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O Tempo Avança por Sílabas

de João Luís Barreto Guimarães

editor: Quetzal Editores, fevereiro de 2019
Ao completar trinta anos de vida literária, João Luís Barreto Guimarães regressa à edição com O Tempo Avança por Sílabas, antologia de cem poemas esco-lhidos pelo autor, a partir dos dez livros que publicou entre Há Violinos na Tribo, em 1989, e Nómada, em 2018. Conjugando fragmentos do quotidiano com a História e a memória, a sua poesia - irónica, biográfica, melancólica, musical - captura objetos e instantes do presente, na fronteira entre a poesia e a prosa, refletindo sobre o lugar da escrita (a casa, o café, a cidade, a viagem) e o tempo de hoje.

«“O tempo avança por sílabas”, bela maneira de caracterizar o poema como arte medida do tempo e da palavra, ou da palavra no tempo.»
Vasco Graça Moura

O Tempo Avança por Sílabas

de João Luís Barreto Guimarães

Propriedade Descrição
ISBN: 9789897225581
Editor: Quetzal Editores
Data de Lançamento: fevereiro de 2019
Idioma: Português
Dimensões: 128 x 199 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 160
Tipo de produto: Livro
Classificação temática: Livros em Português > Literatura > Poesia
EAN: 9789897225581
Idade Mínima Recomendada: Não aplicável
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Depois do modernismo

José Fernando Guimarães

O modernismo português centrou-se na revista Orpheu. E se Pessoa, o Pessoa ortónimo, é, por vezes, um poeta simbolista, Mário de Sá-Carneiro é, a par das Odes Marítima e Triunfal de Álvaro de Campos, o rasgar de um futurismo que Santa Rita-Pintor e Almada viveram - e de que a revista Portugal Futurista foi eco (Pessoa, com Pauis, abraça também o futurismo). É evidente que as poéticas posteriores, tirando, como Eduardo Lourenço lhe chamou, a "contra-revolução" da Presença (Régio, Casais Monteiro, Gaspar Simões, etc), ou os três momentos do neo-realismo (há, no primeiro momento, um poeta a reter: Carlos de Oliveira), ou as poéticas passadas (romantismo (Herculano, Garrett), decadentismo (Gomes Leal), simbolismo (Nobre, Pessanha), saudosismo (Pascoaes)) estabelecem linhas de encontro com a modernidade que Pessoa, via Campos, resume ao considerar o poema um animal, ou seja, o poema é alheio à subjectividade e é signo, metáfora, linguagem. O pós-modernismo, nascido entre os anos 1970 e 1980 (Franco Alexandre, Júdice, Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, Manuel António Pina (com Slim da Silva), Al Berto, Agostinho Baptista, Helder Moura Pereira, Luís Miguel Nava, etc) é o repescar da subjectividade, da discursividade, do quotidiano. Ora, é nessa linhagem que se insere a poesia de João Luís Barreto Guimarães, que dialoga com a de um Manuel Resende ou com alguma de Daniel Maia Pinto.

João Luís Barreto Guimarães

João Luís Barreto Guimarães nasceu no Porto em junho de 1967. Além de poeta e tradutor é médico, e publicou o seu primeiro livro em 1989. Claridade (2024) é o seu nono título na Quetzal, após a publicação da Poesia Reunida em 2011; Você está Aqui (2013); Mediterrâneo (2016, Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa e Willow Run Poetry Book Award, EUA); Nómada (2018, Prémio Livro de Poesia do Ano Bertrand e Prémio Literário Armando da Silva Carvalho); a antologia O Tempo Avança por Sílabas (2019, publicada na Croácia, Macedónia e Brasil); Movimento (2020, Grande Prémio de Literatura DST); Aberto Todos os Dias (2023) e Poesia Reunida (2023). A sua obra está publicada em Espanha, França, Chéquia, Itália, Polónia, Egito, Grécia, Sérvia, Finlândia, Croácia, Macedónia, Brasil e EUA. Recebeu o Prémio Pessoa em 2022.

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