O segredo da modelo perdida
SINOPSE
«Um incidente trivial trouxe-me recordações e fez-me viajar ao passado. Há alguns anos vi-me envolvido num assunto desagradável. Assassinaram uma modelo e culparam-me a mim. Agora tudo isso são águas passadas, mas um impulso levou-me a resolver, por fim, esse caso obscuro. Muita coisa mudou. A cidade, mais que tudo. Naquela época Barcelona era uma porcaria. Hoje é a cidade mais admirada. Quem havia de dizer! O presente nada tem que ver com o passado. Ou tem?»
Os manejos dos poderosos postos a nu para resolver o mistério são pretexto para revelar também a evolução de uma cidade, Barcelona, nas mãos de uma administração gananciosa.
Mestre da sátira e do absurdo, Eduardo Mendoza desenrola uma panóplia de personagens tão excêntricas como tragicómicas ao serviço de uma trama em que nada é o que aparenta.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
O ritmo alucinante da prosa e a intensa loquacidade das personagens (muitas das quais não estranharíamos ver num filme de Almodóvar) podem sugerir uma ligeireza que é só aparente. Por trás da farsa, está a realidade em todo o seu esplendor, em toda a sua miséria. E Mendoza não se coíbe de nos mostrar o estado do mundo.
José Mário Silva, Expresso (4 ****)
Em O Segredo da Modelo Perdida Mendoza, [Eduardo Mendoza] parece recorrer de maneira propositada a um registo de arcaísmo cómico que transforma o detective louco numa espécie de pícaro da antiga Espanha, um verdadeiro Lazarilho de Barcelona.
José Riço Direitinho, Público
Constantes: ritmo vertiginoso, nonsense, saltos no tempo (notórios entre a primeira e a segunda parte do livro) e uso sagaz da ironia: “Faz tonificação, jacúzi, massagem e raios UV. Mas não me parece que seja gay.” O leitor não terá dificuldade em relacionar as manobras da APALF, sociedade secreta, com as consequências da deriva independentista da Catalunha.
Eduardo Pitta, Sábado
Quem gosta de um policial segundo as normas oficiais do género está tramado com o escritor Eduardo Mendoza. O seu protagonista já vai no quinto livro e ainda não tem nome ou deixou de viver num manicómio. Ausência de referências que não impediram o último Júri do importante Prémio Cervantes de o escolher pela obra e um humor resistente.
João Céu e Silva, Diário de Notícias
Gosto de Mendoza porque me faz rir, me emociona e me faz pensar… Porque me obriga a ver a realidade de outra maneira. Porque não há nele qualquer resquício de presunção ou de solenidade.
Javier Cercas
Escritores como Mendoza podem fazer o leitor amar uma cidade e desejar sentir-se parte dela.
Reyes Monforte, La Razón
Um autor insubstituível que, qual generoso alquimista, transforma o seu prazer de narrador numa festa para o leitor.
Llàtzer Moix
Gosto de Mendoza porque nunca falha nos problemas essenciais do ofício: clareza, vivacidade, intencionalidade, humor e sentido comum literário.
Juan Marsé
Mendoza é quem melhor segue Cervantes no sentido paródico.
José María Pozuelo Yvancos, ABCD las Artes y Letras
Mendoza demonstra que a combinação de uma tonalidade cómica com uma seriedade total nos objetivos resulta eficaz.
The Times Literary Suplement
DETALHES
Propriedade | Descrição |
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ISBN: | 978-989-676-172-1 |
Editor: | Sextante Editora (chancela) |
Data de Lançamento: | janeiro de 2017 |
Idioma: | Português |
Dimensões: | 152 x 235 x 18 mm |
Encadernação: | Capa mole |
Páginas: | 280 |
Tipo de produto: | Livro |
Classificação temática: | Livros em Português > Literatura > Romance |
EAN: | 978989676172110 |
Idade Mínima Recomendada: | Não aplicável |
OPINIÃO DOS LEITORES
Sempre divertido. Sempre boa literatura.
G. Mira Godinho
Mendonza não falha. Um enredo sempre bem construído e uma trama cheia de diversão e surpresa.
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