As Duas Águas do Mar
de Francisco José Viegas
Sobre
o LivroDuas mortes ocorrem simultaneamente em lugares junto ao mar - uma em São Miguel, nos Açores; outra em Finisterra, num promontório do litoral galego. O que a princípio parece ser um conjunto de coincidências infelizes acaba por ser um enredo que uma investigação policial sui generis desmonta como uma história de vingança e ressentimento.
Em As Duas Águas do Mar, Francisco José Viegas constrói uma narrativa emocionante, em que nos confrontamos com os caminhos da paixão, da melancolia e da morte.
Os investigadores Jaime Ramos e Filipe Castanheira tentam encontrar respostas para solucionar dois casos semelhantes e atrozes: os assassinatos de Rui Pedro Martim da Luz e de Rita Calado Gomes. Um crime motivado por inveja e amizade; outro, em nome do amor e da doença da paixão, sempre cruel e desconcertante.
Depois de uma busca que leva a investigação pelas estradas da Galiza e pelas falésias abandonadas dos Açores, tudo termina como numa cerimónia de redenção em nome de todos os amores prometidos e de todas as vidas por cumprir.
Sobre este romance, que na época confirmou Francisco José Viegas como uma das vozes mais originais da moderna ficção portuguesa, escreveu o diário francês Le Monde: «A sua meteorologia atormentada transforma-se numa metáfora do destino humano.»
A par do enredo policial, fio condutor do romance, acedemos à minuciosa descrição da geografia dos locais, do clima, das pessoas. Há denuncias que só ficção consente e, sobretudo, a personalidade de um polícia altamente profissional e, simultaneamente, defensor das tradições da sua terra, grande conhecedor da gastronomia regional e outros saberes.
Ler opinião completa em: http://aminhaleituras.blogspot.pt/2014/01/as-duas-aguas-do-mar-de-francisco-jose.html Este livro foi lançado pela primeira vez em 1992. As várias críticas que já ouvi a este livro dizem que não é um policial convencional. E a mim fez-me chegar a conclusão que gosto de policiais convencionais. Porque nesta coisa dos livros, o gosto é uma questão pessoal, e o meu não é este.