Vento de Espanha
de João Pedro Marques
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Vento de Espanha é um romance sobre amor e coragem, arrependimento e expiação. É também uma impressionante viagem à década de 1930. Seja nos bairros populares de Lisboa, seja na Espanha rasgada em dois, o leitor visitará as ilusões e desilusões políticas daqueles anos de ferro. E irá ver, acima de tudo, os encontros e desencontros das pessoas num mundo em profunda convulsão.
ISBN: | 978-972-0-04989-6 |
Editor: | Porto Editora |
Ano: | 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 23 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 336 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978972004989610 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
João Pedro Marques
Ana Castro
Ler romances históricos em português tem outro sabor. E este é, sem dúvida, mais um excelente romance do professor João Pedro Marques! Perfeito para ler em lugares solarengos de Portugal, onde sentimos uma brisa que de Espanha nos anuncia "nem bom tempo nem bom casamento"... Será?!
Aquém das Expectativas
Augusto Gonçalves
Confesso que esperava mais desta obra, comparando com outros livros que li do Professor João Pedro Marques. A sua opção política narra na perfeição algumas incongruências nas quais não me identifico de todo. No entanto, parafraseando Saramago “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter; ter deve ser a pior maneira de gostar”.
Aquém das Expectativas
Augusto Gonçalves
Confesso que esperava mais desta obra, comparando com outros livros que li do Professor João Pedro Marques. A sua opção política narra na perfeição algumas incongruências nas quais não me identifico de todo. No entanto, parafraseando Saramago “Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter; ter deve ser a pior maneira de gostar”.
Comentário ao livro "Vento de Espanha"
Carla Sofia Lucas Marques
Li os quatro romances históricos de João Pedro Marques, sendo que nos três primeiros a ação decorre durante o século XIX, tendo como pano de fundo Portugal, África e Brasil, e este último "Vento de Espanha", passa-se em Portugal (Lisboa e uma aldeia na Serra da Estrela, do distrito da Guarda, completamente isolada do mundo, durante os anos 30 do século XX e no período da ditadura salazarista) e em Espanha, no decurso da Guerra Civil travada por republicanos e fascistas comandados pelo temível General Franco entre 1936 e 1939. Como nos seus outros livros, o escritor João Pedro Marques mostra as suas capacidades e trabalho de pesquisa, descrevendo-nos com rigor como era a vida em Lisboa e no interior de Portugal nos anos trinta, com as iniquidades entre pobres e ricos, entre o interior e a capital, entre homens e mulheres, o nascimento e crescimento dos ideais comunistas como um mundo ideal e justo de igualdade e como se a U.R.S.S. fosse o melhor dos países para se viver. O autor consegue também descrever com rigor e num registo quase cinematográfico o início e a progressão da Guerra Civil espanhola, dando-nos a conhecer a origem do conflito, os motivos do lado republicano e da fação fascista, as principais batalhas pela conquista das cidades, os fuzilamentos e atrocidades cometidos por uns e outros, o cerco a Madrid pelos fascistas e a resistência nesta cidade pelos combatentes e habitantes da mesma, a participação das brigadas internacionais constituídas por jovens idealistas e mal preparados do lado republicano, o apoio organizado e eficaz dos fascistas alemães e italianos às forças de Franco, bem como a intervenção dos portugueses nesta guerra fratricida. E contrariamente a outros livros que li sobre este tema, João Pedro Marques foi quem descreveu de uma forma mais isenta este conflito, não poupando nenhuma das fações desta guerra que dividiu amigos, vizinhos e famílias, os quais se colocaram em lados opostos, pois referiu tanto as atrocidades cometidas por fascistas, como por comunistas, anarquistas e membros de partidos e sindicatos, apesar de os primeiros terem sido bem mais cruéis. Foi uma época de posições extremadas, onde, como algumas personagens referem, os instintos e as emoções mais básicas se sobrepuseram à razão e à moderação. Além disso, o escritor, a par com os acontecimentos históricos, soube criar personagens extraordinárias e complexas, com valores e objetivos de vida muito diferentes, e cujos ideais vacilavam perante a realidade crua dos factos com que eram confrontados: Custódio, o camponês beirão que veio para Lisboa com o objetivo de estudar e de ter uma vida melhor que a da sua família, mas que, por desentendimentos amorosos, se viu enredado na Guerra Civil espanhola, do lado dos fascistas; Lurdes, uma lisboeta que por sofrer de discriminação enquanto mulher e costureira pobre, abraça os ideais comunistas, e vai para Madrid ser condutora de ambulâncias e enfermeira do lado republicano; Carmen, uma madrilena rica, de direita, mas moderada, que, por a família ser fascista, sofre perseguições por parte dos radicais republicanos; e o Coronel russo, Vorobiov, enviado por Estaline para Espanha para auxiliar as forças republicanas que, após ter participado na revolução de 1917 na Rússia junto de Lenine, acreditando nos ideais comunistas, após os excessos do primeiro e depois de Estaline, com a execução de tantos camaradas seus, e de ver que os camponeses e operários soviéticos não melhoraram assim tanto as suas condições de vida, se torna num homem cético quanto ao regime comunista. Gostei também muito das reflexões das personagens acerca do indivíduo ser colocado numa posição de inferioridade face ao coletivo e às massas de acordo com os ideais comunistas, o que leva ao desrespeito dos direitos humanos.
Um historiador deve ser isento
Madalena Schedel
Li todos os romances de J.P. Marques de que muito gostei, bem como a sua obra-prima "os sons do silêncio". Agora comprei e li, boquiaberta de espanto, o seu último romance sobre a Guerra Civil de Espanha. Ou o senhor não sabe e, como historiador devia saber que não foi uma guerra entre republicanos "bonzinhos" e fascistas "medonhos". Devia saber que o levantamento militar se verificou devido aos abusos e assassínios que a Frente Nacional praticou logo que chegou ao poder. Depois, devia saber que, se os nacionalistas (só a Falange e as JONS de Ledesma Ramos eram fascistas), foram ajudados por Hitler e Mussolini, a República teve ao seu lado a URSS e as Brigadas Internacionais, orquestradas pelo Comintern. Houve iguais atrocidades de parte a parte. Veja-se Paracuellos de Jarama , cujo chefe foi Santiago Carrillo. Aconselho o senhor doutor a ler Hugh Thomas, Burnett Bolotten, ou, mais modernos, César Vidal e Stanley G. Payne. Além disso, faço notar que os crimes do lado republicano não foram todos praticados pelos anarquistas, fazendo parecer que o Governo os ignorava, o que não é verdade. Leia-se a esse respeito os diários de Azaña, o próprio presidente da República.
Um novo tema na obra deste autor
paula alves
Neste seu novo livro João Pedro Marques deixa para trás o século XIX e dá-nos uma magnífica descrição da vida portuguesa nos anos 30 do século XX. Partindo de uma atribulada história de amor, o autor transporta-nos também até uma Espanha assolada pela guerra civil em que os seus personagens vão tomar parte. O leitor tem a sensação de estar a viver aqueles tempos dilacerantes, de uma incrível violência mas onde conseguem subsistir sentimentos nobres como a coragem e o amor. O autor apresenta-nos uma versão imparcial dos dois lados em conflito, em que nenhum deles é detentor absoluto nem do bem, nem do mal. É, para além do mais, um livro que nos ajuda a compreender essa guerra terrível que se passou ao nosso lado mas que conhecemos mal.