Os Dias da Febre
SINOPSE
Os Dias da Febre narra as circunstâncias que conduziram ao reencontro de Robert e Elvira, e o que dele decorreu. O cerne da ação situa-se em 1857, quando Lisboa estava a ser atingida por uma epidemia de febre-amarela que mataria quase 5 mil pessoas. É nesse contexto alarmante e febril que a intriga se desenvolve e que o leitor é convidado não só a conviver com as figuras da época, mas também a percorrer a cidade em toda a sua diversidade, dos camarotes do S. Carlos às ruas apertadas de Alfama, das enfermarias do Hospital de S. José às bancadas das Cortes, dos salões das senhoras das classes altas ao bulício do café Nicola.
Romance histórico escrito por um historiador e extensamente apoiado na documentação existente, Os Dias da Febre tem a História sempre presente sem, todavia, se dar muito por ela, já que se trata de uma história da vida quotidiana, embebida na própria narrativa. Isto significa que não estamos apenas perante um romance sobre uma epidemia, a morte e o amor: Os Dias da Febre é também uma viagem pelos sons, os cheiros, as gentes, as casas, os costumes, as cores — numa palavra, pela vida — da Lisboa de meados do século XIX.
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-972-0-04098-5 |
Editor: | Porto Editora |
Data de Lançamento: | março de 2010 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 22 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 324 |
Tipo de produto: | Livro |
Coleção: | Marca D'Água |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972004098512 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Romance muito bonito.
Paula Proença
Li este livro em pouco tempo porque o autor soube escrever um romance fluído e cativante que se lê de uma ponta à outra sem ficarmos cansados da leitura. Também ganhei alguns conhecimentos históricos como a epidemia de febre amarela que desconhecia que tivesse existido em Portugal. Recomendo vivamente a leitura deste livro que foi um dos melhores romances que já li.
Os Dias da Febre
Rui Pinto
Uma história de amor em tempo de pandemia. Passada em Lisboa, quando a febre-amarela surgiu no ano de 1857, este romance histórico é abrangente também às tradições da época, às populações e aos costumes e sobretudo à vida. Um excelente trabalho do professor João Pedro Marques.
O que é Português também é Muito Bom
José Augusto Nogueira Pinto
Comentar o romance entre Elvira Sabrosa e Robert Huntley era demasiado fácil, tal a paixão criada pelo Autor e que envolve o leitor ao longo do livro. O meu destaque vai no entanto para uma passagem do livro. Duas personagens (Mascarenhas e Carlos) encontram-se num intervalo de uma peça teatral e referem que “Os trabalhos das melhores penas do nosso país não têm a aceitação da massa geral da população. Se fosse tudo português e muito ajuizado, não teria metade dos espectadores”. Se transferíssemos estas sábias linhas do Teatro para a Escrita, então recomendo, porque tal acontece no mundo livreiro, um olhar especial para os nossos escritores que tanto merecem. Uma excelente escolha, o Professor João Pedro Marques.
Um óptimo romance histórico
Paula Alves
Nota-se a diferença (para muito melhor) quando os romances históricos são escritos por historiadores. Há uma solidez nas descrições das épocas e dos seus costumes que um leigo raramente consegue atingir. Neste romance isto é particularmente notório. O leitor consegue transpor-se para os locais onde decorre a acção como se fosse mais um personagem tal é a vivacidade das descrições. Também o entrecruzar de personagens históricas e ficcionais contribui para tornar mais cativante e verosimilhante toda a história. A escrita é fluída e muito cuidada o que, juntamente com a história de amor atribulada que serve de leitmotiv à narrativa, torna a leitura muito atraente. Sendo o primeiro romance deste escritor é um bom prenúncio para os seguintes,
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