Papéis da Prisão

Apontamentos, Diário, Correspondência (1962-1971)

de José Luandino Vieira

Livro eBook
editor: Editorial Caminho, dezembro de 2015
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Durante os 12 anos de cárcere efetivo, José Luandino Vieira coligiu um acervo considerável que agora publicamos, graças ao apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e à investigação realizada no Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, sempre em estreita colaboração com o autor.

O processo de escrita destes Papéis tem como termos cronológicos e fronteiras espaciais a entrada do escritor no Pavilhão Prisional da PIDE de São Paulo de Luanda (1961) e a sua saída do Tarrafal (1972). A materialidade destes cadernos é composta por aproximadamente 2000 frágeis folhas manuscritas onde José Luandino Vieira anotou a sua visão do cárcere como observatório excecional da nação angolana, manifestou os seus projetos políticos e literários, evidenciou o projeto comunitário de Angola como o veículo da união e resistência coletiva e expressou as angústias e sonhos pessoais.

Os cadernos estão datados e apresentam um assinalável valor humano, literário e político no que diz respeito às lutas de libertação, José Luandino Vieira à nação angolana, ao projeto literário de José Luandino Vieira, a questões de história e literatura angolana.

Papéis da Prisão

Apontamentos, Diário, Correspondência (1962-1971)

de José Luandino Vieira

Propriedade Descrição
ISBN: 9789722127813
Editor: Editorial Caminho
Data de Lançamento: dezembro de 2015
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 235 x 50 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 1088
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Memórias e Testemunhos
EAN: 9789722127813
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Sobre o livro de Luandino Vieira

Duarte Vicente da Silva

Livro de difícil leitura mas absolutamente magnífico sobretudo nas descrições das prepotências dos guardas prisionais.

José Luandino Vieira

PRÉMIO CAMÕES 2006
Escritor angolano, José Luandino Vieira nasceu a 4 de Maio de 1935, na Lagoa do Furadouro (Portugal). É cidadão angolano e participou activamente no movimento de libertação nacional, contribuindo para o nascimento da República Popular de Angola. Passou toda a infância e juventude em Luanda, onde fez o ensino secundário. Exerceu diversas profissões até ser preso em 1959, sendo depois libertado. Posteriormente, em 1961, foi de novo preso e condenado a 14 anos de prisão e medidas de segurança. Transferido, em 1964, para o campo de concentração do Tarrafal, onde passou oito anos, foi libertado em 1972, em regime de residência vigiada em Lisboa. Iniciou então a publicação da sua obra, escrita, na grande maioria, nas diversas prisões por onde passou.
Depois da independência angolana, foi nomeado para diversos cargos: organizou e dirigiu a Televisão Popular de Angola de 1975 a 1978; dirigiu o Departamento de Orientação Revolucionária do MPLA até 1979; organizou e dirigiu o Instituto Angolano de Cinema de 1979 a 1984.
No domínio da literatura, foi um dos fundadores da União de Escritores Angolanos, em 1975, sendo seu secretário-geral desde então até finais de 1980. Foi também secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afro-asiáticos, de 1979 a 1984, tornando-se depois secretário-geral da mesma até Dezembro de 1989. Pertenceu à geração angolana da "Cultura" entre 1957 e 1963. A sua escrita é original, usa o falar crioulo e subversivo da linguagem para dar um retrato mais realista às suas personagens, enriquecendo-as e conferindo-lhes a expressão viva e colorida das gentes o dos lugares pobres que retrata.
Do seu trabalho destacam-se as seguintes obras: A Cidade e a Infância (1960); A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (traduzido para várias línguas, constituindo também a base do filme Sambizanga, realizado por Sarah Maldoror); Luuanda (traduzido também para várias línguas, recebeu o Prémio Literário angolano "Mota Veiga" em 1964 e o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores em 1965, o que causou violenta reacção da parte do Estado Novo); Vidas Novas (narrativas escritas em 1962 no Pavilhão Prisional da PIDE em Luanda, e apresentadas ao concurso literário da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, tendo sido distinguidas com o Prémio "João Dias", em 1962, por um júri de que faziam parte, entre outros, Urbano Tavares Rodrigues, Orlando da Costa, Lília da Fonseca, Noémia de Sousa e Carlos Ervedosa); Velhas Estórias e João Vêncio: Os Seus Amores.

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