transmitir uma mensagem desta maneira, um misto de realidade, ficção e moralidade. Faz-nos pensar e repensar, fica-nos entranhado na pele e na alma. A invisibilidade tem destas coisas. Soberbo!
Arrebatador
Carlos R.
Este romance é simplesmente uma das narrativas mais belas que já pude ler.
Lindíssimo!
MM
Este livro tornou-se a minha obra favorita de Afonso Cruz. Retrata uma história linda e comovente, que nos agarra do princípio ao fim. Recomendo.
Absolutamente Brilhante!
Cátia Pereira
Dos melhores livros que li em muitos anos. Ficará no top dos preferidos, sem dúvida.
Brilhante
Ana
Simplesmente brilhante. Recomendo muito!
MARAVILHOSO!
JBC
Acho que não posso dizer que seja a minha obra preferida de Afonso Cruz, mas é uma obra incrível, sem sombra de dúvida... Para mim, a escrita de Afonso Cruz é fantástica e não me desiludiu em nada esta obra.
Inebriante
Eunice
Primeiro livro que leio de Afonso Cruz e acho que não poderia ter escolhido melhor: lê-se, sente-se e passa a ser parte de nós. Uma obra que toca temas actuais (crenças religiosas, violência e tantos outros) e eternos (a morte) com os quais vivemos, na qual o enredo nos absorve, espanta, deslumbra. É uma leitura humana que, no fim, deixa a sensação é a de um vazio por preencher e, para mim, isso significa que li um excelente livro!
Genial e Indescritível!
Natacha Cunha
Não há palavras para descrever este livro. Genialidade pura!
Espetacular!
L. R.
Um livro que nos deixa a pensar...adorei a forma como está escrito tornando a sua leitura viciante. Recomendo!
Fabuloso!
Maria João Pinto | 01-04-2014
Afonso Cruz já nos habituou à leitura de estórias sensíveis, comoventes e que nos remetem à reflexão e envolvimento com as personagens. Com este Para onde vão os guarda-chuvas, não consegui parar de ler até saber o destino das personagens. Abracei de uma forma sentida Elahi, com quem me identifiquei profundamente. Afonso Cruz faz-nos isto. Às vezes, sem querer, conta-nos um pouco da nossa própria história!
Mais uma maravilha de Afonso Cruz
Ilda Queirós
Adorei este livro… Como li nesta mesma obra, há livros que têm uma capa bonita e outros que por dentro nos enchem a alma. Sem duvida este enche a alma.
Notável Afonso Cruz
FGL
Tal como o autor, este romance é maravilhoso. Ler Afonso Cruz é demais! Vale, vale muito ler "Para Onde Vão os Guarda-Chuvas", porque certamente terá vontade de o reler. E isso é muito bom, para o autor e para o leitor!
Imperdível
Joana Soares
Nem sei o que comentar, não há nada que se possa escrever que demonstre o quanto adorei este livro. Uma excelente leitura, mais que recomendado!
Genial!
Andreia C.
Um dos melhores livros que li na vida. Melódico, eterno e arrebatador. Não conseguimos esquecer as personagens nem a história mesmo com o último virar da página.
Sublime
Cláudia Farinho Dias
Quando terminei o livro, senti necessidade de um espaço de silêncio para conter a comoção, para poder integrar o pequeno abalo sísmico, que me acontece quando leio grandes obras: um tratado sobre a humanidade, escrito com uma clarividência sublime, tecido com uma profundidade meticulosa de quem desenha os espaços de luz entre as folhas de uma árvore. Dizer mais, só a gratidão por pertencer à geração de quem escreve assim...
E eu que nem uso guarda-chuva!
Alexandra Varandas
E eu que sinto o frio da chuva e me delicio com o quente que encontro nos espaços entre as gotas. E eu que me exponho à eterna cadência dos dias! E consumo as memórias com o instantâneo da vida. Eis uma plataforma de desembarque, uma estância de identidade errante, tão profunda como a alma que se permite. Bem haja Afonso Cruz. Bem haja!
Excelente !
Sofia Melo
Uma obra prima da escrita portuguesa. Profundo, inebriante e cheio de coisas que nos fazem pensar.
Realmente, para onde?
Maria Teresa Meireles
Afonso Cruz igual a si próprio, ou seja, originalíssimo. Uma escrita apenas aparentemente simples e ingénua, de uma enorme profundidade e sensibilidade. Como tudo o que este autor escreve, é de ler e reler.