O Tempo Avança por Sílabas
de João Luís Barreto Guimarães
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caracterizar o poema como arte medida do tempo
e da palavra, ou da palavra no tempo.»
Vasco Graça Moura
Propriedade | Descrição |
---|---|
ISBN: | 9789897225581 |
Editor: | Quetzal Editores |
Data de Lançamento: | fevereiro de 2019 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 128 x 199 x 14 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 160 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Poesia |
EAN: | 9789897225581 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
Depois do modernismo
José Fernando Guimarães
O modernismo português centrou-se na revista Orpheu. E se Pessoa, o Pessoa ortónimo, é, por vezes, um poeta simbolista, Mário de Sá-Carneiro é, a par das Odes Marítima e Triunfal de Álvaro de Campos, o rasgar de um futurismo que Santa Rita-Pintor e Almada viveram - e de que a revista Portugal Futurista foi eco (Pessoa, com Pauis, abraça também o futurismo). É evidente que as poéticas posteriores, tirando, como Eduardo Lourenço lhe chamou, a "contra-revolução" da Presença (Régio, Casais Monteiro, Gaspar Simões, etc), ou os três momentos do neo-realismo (há, no primeiro momento, um poeta a reter: Carlos de Oliveira), ou as poéticas passadas (romantismo (Herculano, Garrett), decadentismo (Gomes Leal), simbolismo (Nobre, Pessanha), saudosismo (Pascoaes)) estabelecem linhas de encontro com a modernidade que Pessoa, via Campos, resume ao considerar o poema um animal, ou seja, o poema é alheio à subjectividade e é signo, metáfora, linguagem. O pós-modernismo, nascido entre os anos 1970 e 1980 (Franco Alexandre, Júdice, Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, Manuel António Pina (com Slim da Silva), Al Berto, Agostinho Baptista, Helder Moura Pereira, Luís Miguel Nava, etc) é o repescar da subjectividade, da discursividade, do quotidiano. Ora, é nessa linhagem que se insere a poesia de João Luís Barreto Guimarães, que dialoga com a de um Manuel Resende ou com alguma de Daniel Maia Pinto.