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Bastam 20 páginas para ver a falta de zelo e critério do autor...chateia-me ver coisas como que o túmulo de Dom Egas Moniz está numa capela lateral do mosteiro de Paço de Sousa (não, não ESTÁ, já esteve), que o D. João Peculiar coroou D. Afonso Henriques nas cortes de Lamego ( coisa que nunca existiu) e que foi Peculiar a convencer os cruzados no Porto a ajudar na conquista de Lisboa ( D. Pedro Pitões...esse sim). Um insulto a quem conhece a história e não se deixa ir em ´´herculanisses´´. Dou uma estrela porque não consigo dar menos e ao Sr. José Brandão, com todo o respeito, pelo menos faça uma investigação mais extensa antes de escrever outra barbaridade deste género. Obrigado.
História interessante de como a espionagem e a informação são importantes para a conquista de objectivos.
Trata-se de um livro para todos os que gostam da História de Portugal. Trata cada rei os famosos de cada reinado. Excelente leitura.
Depois de ter publicado A Vida Dramática dos Reis de Portugal a editora Ministério dos Livros do grupo Saída de Emergência acaba agora de publicar o livro Os Homens do Rei, ambos da autoria de José Brandão. Para os que estão em dúvida sobre se valerá ou não a pena adquirir este novo ensaio, aqui vão 5 razões para NÃO comprar Os Homens do Rei de José Brandão. 1ª Se leu e não gostou de A Vida Dramática dos Reis de Portugal não vale a pena comprar Os Homens do Rei. O estilo é o mesmo e o tema relaciona-se. 2ª Se não é apreciador da escrita simples e cativante, não compre este livro. Os Homens do Rei está escrito em obediência a essas propriedades. 3ª Se não gosta de um livro que o mantém preso até à última página, Os Homens do Rei não é leitura para si. Ele agarra-o com fácil anuência. 4ª Se não quer ter acesso à História de Portugal exposta de modo diferente sem fugir ao rigor histórico recuse ler Os Homens do Rei. A leitura da obra segue essa norma. 5ª Se tem receio em ficar aderente de mais um autor nas suas preferências, não tente ler Os Homens do Rei. A leitura do mesmo pode causar dependência.
APRESENTAÇÃO O Rei é tudo ou quase tudo nas páginas das muitas Histórias de Portugal que se conhecem. Onde vive o rei, como veste o rei, o que come e como dorme o rei e, até, como ama e com quem casa o rei, são traços fortes presentes na grande maioria dos autores que escrevem sobre a História de Portugal. Sabe-se muito sobre os reis e os seus reinados, mas escassamente se escreve sobre os que os sustentam e garantem a subsistência dessas soberanias. Este livro é a História de Portugal contada com o propósito de trazer para primeiro plano do conhecimento público algumas das muitas figuras que protagonizaram episódios marcantes ao serviço de um rei. Contam-se casos e vidas de súbditos que se notabilizaram pelos feitos que os colocam no nosso memorial histórico e onde estão nomes da mais diversa condição que surpreendem ao aparecerem juntos, como acontece no presente volume. Que fazem Egas Moniz, o Conde Andeiro, Pina Manique ou Alexandre Herculano num mesmo livro como este que aqui se apresenta? Que fazem Luís Vaz de Camões, o Marquês de Pombal, Fernão Lopes ou Costa Cabral num mesmo rol de nomes como os que constam nas páginas que se seguem? A resposta é simples: São alguns dos homens do Rei mencionados na obra em saliência e que estão na razão do título escolhido para este trabalho. Ser homem do rei no contexto da actual obra é, em primeiro lugar, ser apoiante ou apoiado de qualquer rei ou rainha que nasceram portugueses. É ser um apoiante ou um apoiado que tenha preenchido espaços reservados aos que de valor próprio alcançam o cume da notoriedade que a História exalta. Os Homens do Rei são um encontro com figuras da História que estiveram presentes de forma elevada na vida dos reis portugueses. São personagens com feitos e factos capazes de despertar as atenções protectoras ou os interesses mais exigentes das majestades reinantes e que, em alguns casos, chegam mesmo a ocupar funções que deixam ofuscado o respectivo patrono real. Os Homens do Rei aqui apresentados revelam as grandezas e fraquezas de um mundo tutelado por sucessivas dinastias onde nem sempre prevalece o primado da competência e o da honradez de carácter. Se por um lado homem do rei pode significar um factor de competência na educação e na formação de alguém visado, por outro, pode traduzir as fragilidades e os podres de um Poder que se estilhaça e se dissolve às mãos de aproveitadores de ocasião. O Egas Moniz de D. Afonso Henriques não é o Marquês de Pombal de D. José. Nem João Franco de D. Carlos é Fernão Lopes de D. Duarte. São homens do rei em tempos diferentes e com fins que em nada se comparam. Mas porque não visa meras comparações de feitos e obras, este trabalho quer divulgar um conjunto de personagens que de algum modo estiveram ligadas à vida de monarcas portugueses. Escolhidos pelo bem ou pelo mal que representam, eles são os homens que o rei quer e precisa para os seus intentos, nem sempre bons, nem sempre maus. Permanentemente abertos a ter a seu lado aqueles de que resulta um bom partido ou um bom investimento, os nossos Soberanos não regateiam preços nem denotam dificuldades em granjear ou aceitar como seus homens alguns dos mais estranhos e imprevisíveis apoiantes ou apoiados. Entre os de irrepreensível porte e os de infame alinho, tantos são os que estão ao dispor da escolha possível. Num cenário que vai do pioneiro D. Afonso Henriques ao derradeiro D. Manuel II alinham-se cerca de uma centena de figurantes provindos dos mais diversos campos do saber e da mais distinta cultura da época. São os Homens do Rei que servem de tema a uma abordagem ainda pouco aprofundada e menos ainda divulgada. Ao longo das páginas que se seguem podem ser avaliadas figuras da nossa História que nos fazem crer num passado de Portugal feito à sombra de muita gente hoje quase anónima. Quem recorda nos tempos que correm o arcebispo de Braga D. João Peculiar, do reinado de D. Afonso Henriques, ou mesmo o bispo de Viseu D. António Alves Martins, do reinado de D. Pedro V? Quem recorda actualmente o Chanceler Julião Pais, do reinado de D. Sancho I, ou mesmo o deputado Manuel Fernandes Tomás, do reinado de D. João VI? Ao exibir a presente relação de Homens do Rei procura-se trazer à ribalta da escrita memórias de vidas excelsas que se desdobram pelas dinastias que comandaram os destinos de Portugal. Devotados do rei porque por ele escolhidos, ou devotados ao rei porque a ele escolheram, estes Homens do Rei são, em geral, modelos de uma dedicação extrema que coexiste entre a estima sincera e a cumplicidade criminosa. O absolutismo do Visconde de Santarém e o liberalismo de Mouzinho da Silveira não podem expressar o mesmo objectivo da dedicação. A ferocidade bárbara de Geraldo, o Sem Pavor contra os Mouros no Alentejo e a pregação missionária de Padre António Vieira junto dos Índios no Brasil não são expressão de igual préstimo. Igualmente, quer o suicídio do romancista Camilo Castelo Branco, quer o suicídio do sertanejo Silva Porto, se ocorrem no mesmo espaço temporal, não são, porém, consequência duma mesma razão. Camilo abraça a morte por amor físico e afectivo. Porto elege a morte por amor pátrio e contemplativo. Estão ligados a um rei do seu tempo e por isso são Homens do Rei. Fazem parte deste livro que os recorda em breves notas biográficas, numa parada de notáveis que também, e tão bem, deram alma à História de Portugal. É a História de alguns portugueses que reinaram mais do que os próprios donos do Trono. É a História de alguns portugueses que não reinaram porque não tinham Coroa. Têm os seus nomes ligados a praticamente todos os grandes momentos que fazem a existência de Portugal. São os Homens do Rei.